Manuscrito e tradução: espaços de criação

Autores

  • Sergio Romanelli UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras. Florianópolis – SC – Brasil.

Palavras-chave:

Estudo de processo, Tradução, Emily Dickinson, Dom Pedro II, Rina Sara Virgillito,

Resumo

O artigo associa a metodologia da crítica genética, interessada no estudo da criação artística, a dois documentos de processo relativos a traduções que foram desenvolvidos por mim ao longo de dez anos, respectivamente, em meus doutorado e pós-doutorado na Bélgica. No primeiro, reúne traduções do inglês para o italiano das poesias de Emily Dickinson por parte da poeta e tradutora italiana Rina Sara Virgillito; e, no segundo, engloba traduções de várias línguas clássicas e modernas para o português por parte do imperador do Brasil Dom Pedro II. O objetivo é estabelecer, dentro do paradigma do novo pensamento sistêmico, uma verdadeira transdisciplinaridade entre genética do texto e estudos da tradução, para que a primeira consiga auxiliar no estudo do processo criativo do tradutor, entendido como verdadeiro processo autoral, e a segunda acrescente ferramentas especulativas a uma metodologia transversal em busca de uma própria teoria. Finalmente, são considerados tanto o manuscrito quanto a atividade tradutória como espaços de criação, de efetiva novas significações de signos por sua natureza nunca estáveis.

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Seção

Tradução literária