Terapia comunitária sistêmica e integrativa como instrumento de avaliação e diagnóstico da saúde de servidores da secretaria de educação de Uberaba-MG

Autores

  • Ralph Castro Nutricionista Especialista em Docência Universitária. Analista Governamental da Secretaria de Educação de Uberaba. Coordenador do Curso de Formação em Terapia Comunitária Uberaba, Araxá e Uberlândia. Formador em Terapia Comunitária – UFC - Universidade Federal do Ceará. Uberaba – MG – Brasil.
  • Cinara Aline Freitas Psicopedagoga e Analista de Gestão Educacional da Secretaria de Educação. Uberaba – MG – Brasil.
  • Eliete Pereira Rodrigues Bióloga Professora de Educação Básica da Secretaria de Educação. Uberaba – MG – Brasil.
  • Maurino Bertoldo Silva Teólogo, Psicólogo Clínico, Organizacional e do Trabalho, Terapeuta Comunitário. Psicólogo. IPREM - Instituto de Previdência. Governador Valadares – MG - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.26673/tes.v12i0.9814

Palavras-chave:

Saúde mental, Adoecimento docente, Terapia comunitária integrativa sistêmica,

Resumo

A categoria docente é exposta a ambientes conflituosos, alta exigência e estresse, repercutindo na saúde física, mental e no desempenho destes profissionais. Em levantamento realizado na Secretaria Municipal de Educação de Uberaba-MG (SEMED), os problemas de saúde mental e osteomusculares são responsáveis por quase metade de todos os afastamentos. Estes fatores guardam relação intrínseca ao sistema de trabalho, stress, sobrecarga e baixa qualidade de vida. Este estudo procura compreender as principais causas de sofrimento dos professores, segundo a voz, expressão e opinião dos mesmos. Foram realizadas dez sessões de Terapia Comunitária Sistêmica e Integrativa (TCSI) em dez escolas com a participação de 296 profissionais. Olhando para a rede de atendimento e suporte à saúde do professor é possível perceber que o acolhimento ofertado aos professores da rede municipal é eficiente no que diz respeito ao tratamento do indivíduo, porém deixa a desejar em relação ao acolhimento coletivo. Nesse sentido, surge a indagação “se o sujeito adoece socialmente por que tratá-lo individualmente?”. Os resultados apontam que a TCSI pode fazer parte de projetos mais amplos voltados à compreensão dos sofrimentos coletivos, à saúde do trabalhador e para futuramente contribuir na elaboração de políticas públicas de instituições de ensino.

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Publicado

01/06/2016

Como Citar

CASTRO, R.; FREITAS, C. A.; RODRIGUES, E. P.; SILVA, M. B. Terapia comunitária sistêmica e integrativa como instrumento de avaliação e diagnóstico da saúde de servidores da secretaria de educação de Uberaba-MG. Temas em Educação e Saúde , Araraquara, v. 12, 2016. DOI: 10.26673/tes.v12i0.9814. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/view/9814. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos - Área da Educação

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