A construção do mote na terapia comunitária integrativa

Autores

  • Liliana Beccaro Marchetti Psicóloga Clinica e Hospitalar. Psicoterapeuta. HCFMUSP - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas - Projeto de Neuropsiquiatria da Epilepsia (PROJEPSI). Coordenadora, professora e intervisora. Polo Formador de Terapia Comunitária Integrativa TCendo.sp: ensino e desenvolvimento. São Paulo – SP

Palavras-chave:

Mote, Terapia de grupo, Terapia comunitária,

Resumo

A autora, coordenadora do TCendo.sp – ensino e desenvolvimento, polo formador de terapia comunitária integrativa na cidade de São Paulo desde 2002, em sua atividade de formadora se deparou com a dificuldade na utilização do mote pelos terapeutas comunitários, independentemente da sua experiência. Assim, criou uma metodologia para superar esta dificuldade, cujo resultado foi apresentado no Congresso Brasileiro e Internacional de Terapia Comunitária Integrativa (TCI) 2015, na cidade de Ouro Preto em Minas Gerais, Brasil. O mote pode ser entendido como uma frase ou palavra, metafórica ou não, formulada pelo terapeuta comunitário como uma pergunta, durante a fase de problematização da TCI, cujo objetivo é refletir a síntese da situação dramática vivida pelo protagonista na roda. É através do mote que ocorre a operacionalização da terapia comunitária. A sua formulação exige do terapeuta uma atitude analítica, que permita o pleno esclarecimento da situação-problema e a sua resolução. Para tanto, compreende algumas etapas: a busca de palavras chaves, sua checagem, a elaboração e sua apresentação ao grupo. A formulação do mote, por si só, tem um substancial impacto terapêutico, devendo ser utilizada deliberadamente para desencadear mudanças em todos os participantes da roda de TCI, inclusive o terapeuta.

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Publicado

20/12/2016

Como Citar

MARCHETTI, L. B. A construção do mote na terapia comunitária integrativa. Temas em Educação e Saúde , Araraquara, v. 11, 2016. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/view/9168. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos - Área da Educação

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