Terapia comunitária sistêmica e integrativa como instrumento de avaliação e diagnóstico da saúde de servidores da secretaria de educação de Uberaba-MG
DOI:
https://doi.org/10.26673/tes.v12i0.9814Palavras-chave:
Saúde mental, Adoecimento docente, Terapia comunitária integrativa sistêmica,Resumo
A categoria docente é exposta a ambientes conflituosos, alta exigência e estresse, repercutindo na saúde física, mental e no desempenho destes profissionais. Em levantamento realizado na Secretaria Municipal de Educação de Uberaba-MG (SEMED), os problemas de saúde mental e osteomusculares são responsáveis por quase metade de todos os afastamentos. Estes fatores guardam relação intrínseca ao sistema de trabalho, stress, sobrecarga e baixa qualidade de vida. Este estudo procura compreender as principais causas de sofrimento dos professores, segundo a voz, expressão e opinião dos mesmos. Foram realizadas dez sessões de Terapia Comunitária Sistêmica e Integrativa (TCSI) em dez escolas com a participação de 296 profissionais. Olhando para a rede de atendimento e suporte à saúde do professor é possível perceber que o acolhimento ofertado aos professores da rede municipal é eficiente no que diz respeito ao tratamento do indivíduo, porém deixa a desejar em relação ao acolhimento coletivo. Nesse sentido, surge a indagação “se o sujeito adoece socialmente por que tratá-lo individualmente?”. Os resultados apontam que a TCSI pode fazer parte de projetos mais amplos voltados à compreensão dos sofrimentos coletivos, à saúde do trabalhador e para futuramente contribuir na elaboração de políticas públicas de instituições de ensino.Downloads
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