Considerações sobre a violência pela ótica de Johan Galtung: alguns aspectos do terrorismo e o advento da intolerância

Autores

  • Rodrigo Augusto Duarte Amaral Bolsista CAPES. Mestrando em Relações Internacionais San Tiago Dantas (UNESP, UNICAMP, PUC-SP). Graduado em Relações Internacionais. PUC-SP. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo – SP – Brasil. 05014-901

Palavras-chave:

Violência cultural, Desproporcionalidade, Terrorismo,

Resumo

Baseado na compreensão do sociólogo norueguês Johan Galtung acerca dos conflitos sociais, este artigo busca abordar os conceitos de violência estrutural, direta e, sobretudo, a cultural, relacionando-os com uma reflexão de Michael Walzer sobre os limites das ações militares, colocando em pauta a questão da desproporcionalidade entre inimigos, sobretudo tendo em debate o terrorismo como forma de ação de combate nos conflitos contemporâneos. O raciocínio disposto indica que medidas de violência direta extrema por parte das comunidades políticas fracas (como as praticadas no terrorismo, por exemplo) seriam um reflexo da sua falta de recursos em comparação a potências militares tradicionais. A consequência dessas práticas de violência direta extrema é a disseminação de um sentimento de intolerância por parte da sociedade civil (por medo, incompreensão), que constrói os discursos de intolerância, evidenciando-se, portanto, a existência da violência cultural.

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Biografia do Autor

Rodrigo Augusto Duarte Amaral, Bolsista CAPES. Mestrando em Relações Internacionais San Tiago Dantas (UNESP, UNICAMP, PUC-SP). Graduado em Relações Internacionais. PUC-SP. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo – SP – Brasil. 05014-901

Mestrando do Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas (UNESP, Unicamp, PUC-SP). Graduado em Relações Internacionais pela PUC-SP. Especialista em Conflitos internacionais, Estudos de Segurança e Paz.

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Publicado

14/10/2015

Edição

Seção

Artigos