Interfaces entre religião e política no Brasil: refletindo sobre políticas públicas para o fortalecimento dos direitos humanos

Autores

  • Vitor Hugo Rinaldini Guidotti Bolsista CAPES. Mestrando em Sociologia. UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados. Pós-graduação em Sociologia. Dourados – MS – Brasil. 79825-070

Palavras-chave:

Políticas públicas, Direitos humanos, Sociologia da religião,

Resumo

A sociedade brasileira é composta por uma pluralidade de religiões manifestadas pelos mais variados espaços. Todavia, algumas das chamadas religiões universais historicamente mostram-se engajadas nos debates de interesse público por meio de seus representantes, incluindo líderes de organizações religiosas e representantes eleitos, que despontam suas concepções teológicas, incidindo muitas vezes no prevalecimento de visões antagônicas à alteridade no cenário político e setores públicos, em detrimento às reivindicações que enfocam a dignidade da pessoa humana, esta que é uma exigência social constitucionalmente garantida e almejada na visão dos Direitos Humanos. Baseada nessa conjuntura e através de uma ligeira discussão bibliográfica a partir de trabalhos das áreas da Sociologia da Religião e Políticas Públicas, o presente texto objetiva refletir em políticas de ações afirmativas voltadas para a promoção do direito à livre garantia de crença – ou descrença – religiosa sem que tal escolha seja tida como critério de exclusão, considerando as configurações sociais e religiosas do Brasil que apontam forte influência do cristianismo. Propõe-se ao final da discussão a educação e o espaço escolar para efetivação dessas políticas.

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Biografia do Autor

Vitor Hugo Rinaldini Guidotti, Bolsista CAPES. Mestrando em Sociologia. UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados. Pós-graduação em Sociologia. Dourados – MS – Brasil. 79825-070

Aluno regular do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal da Grande Dourados (PPGS/UFGD). Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

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Publicado

14/10/2015

Edição

Seção

Artigos