El desarrollo de las Ciencias Sociales y la modernización brasileña
DOI:
https://doi.org/10.29373/sas.v8i2.13358Palabras clave:
Modernizacion, Ciencias Sociales, Intelectuales, Institucionalización.Resumen
La intelectualidad experimenta una ruptura con los estándares de consagración vigentes en la Primera República. A partir de la toma del poder por Getúlio Vargas y la Revolución de 1930, comenzó un nuevo escenario político. Debido a la caída en el precio del café, el modelo de agroexportación estaba en proceso de descomposición, ya que no era posible mantener artificialmente el valor de este producto. A este factor se suman las restricciones causadas por la crisis financiera de 1929, que implicó una caída de la demanda externa y la aparición de nuevos competidores. En este contexto, los intelectuales están más fuertemente subordinados a la situación política que a los asuntos culturales. La función y el desempeño de los intelectuales, de esta manera, van más allá del campo estrictamente intelectual y entran en el de lo político. Así, el presente trabajo tiene como objetivo demostrar la relación entre la modernización brasileña y el desarrollo institucional e intelectual de las Ciencias Sociales en Brasil.Descargas
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