Plantando a Capoeira Angola
Sentipensamentos sobre Capoeira Angola, mulheridades e Amazônia
DOI:
https://doi.org/10.47284/cdc.v23i00.16794Palavras-chave:
Mulheridades, Capoeira Angola, Performance Negra, Sentipensamentos, EscrevivênciaResumo
Este ensaio pretende sentipensar o evento Plantando a Capoeira Angola, evidenciando o protagonismo de mulheres na capoeira. Partindo de uma confluência de narrativas pautadas em vivências aqui apresentadas, o texto busca articular as experiências que ocorreram no evento a referenciais teóricos de áreas diversas do conhecimento, que põem em diálogo conceitos como sentipensar e performance negra, os quais serão esmiuçados no decorrer do texto. Ao evidenciar como uma vivência entre mulheres capoeiristas pode propiciar reflexões e incentivo para que possamos anunciar um novo tempo, de uma capoeira que acolha a diversidade de corpos que a manifestam, este ensaio afirma participações de mulheridades na capoeira e a importância histórica delas nesse contexto. Tecendo conexões entre mulheridades matripotentes de motrizes africanas e ancestralidades amazônicas em Belém, a presente escrevivência anuncia a eficácia de grupos, rodas de conversas, encontros autogeridos por mulheres como espaços que favorecem a afirmação de identidades plurais no universo da capoeira.
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