Confluências e dissonâncias entre as teorias da democracia de Schumpeter e Dahl: análise das críticas e alguns de seus impactos
Palavras-chave:
Minimalismo, Poliarquia, Democracia, Eleitor, Governo representativo,Resumo
O artigo visa apontar os principais pontos de concordância e os atritos entre o minimalismo schumpeteriano e a poliarquia – expostos, respectivamente, em “Capitalismo, Socialismo e Democracia” e “Poliarquia: Participação e Oposição”. Para isso, é realizada uma recapitulação dessas obras, comparando-as e denotando os pressupostos elencados pelos célebres pensadores para o funcionamento do governo representativo, o papel do eleitor e dos partidos políticos, o grau de participação dos cidadãos e suas respectivas visões de democracia. Essa comparação é contrastada apontando os fundamentos de algumas das principais análises realizadas com críticas elaboradas sobre o procedimentalismo e a poliarquia. Por meio de tais perspectivas, é possível compreender os aspectos de uma política institucional reduzida à condução por um pequeno número de cidadãos, sem deixar de evidenciar as diferenças fundamentais entre o minimalismo e a poliarquia que, em pequena fricção, não deixam de estar interseccionadas.
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