Sobre una cierta noción de punto de vista

El impacto del pensamiento de Deleuze & Guattari en la etnología amerindia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.47284/cdc.v23i00.17560

Palabras clave:

Etnología indígena, Perspectivismo amerindio, Filosofía de la diferencia

Resumen

El artículo busca sistematizar algunos de los vínculos entre la investigación etnológica en las tierras bajas sudamericanas y la filosofía de Deleuze & Guattari, señalando los principales conceptos y las formas en que han sido utilizados para justificar estas conexiones. Sobre todo, intenta responder a las siguientes preguntas: ¿por qué y cómo la filosofía de la diferencia ha servido a ciertos etnólogos de las tierras bajas sudamericanas para pensar las cosmovisiones de los pueblos que investigan? ¿Cómo podemos mapear el uso de esta herramienta, la filosofía de la diferencia? ¿Qué ha propuesto la etnología en términos de producción (y traducción) de conceptos a partir del pensamiento de Deleuze & Guattari? Durante este recorrido, el encuentro entre la etnología indígena y la filosofía de la diferencia se dividió en tres momentos principales. El primero en el trabajo de Eduardo Viveiros de Castro, el segundo con el trabajo de Tania Stolze Lima, y el tercero, más reciente, en el que los investigadores vuelven a buscar recursos conceptuales directamente en la filosofía de la diferencia a partir del perspectivismo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Vicente Cretton Pereira, Universidade Federal de Viçosa

Docente de magistério superior na Universidade Federal de Viçosa. Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2006), e Mestrado em Ciências Sociais pelo PPCIS (Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais) do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2010), e doutorado em Antropologia pelo PPGA (Programa de Pós Graduação em Antropologia) da Universidade Federal Fluminense (2014). De 2010 até final de 2011 atuou como professor, por indicação da comunidade mbya guarani de Camboinhas (Niterói-RJ), na escola Amba Porã, núcleo avançado da Escola Municipal Portugal Neves.

Citas

ADORNO, S. Perturbações: Foucault e as Ciências Sociais. Sociologia e Antropologia, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, p. 33-61, 2017.

BONILLA, O. O bom patrão e o inimigo voraz; predação e comércio na cosmologia paumari. Mana: Estudos em Antropologia Social, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 41-66, 2005.

COHN, C. Os Mebengokré e seus Outros do ponto de vista das mulheres. In: LIMA, E. C.; CÒRDOBA, L. (org.). Os Outros dos Outros: relações de alteridade na etnologia sul-americana. Curitiba: Ed. UFPR, 2011. p. 57-69.

CORMIER, L. A. Animism, Cannibalism and pet-keeping among the Guajá of the eastern Amazonia. Tipití: Journal of the Society for the Anthropology of Lowland South America, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 81-98, 2003.

COSTA, L. The owners of kinship: asymmetrical relations in indigenous Amazonia. Chicago: Hau Books, 2017.

CUNHA, C. F. C. Conexões entre Gilles Deleuze, a etnologia e as sociedades quilombolas do Vale do Ribeira. 2016. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de São Paulo, 2016.

DESCOLA, P. Além de natureza e cultura. Tessituras, Pelotas, v. 3, n. 1, p. 7-33, 2015.

FAUSTO, C. Inimigos fiéis: história guerra e xamanismo na Amazônia. São Paulo, EDUSP, 2014[2001].

FAUSTO, C. Donos demais: maestria e domínio na Amazônia. Mana: Estudos de Antropologia Social, [S. l.], v. 14, n. 2, p. 329-366, 2008.

GONÇALVES, M. A. O mundo inacabado: ação e criação em uma cosmologia amazônica. Etnografia Pirahã. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2001.

FERNANDES, F. A função social da guerra na sociedade Tupinambá. São Paulo, Globo. 2006[1952]

HOLBRAAD, M.; WILLERSLEV, R. (org.). Inner Asia, [S. l.], v. 9, n. 2, 2007.

INGOLD, T. Anthropology and philosophy or the problem of ontological symmetry. La clé des langues, Lyon, 2014. Disponível em: http://cle.ens-lyon.fr/anglais/litterature/entretiens-et-textes-inedits/anthropology-and-philosophy-or-the-problem-of-ontological-symmetry]. Acesso em: 26 nov. 2018.

LAGROU, E. A fluidez da forma: arte, alteridade e agência em uma sociedade amazônica (Kaxinawa, Acre). Rio de Janeiro: Topbooks Editora, 2007.

LIMA, T. S. O dois e o seu múltiplo: reflexões sobre o perspectivismo em uma cosmologia tupi. Mana: Estudos de Antropologia Social, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 21-47, 1996.

LIMA, T. S. Para uma teoria etnográfica da distinção natureza e cultura na cosmologia juruna. Revista Brasileira de Ciências Sociais, [S. l.], v. 14, n. 40, p. 43-52, 1999.

LIMA, T. S. Um peixe olhou para mim: o povo Yudjá e a perspectiva. São Paulo, Editora UNESP, ISA; Rio de Janeiro: NuTI, 2005.

LIMA, T. S. Por uma cartografia do poder e da diferença nas cosmopolíticas ameríndias. Revista de Antropologia, [S. l.], v. 54, n. 2, p. 601-646, 2011.

MACEDO, V. M. De encontros nos corpos guarani. Ilha Revista de Antropologia, [S. l.], v. 15, n. 12, p. 181-210, 2013.

PEREIRA, V. C. Nosso pai, nosso dono: relações de maestria entre os Mbya Guarani. Mana: Estudos de Antropologia Social, [S. l.], v. 22, n. 3, p. 737-764, 2016.

PEREIRA, V. C. O lugar do tabaco: cachimbo e xamanismo mbya guarani. Revista de Antropologia, [S. l.], v. 62, n. 2, p. 323-349, 2019.

PISSOLATO, E. A duração da pessoa: mobilidade e parentesco e xamanismo mbya (guarani). Rio de Janeiro: NuTI, 2007.

RAMOS, A. The politics of perspectivism. Annual Review of Anthropology, [S. l.], v. 41, p. 481-94, 2012.

RODGERS, D. A soma anômala: a questão do suplemento no xamanismo e menstruação ikpeng. Mana: Estudos de Antropologia Social, [S. l.], v. 8, n. 2, p. 91-125, 2002.

ROMERO, L. La noción de persona y el concepto de ixtlamatki em la visión del mundo de los Nahuas de la Sierra Negra de Puebla. Revista Pueblos y Fronteras Digital, [S. l.], v. 2, n. 4, 2007. Disponível em: http://www.pueblosyfronteras.unam.mx/index.php/index.php/pyf/article/view/221. Acesso em: 13 nov. 2019.

SÁEZ, O. C. Do perspectivismo ameríndio ao índio real. Campos, [S. l.], v. 13, n. 2, p. 7-32, 2012.

VILAÇA, A. Comendo como gente: formas do canibalismo wari’. Rio de Janeiro: ANPOCS, 1992.

VILAÇA, A. Fazendo corpos: reflexões sobre morte e canibalismo entre os Wari’ à luz do perspectivismo. Revista de Antropologia, [S. l.], v. 41, n. 1, p. 9-67, 1998.

VILAÇA, A. O que significa tornar-se outro? Xamanismo e contato interétnico na Amazônia. Revista Brasileira de Ciências Sociais, [S. l.], v. 15, n. 44, p. 56-72, 2000.

VILAÇA, A. Chronically unstable bodies: reflections on amazonian corporalities. Royal Anthropological Institute, [S. l.], v. 11, p. 445-464, 2005.

VIVEIROS DE CASTRO, E. Araweté: os deuses canibais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1986.

VIVEIROS DE CASTRO, E. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Mana: Estudos de Antropologia Social, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 115-144, 1996.

VIVEIROS DE CASTRO, E. O nativo relativo. Mana: Estudos de Antropologia Social, v. 8, n. 1, p. 113-148, 2002.

VIVEIROS DE CASTRO, E. Filiação intensiva e aliança demoníaca. Novos Estudos, v. 77, p. 91-126, 2007.

VIVEIROS DE CASTRO, E. A inconstância da alma selvagem – e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac & Naify. 2011[2002].

VIVEIROS DE CASTRO, E. Metafísicas canibais: elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: Cosac&Naify. 2015.

VIVEIROS DE CASTRO, E.; CARNEIRO DA CUNHA, M. Vingança e temporalidade: os Tupinamba. Journal de la Société des Américanistes, [S. l.], v. 71, p. 191-208, 1985.

VIVEIROS DE CASTRO, E.; SZTUTMAN, R. (org.). Encontros. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2008.

WILLERSLEV, R. Soul hunters: hunting, animism and personhood among siberian Yukaghirs. Los Angeles: University of California Press, 2007.

Publicado

22/12/2023