TDAH: um sintoma social

Autores

  • Giuliana Sorbara Doutoranda em Educação Escolar. Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Letras – Departamento de Ciências da Educação. Araraquara – SP – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.26673/tes.v10i0.9615

Palavras-chave:

TDAH, Medicalização, Sociedade midiática, Subjetivação,

Resumo

Ao longo da história médica a definição e a forma de se definir o diagnóstico do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) culminaram em uma medicalização excessiva e questionável de crianças participantes do cenário educacional. Essa medicalização da vida no ambiente escolar se realiza aliada a um processo histórico e social de normatização imposto pela biopolítica, e, consequentemente, um aumento de diagnósticos visando melhorar o desempenho do aluno. Christoph Türcke ao falar sobre os choques imagéticos auxilia na compreensão do TDAH. Para ele, o choque de imagens apresentadas pelos aparatos audiovisuais exerce uma fascinação estética que, ao fornecer sempre novas imagens, estabelece um espaço mental, em regime de atenção excessiva. Novos padrões de socialização, dessa forma, vão se sedimentando no que se pode denominar de uma mutação subjetiva ligada às imagens e, por conseguinte, medicalizada. Enfim, o TDAH encontra-se nesse espaço em que a criança que possui o déficit de atenção é a criança da cultura atual, denominada por cultura High-tech, em que os sintomas do TDAH são da sociedade contemporânea.

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Publicado

27/03/2017

Como Citar

SORBARA, G. TDAH: um sintoma social. Temas em Educação e Saúde , Araraquara, v. 10, 2017. DOI: 10.26673/tes.v10i0.9615. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/view/9615. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos - Área da Educação