Indicators in water and sanitation systems and environmental racism
in search of other paths in Maceió
DOI:
https://doi.org/10.47284/cdc.v25i00.20067Keywords:
Public policies, Sanitation, Socio-environmental indicators, Environmental racism, Ecosystem balanceAbstract
The environmental problems perceived in Maceió – AL linked to water show how the urban occupation of the region and the relationship between humans and the environment occurred, following a Western hegemonic logic of domination over nature. Imagining other ways of relating to the environment based on other cosmoperceptions is one of the bases of this work, which aims to demonstrate how the social and racial inequalities observed in Brazil are linked to the way in which humans relate to nature and among themselves, including here the problem of the racialization of a portion of them. One hypothesis is that the technical water system is racist and that the control of water as a resource is one of the causes of ecosystem imbalances and social inequalities. Opening up to other cosmoperceptions of the world, the aim is to create counter-colonial, non-racist and ecosystemic indicators for the technical water and sanitation system.
Downloads
References
ACSELRAD, H. Vulnerabilidade social, conflitos ambientais e regulação urbana. O Social em Questão, v. 33, p. 57–67, 2015.
ACSELRAD, H.; MELLO, C. C. do A.; BEZERRA, G. das N. O que é justiça ambiental. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
ALMEIDA, S. L. de. Racismo estrutural. São Paulo: Jandaíra, 2021.
ANA. Atlas águas: segurança hídrica do abastecimento urbano. Brasília, DF: ANA, 2021.
BORJA, P. C. Política pública de saneamento básico: uma análise da recente experiência brasileira. Saúde Soc, v. 23, n. 2, p. 432-447, 2014.
BORJA, P. C.; MORAES, L. R. S. Política de Saneamento no Brasil. In: TEMAS Transversais: plano municipal de saneamento básico. Salvador: ReCESA/NURENE, 2008. v. 1. p. 29-39.
BRASIL. Lei nº 14.026, de 15 de julho de 2020. Atualiza o marco legal do saneamento básico e altera diversas leis. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 16 jul. 2020. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/l14026.htm. Acesso em: 28 nov. 2025.
BRASIL. Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto. Gov.br., 2019. Disponível em: https://www.gov.br/mdr/pt-br/assuntos/saneamento/snis/diagnosticos-anteriores-do-snis/agua-e-esgotos-1/2019. Acesso em: 4 nov. 2024.
BRASIL. Ministério das Cidades. Relatório de Avaliação Anual 2021. Brasília, DF: Plansab, 2023. Disponível em: https://www.gov.br/cidades/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/saneamento/plano-nacional-de-saneamento-basico-plansab/arquivos/relatriodeavaliaoanualdoplansab2021.pdf. Acesso em: 4 nov. 2024.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Regional. Panorama do Saneamento Básico no Brasil. Brasília, DF: [s. n.], 2022. Disponível em: https://www.gov.br/mdr/pt-br/assuntos/saneamento/snis/produtos-do-snis/panorama-do-saneamento-basico-do-brasil. Acesso em: 4 nov. 2024.
CARNEIRO, S. Dispositivo de racialidade: a construção do outro como não ser como fundamento do ser. São Paulo: Companhia das Letras, 2023.
COMPANHIA DE SANEAMENTO DE ALAGOAS (CASAL). História. 2024. Disponível em: https://www.casal.al.gov.br/historia/. Acesso em: 4 nov. 2024.
COSTA, C. Evolução urbana e social de Maceió no período Republicano. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio, 1939.
COSTALDELLO, A. C. As transformações do regime jurídico da propriedade privada: a influência no direito urbanístico. Revista da Faculdade de Direito UFPR, v. 45, p. 151-168, dez. 2006.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Editora 34, 1995.
DIAS, G. S. Qual o percentual de pessoas negras nos estados brasileiros? Guia Negro, 2024. Disponível em: https://guianegro.com.br/qual-o-percentual-de-pessoas-negras-nos-estados-brasileiros/. Acesso em: 4 nov. 2024.
DIEGUES, A. C. S. O mito moderno da natureza intocada. 6. ed. São Paulo: Hucitee; Nupaub; USP/CEC, 2008.
GADELHA, R. M. D’A. F. A Lei de Terras (1850) e a abolição da escravidão capitalismo e força de trabalho no brasil do século XIX. R. História, p. 153-162, 1989.
HELLER, L. Os direitos humanos à água e ao saneamento. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2022.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Síntese de Indicadores sociais uma análise das condições de vida da população brasileira. Brasília, DF: IBGE, 2024. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/media/com_mediaibge/arquivos/00519957d12982f96a3101bff0234ffe.pdf. Acesso em: 4 nov. 2024.
JESUS, V. de. Racializando o olhar (sociológico) sobre a saúde ambiental em saneamento da população negra: um continuum colonial chamado racismo ambiental. Saúde e Sociedade, v. 29, n. 2, 2020. DOI: 10.1590/S0104-12902020180519.
KASTRUP, V.; BARROS, R. B. de. Movimentos-funções do dispositivo na prática da cartografia. In: PISTAS do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2015. p. 76-91. v. 1.
LINDOSO, D. A razão quilombola: estudos em torno do conceito quilombola de nação etnográfica. Maceió: EdUFAL, 2011. v. 1.
LINDOSO, D. Interpretação da província: estudo da cultura alagoana. 2. ed. Maceió: EdUFAL, 2005.
MAIA, N. B. et al. Indicadores ambientais: conceitos e aplicações. Madri: Universidade Pontifica Comillas, 2001.
MARNOCO E SOUZA, J. F. História das instituições do direito romano, peninsular e português. 3. ed. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1910.
MATHIAS, M. Racismo Ambiental. Revista POLI, ano 9, n. 50. 2017.
MELO, P. A. G. de Um recorte lexical da toponímia da microrregião de Maceió: um cenário linguístico-cultural. ArReDia, v. 3, n. 5, p. 102-123, 2014.
MOURA, C. A encruzilhada dos orixás: problemas e dilemas do negro brasileiro. Maceió: EdUFAL, 2003.
OLIVEIRA, E. N. da C. Maceió: uma cidade setecentista e oitocentista. Jamaxi, v. 2, n. 2, 2018.
OLIVEIRA, J. L. A. P.; CREPALDI, M. A. A epistemologia do pensamento sistêmico e as contribuições de Humberto Maturana. Psicologia em Estudo, v. 22, n. 3, p. 325-334, set. 2017.
PORTELA, T. de B. Desespacializar o patrifamiliarcado: a ação necessária ante a crise climática. In: EGLER, T. T. C.; CARDOSO, R. L. (eds.). Cartografia da ação: o campo de Ana Clara Torres Ribeiro. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2022. p. 205-232.
ROSSETTO, E. A educação a luz do pensamento de Maturana. Revista Educação Especial, v. 21, n. 32, p. 237-246, 2008.
SANEAMENTO trágico: o abandono da Orla Lagunar de Maceió: documentário. Publicado pelo canal Zazo Mcz. [S. l.: s. n.], 2020. 1 vídeo (1h11min). Disponível em: https://youtu.be/tnwYZxCKdj8?si=OHItxdKhDBEzBic_. Acesso em: 4 nov. 2024.
SANTOS, A. B. dos. Somos da terra. Piseagrama, p. 44-51, 2018.
SANTOS, J. C. D. Agricultura familiar e ATER: o caso da hortifruticultura nas comunidades do Taquaril e da região do Pentaurea em Montes Claros-MG. 2023. 87 f. Dissertação (Mestrado em Sociedade, Ambiente e Território) – Universidade Federal de Minas Gerais, Montes Claros, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/items/7bc9ca1a-45c9-4199-83a5-7ebb5b829106/full. Acesso em: 1 nov. 2024.
SANTOS, M. M. Sintropia comunicativa: a eco-semiose em agro-ecossistemas sintrópicos e autopoiéticos. Ecolinguística: Revista Brasileira de Ecologia e Linguagem, v. 8, n. 1, p. 77-90, 2022.
SANTOS, M. O espaço do cidadão. 7. ed. São Paulo: EdUSP, 2007.
SIDOU, J. M. Othon: Dicionário jurídico. 4. ed. Rio de Janeiro: Florence Universitária.
SIQUEIRA, H. C. H. et al. Inter-relações da teoria ambientalista de Florence Nightingale e a teoria ecossistêmica. Escola Ana Nery, v. 27, p. 1-7, 2023.
SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES EM SANEAMENTO BÁSICO (SNIS). Mapa de Indicadores de Esgoto. 2022. Disponível em: https://app-hmg.cidades.gov.br/indicadores-sinisa/web/agua_esgoto/mapa-esgoto. Acesso em: 4 nov. 2024.
TIBIRIÇÁ, L. C. Dicionário de topônimos brasileiros de origem tupi: significado dos nomes geográficos de origem tupi. [S. l.]: Traço, 1985.
TICIANELI, E. História da implantação do abastecimento de água potável em Maceió: parte I. História de Alagoas, 2021a. Disponível em: https://www.historiadealagoas.com.br/historia-da-implantacao-do-abastecimento-de-agua-potavel-em-maceio.html. Acesso em: 4 nov. 2024.
TICIANELI, E. História da implantação do abastecimento de água potável em Maceió: parte II. História de Alagoas, 2021b. Disponível em: https://www.historiadealagoas.com.br/historia-da-implantacao-do-abastecimento-de-agua-potavel-em-maceio-ii.html. Acesso em: 4 nov. 2024.
TICIANELI, E. História da implantação do abastecimento de água potável em Maceió: parte III. História de Alagoas, 2021c. Disponível em: https://www.historiadealagoas.com.br/historia-da-implantacao-do-abastecimento-de-agua-potavel-em-maceio-iii.html. Acesso em: 4 nov. 2024.
TRONI, C. Y. N.; MONTENEGRO, M. H. Regionalização do saneamento no estado de Alagoas: um olhar sob a perspectiva dos direitos humanos à água e ao saneamento. In: OLHARES sobre a realização dos direitos humanos à água e ao saneamento. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2021. p. 145-154.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Cadernos de Campo: Revista de Ciências Sociais

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.




