Movimentos camponeses na América Latina e crítica da modernização dependente no campo: as fronteiras abertas do MST

Autores

  • Deni Ireneu Alfaro Rubbo Bolsista CNPq. Me s t rando em Sociologia. USP – Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Pós-Graduação em Sociologia. São Paulo – SP – Brasil.

Palavras-chave:

América Latina, Modernização dependente no campo, Articulações internacionais, MST,

Resumo

Na condição histórica de substrato necessário à estratégia mundial da acumulação capitalista, os assim chamados sistemas subnacionais periféricos – como o Brasil e a América Latina – notabilizaram-se por um processo histórico de modernização dependente no campo, o que sugere um forte apego às experiências políticas e econômicas atreladas à ideologia do progresso. O objetivo deste artigo é apresentar e problematizar, mesmo que de maneira preliminar, que os movimentos camponeses tem se mostrado um dos principais agentes de crítica da modernização do campo. A hipótese central é a de que o tema da internacionalização, especialmente no MST – manifestado concretamente na articulação com a CLOC e a Via Campesina – é o alicerce fundamental de um projeto político latino-americano que se liga a outros movimentos populares do campo. Tal projeto fundamenta uma compreensão das dimensões supranacionais da problemática agrária, incorporando, igualmente, outros tópicos – como a biodiversidade e o meio ambiente.

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