El “postcolonial” como categoría de análisis sociológica de las literaturas palopianas: posibilidades y límites

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.29373/sas.v8i1.12694

Palabras clave:

Postcolonial, Sociología de la literatura, Mozambique, Lengua portuguesa.

Resumen

El objetivo de este artículo es cuestionar los límites y las posibilidades de las contribuciones teóricas "poscoloniales" al análisis sociológico de las literaturas producidas en portugués, con un enfoque especial en África. Muestra la delineación de la noción de "poscolonial" no solo en su alcance general, sino que se aplica principalmente al campo de la literatura, especialmente la literatura producida en portugués, señalando los límites y las posibilidades con respecto al uso de esta categoría para un análisis sociológico de Países africanos de habla portuguesa. En el campo de las posibilidades, hay una nueva forma de ver el mundo desde lugares aún considerados periféricos por el norte global. En relación con los límites, a través de la trayectoria de Innocence Mata, uno se pregunta si esa categoría no tenderá a reproducir aspectos proprios de la colonialidad mientras África continúa siendo analizada desde su proceso de colonización.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Marco Aurelio de Oliveira Leal, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife - PE. PPGS.

É graduado em Ciências Sociais – UFPE. Atualmente é Mestrando Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco PPGS-UFPE, onde desenvolve pesquisas sobre a distinção das classes sociais no Brasil contemporâneo em tempos de imprevisibilidade e crise política. Possui interesses nas áreas de Pensamento Social Brasileiro, Sociologia da Cultura, Sociologia do Consumo e Teoria Sociológica.
Contato: marco.leal.cs@gmail.com

Citas

APPIAH, Kwami Anthony, 1997. Na casa de meu pai: a África na filosofia da cultura. Rio de Janeiro: Contraponto.

BALESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. In: Revista Brasileira de Ciência Política, n.11, mai./ago. 2013.

BOKOLO, Elikia. 2017. História e historiografia africana. Revista de Teoria da História, v. 18, n. 2, p. 267-288. Entrevista concedida a Marcello Felisberto Morais de Assunção.

BORGES, Antonádia et al. 2015. Pós-Antropologia: as críticas de Archie Mafeje ao conceito de alteridade e sua proposta de uma ontologia combativa. In: Revista Sociedade e Estado, Brasília, v. 30, n. 2.

CASIMIRO, Isabel; CRUZ E SILVA, Teresa. Uma escola de conhecimento social: o CEA e as ciências sociais em Moçambique. Entrevista concedida à Eliane Veras e Remo Mutzenberg, Maputo, 2011. (Transcrição).

COSTA, Sérgio. "(Re)Encontrando-se nas redes? As ciências humanas e a nova geopolítica do conhecimento." In: ALMEIDA, Júlia, MIGLIEVICH-RIBEIRO, Adelia e GOMES, Heloisa Toller (Orgs). Crítica pós-colonial: panorama de leituras contemporâneas. 1ª ed. Rio de Janeiro: 7Letras, 2013.

HAMILTON, R. P. A literatura dos PALOP e a teoria pós-colonial. Via Atlântica, n. 3, 1999, p. 12-22.

LUGARINHO, Mário César. Entrevista com Inocência Mata. ContraCorrente: Revista de Estudos Literários e da Cultura, n. 7, 2015, p. 228-235.

KANDJIMBO, Luís, 2001. O Endógeno e o Universal na Literatura Angolana. Disponível em: http://www.nexus.ao/kandjimbo/SEMINARPAR.pdf.

KANDJIMBO, Luís. Para uma crítica dos estudos pós-coloniais (Contra os Cânone ocidental, outros cânones e globalética). In GARCÍA, F.; MATA, I. (Orgs.). Pós-colonial e pós-colonialismos: propriedades e apropriações de sentido. Rio de Janeiro: Dialogarts publicações 2016.

MATA, I. “Literatura” In SANSONE, L; FURTADO, C. A. Dicionário crítico das ciências sociais dos países de fala oficial portuguesa. Salvador Edufba / Publicações ABA, 2014.

MATA, I. A crítica literária africana e a teoria pós-colonial: um modismo ou uma exigência? In: A literatura africana e a crítica pós-colonial: reconversões. Luanda, Editoria Nzila, 2007.

MATA, I. Localizar o "Pós-Colonial". In GARCÍA, F.; MATA, I. (Orgs.). Pós-colonial e pós-colonialismos: propriedades e apropriações de sentido. Rio de Janeiro: Dialogarts publicações, 2016. p. 32-50.

MATA, Inocência, 2014. Estudos pós-coloniais: Desconstruindo genealogias eurocêntricas. Civitas, Porto Alegre v. 14, n. 1, p. 27-42.

MENDONÇA, Fátima. Em busca de uma identidade: literatura, nação e mestiçagem em Moçambique. Entrevista concedida à Eliane Veras, Lisboa, 2012. (Transcrição).

MENESES, Maria Paula. A configuração da colonialidade do saber: questionando o sentido da descolonização a partir de Moçambique. In GARCÍA, F.; MATA, I. (Orgs.). Pós-colonial e pós-colonialismos: propriedades e apropriações de sentido. Rio de Janeiro: Dialogarts publicações, 2016.

MIGNOLO, Walter. Desobediencia epistémica: retórica de la modernidad, lógica de la colonialidad y gramática de la descolonialidad. Buenos Aires: Edicionesdel Signo, 2010.

NEWITT, Malyn. História de Moçambique. Lisboa, Mem Martins, 2012.

NOA, Francisco. Surget et Ambula: literatura e (des)construção da nação. Estudos de Sociologia, (Recife), número 20, v. 2, jan./dez. 2014, p. 341-369. (Entrevista concedida a Eliane Veras e Remo Mutzenberg).

POLAR, Antônio Cornejo. O Condor Coa: literatura e Cultura na América Latina. Organização de Mario Valdés. Belo horizonte. Editora da UFMG, 2000.

SAMO, Graça. Desafios para o movimento de mulheres em Moçambique. Entrevista concedida a Remo Mutzenberg, Maputo, 2011. (Transcrição).

SOARES, E.V. Embora lidando com literatura, você está fazendo sociologia. Civitas, v. 14, n. 1, 2014a, p. 81-92.

Publicado

01/07/2019

Cómo citar

LEAL, M. A. de O. El “postcolonial” como categoría de análisis sociológica de las literaturas palopianas: posibilidades y límites. Revista Sem Aspas , Araraquara, v. 8, n. 1, p. 115–130, 2019. DOI: 10.29373/sas.v8i1.12694. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/semaspas/article/view/12694. Acesso em: 18 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos

Artículos más leídos del mismo autor/a