O associativismo negro em Rio Claro: sujeitos, práticas e ideias na República

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29373/sas.v8i1.12585

Palavras-chave:

Associativismo, Clubes sociais, Rio Claro, Pós-abolição, Racismo.

Resumo

Os clubes sociais de Rio Claro são fundados em fins do século XIX e tem como última data de organização o ano de 1951. Portanto, o período histórico estrutural de formação destes clubes pode ser lido como um longo processo iniciado ainda no período escravista e que aponta na segunda metade do século XX para a existência, não necessariamente simultânea no tempo, de mais de uma dezena deles. A vivência associativa do espaço social apresenta-se como importante chave para pensarmos a transformação das relações sociais postas pós 1888. Assim, buscaremos neste breve artigo apresentar alguns dos clubes negros, membros e práticas para refletirmos as implicações das experiências destas associações para reposicionamento dos sujeitos e relações sociais no espaço social rioclarense.

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Biografia do Autor

Pedro de Castro Picelli, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas - SP, Programa de Pós-Graduação em Sociologia

Bacharel em Ciências Sociais com ênfase em sociologia pela Unicamp. Licenciado em Ciências Sociais. Atualmente é mestrando em Sociologia pela mesma instituição

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Publicado

01/07/2019

Como Citar

PICELLI, P. de C. O associativismo negro em Rio Claro: sujeitos, práticas e ideias na República. Revista Sem Aspas , Araraquara, v. 8, n. 1, p. 57–73, 2019. DOI: 10.29373/sas.v8i1.12585. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/semaspas/article/view/12585. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos