Political ridiculous: an analysis about an aesthetic-political mutation
DOI:
https://doi.org/10.47284/2359-2419.2020.28.97129Keywords:
Ridiculous, Aesthetics, Politics, Tragedy, Political culture,Abstract
The expression Political Ridicule designates a mutation in political culture on a global scale. This article hypothesizes that this mutation is establishing at an aesthetic level fundamental to politics. The tragic was the basis of politics and comic replaced it. Another hypothesis to be analyzed is that the passage to fascism today has occurred through the methodological use of “political ridiculesness” transformed into capital, especially in electoral processes marked by populism. The article proposes, therefore, to introduce the concept of ridicule through an analysis of laughable as a psycho-political form of control and social catharsis.Downloads
References
ADORNO, T. W. Teoria Estética. Lisboa: Edições 70, [19-].
ADORNO, T. W.; HORKHEIMER, M. Aspekte des neuen Rechts radikalismus. Berlim: Suhrkamp, 2019.
ADORNO, T. W.; HORKHEIMER, M. Dialektik der Aufklärung. Frankfurt am Main: Fischer, 1988.
ADORNO, T. W.; HORKHEIMER, M. Dialética do Esclarecimento. Trad. Guido Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1984.
ADORNO, T. W.; HORKHEIMER, M. Ideologia. In: ADORNO, T. W.;
HORKHEIMER, M. Temas básicos da Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1973.
AGAMBEN, G. Scienza senza nome. Aby Warburg e la Scienza senza nome, Florença, n. 199-200, p.58, 1984.
ALBERTI, S. A perversão, o desejo e a pulsão. Revista Mal Estar Subjetividade, Fortaleza, v.5, n.2, p.341-360, set. 2005. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482005000200008&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 02 abr. 2020.
ARISTOTLE. Poetics. [S.l.: s.n, 19-]. Translator S. H. Butcher. Disponível em:http://www.gutenberg.org/files/1974/1974-h/1974-h.htm. Acesso em: 02 abr. 2020.
BAKHTIN, M. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 2010.
BARBOZA, J. Modo de conhecimento estético e mundo em Schopenhauer. Trans/Form/Ação, Marília, v.29, n.2, p.33-42, 2006 . Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31732006000200004&lng=pt&tlng=pt. Acesso: 18 Abr. 2020.
BAUMGARTEN, A. G. Estética: a lógica da arte e do poema. Trad. Mirian Sutter Medeiros. Petrópolis: Vozes, 1993.
BARASCH, F. The Grotesque: a study of meanings. Paris: Mouton, 1971.
BERGSON, H. Le Rire: essai sur la signification du comique. Paris: Alcan, 1924. Disponível em: http://classiques.uqac.ca/classiques/bergson_henri/le_rire/le_rire.
html. Acesso em: 03 set. 2020.
BORDIEU, P. La Distinction: critique sociale du jugement. Paris: De Minuit, 1979.
BOURDIEU, P. Champ du pouvoir, champ intellectuel et habitus de classe. Scolies, [s.l.], n.1, p.7-26, 1971.
BOURDIEU, P. Le champ littéraire. Actes de la recherche en sciences sociales, Paris, n.89, p.3-46, sept. 1991.
CASARA, R. R R. Sociedade sem Lei: pós-democracia, personalidade autoritária, idiotização e barbárie. Rio de Janeiro: Civilização Brasileria, 2018.
CHEVROLET, T. Aristóteles posto à prova de Platão ou o caso mimesis. AISTHE, Rio de Janeiro, v.2, n.2, p.36-55, 2008.
CUSICANQUI, S. R. Ch’ixinakax utxiwa: una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores. Buenos Aires: Tinta Limón, 2010.
D’ANGELI, C.; PADUANO, G. Lo cómico. Madri: La Balsa de la Medusa, 2001. (Coleção Léxico Estético).
DAMIÃO, C. Sentido, sentimento e natureza: pressupostos para a construção do gosto na estética pré-moderna. In: FREITAS, V. et al (org.). Gosto, interpretação e crítica. Belo Horizonte: Relicário, 2014. p.37-52.
DELEUZE, G. Logik du Sens. Paris: De Minuit, 1969.
DENNIS, D. B. The most German of all German operas: die Meistersinger
through the Lens of the Third Reich. [S.l.]: Loyola eCommons, 2003. (History: Faculty Publications and Other Works). Disponível em: https://ecommons.luc.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1027&context=history_facpubs. Acesso em: 03 set. 2020.
FEDERICI, S. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante, [2019]. Disponível em: http://coletivosycorax.org/wp-content/
uploads/2019/09/CALIBA_E_A_BRUXA_WEB-1.pdf. Acesso em: 03 set. 2020.
FISHER, M. Capitalist realism. [S.l.]: Zero Books, 2009.
FOUCAULT, M. La vérité et les formes juridiques. In: FOUCAULT, M. Dits et Écrits I. Paris: Gallimard, 2011. p.XX-XX.
FOUCAULT, M. Les Anormaux: cours au Collège de France, 1974-1975. Seuil : Gallimard, 1999.
FOUCAULT, M. Surveiller et punir: Naissance de la prison. Paris: Gallimard, 1993.
FREUD, S. Das Unheimliche. Europäischer Literaturvlg. [S.l.: s.n.], 2012.
FREUD, S. Os Chistes e sua relação com o inconsciente. Trad. Margarida Salomão. Rio de Janeiro: Imago, 1996
GEBAUER, G.; WULF, C. Mimesis, culture, art, society. Traslated by D. Reneau. Berkeley: University of California Press, 1995.
GRÜNER, E. Iconografías malditas, imágenes desencantadas: hacia una Política “warburguiana” en la Antropología del Arte. [S.l.: s.n.], 2017. Disponível em: https://www.academia.edu/29589488/De_iconos_y_contorsiones.docx. Acesso em: 03 set. 2020.
GRÜNER, E. O Estado: paixão de multidões: Espinosa versus Hobbes, entre Hamlet e Édipo. São Paulo: USP: CLACSO, 2006. Disponível em: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/secret/filopolmpt/07_gruner.pdf. Acesso em: 03 set. 2020.
GRÜNER, E. La tragedia, o el fundamento perdido de lo politico. Buenos Aires: CLACSO, 2002.
HAMMERMEISTER, K. The German Aesthetic Tradition. Cambridge: Cambridge Univesity Press, 2002.
HEGEL, G. W. F. Vorlesungen über die Aesthetik. Ed. Heinrich Gustav Hotho; ed. digital von Jochen A. Bär. Berlin: [s.n.], 2016. v.1.
JARRY, A. Ubu Roi. Paris: Édition du Mercure de France, 1896. Dispponível em : http://alfredjarry.fr/oeuvresnumerisees/PDFJarry/Jarry_BM_Laval_90644.pdf
KANT, E. Kritik des Urteilskraft. [S.l.: s.n., 2010]. Disponível em: https://www.univie.ac.at/immanuel_kant_kritik_der_urteilskraft/#48. Acesso em: 05 jan. 2020.
KIERKEGAARD, S. Estudios esteticos II: de la tragédia y otros ensayos. Madrid: Ediciones Guadarrama, 1969.
KIERKEGAARD, S. O conceito de ironia constantemente referido a Sócrates. Tradução Álvaro Luiz Montenegro Valls. Bragança Paulista: Universitária São Francisco, 2005.
KYNDRUP, M. Aesthetics and judgment – “Why Kant got it right”. The Nordic Journal of Aesthetics, n.54, p.75-85, 2017. Disponível em: https://pure.au.dk/portal/files/171887412/document.pdf. Acesso em: 10 abr. 2020.
KLEIN, N. The chock doctrine: the rise of disaster Capitalism. Londres: Pequin, 2008.
KOJEVE, A. Introduction à la lecture de Hegel. Paris: Gallimard, 1947. p.434. Nota 1.
LACLAU, E. Emancipação e diferença. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2011.
LACLAU, E. Nuevas reflexiones sobre revolucion. Buenos Aires: Nuestro Tiempo, 1993.
LAJOSI, K. Wagner and the (Re)mediation of art: Gesamtkunstwerk and NineteenthCentury Theories of Media. Frame, [s.l.], v.23, n.2, p.42-60, nov. 2010. Disponível em: http://www.tijdschriftframe.nl/wp-content/uploads/2014/11/03.-KrisztinaLajosi-Wagner-and-the-Re-mediation-of-Art-Gesamtkunstwek-and-NineteenCentury-Theories-of-Media-main.pdf. Acesso em: 03 set. 2020.
LEBRUN, J.-P. La perversion ordinaire: viver emsemble sans autrui. Paros: DeNöel, 2007.
LESZL, W. G. Plato’s attitude to poetry and the fine arts, and the origins of aesthetics. Etudes Platoniciennes, Paris, v.3, p.245-336, 2006. Disponível em: https://journals. openedition.org/etudesplatoniciennes/997. Acesso em: 03 set. 2020.
MARCUSE, H. The aesthetical Dimension: toward a critique of marxist aesthetics. Boston: Beacon Press, 1977.
MARX, K. O 18 de Brumário de Luís Bonaparte. Trad. Nélio Machado. São Paulo: Boitempo, 2011.
MICHAUD, P.-A. Georges Didi-Huberman, Aby Warburg: Aby Warburg et
l’image en mouvement. Paris: Mácula, 2012.
MOUFFE, C. Agonistics: thinking the world Politically. London: New York: Verso, 2013.
NIETZSCHE, F. O nascimento da tragédia, ou Helenismo e pessimismo.
Tradução, notas e posfácio J. Guinsburg. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
PINHEIRO-MACHADO, R.; SCALCO, L. M. From hope to hate: the rise
of conservative subjectivity in Brazil. HAU: Journal of Ethnographic Theory, Chicago, v.10, n.1, 2020. Disponível em: https://www.journals.uchicago.edu/doi/10.1086/708627. Acesso em: 03 set. 2020.
PINHEIRO-MACHADO, R. Amanhã vai ser maior. São Paulo: Planeta, 2019.
PLATÃO. Le banquet: Œuvres complètes. Paris: Les Belles Lettres, 2002. t.4.
RANCIÈRE, J. La Meséntente: Politique et Philosophie. Paris : Galilée, 1995.
RANCIÈRE, J. La partage du sensible. Paris: Fabrique, 2000.
ROELOFS, M. The cultural promise of the Aesthetic. New York: Bloomsbury, 2014. kindle Version.
RYAN, B. Kierkegaard’s indirect Politics: interludes with Lukács, Schmitt,
Benjamin and Adorno. New York; Amsterdam: Editions Rodopi B. V., 2014.
SANTOS, L. R. dos. A concepção Kantiana da experiência estética: novidades, tensões e equilíbrios. Trans/Form/Ação, Marília, v.33, n.2, p.35-75, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 18 abr. 2020.
SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação. Trad., apresentação, notas e índices Jair Barboza. São Paulo: UNESP, 2005. t.1.
SHAKESPEARE. Hamlet. [S.l.: s.n., 19-]. Disponível em: http://shakespeare.mit.edu/hamlet/full.html Acesso em: 01 maio 2020.
SOLANO, E. La bolsonarización de Brasil. Madrid: Instituto Universitario de Investigación en Estudios Latinoamericanos, Universidad de Alcalá, abr. 2019. (Documentos de Trabajo IELAT, n.121).
TIBURI, M. Ridículo político: uma investigação sobre o risível, a manipulação da imagem e o esteticamente correto. Rio de Janeiro: Record, 2017.
TIBURI, M. Diadorim: biopolítica e gênero na metafísica do Sertão. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v.21, n.1, p.191-207, maio 2013a.
TIBURI, M. Gradiva Espectral. Sapere Aude, Belo Horizonte, v.3, n.6, p.421-454. 2013b. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/
view/4662. Acesso em: 20 abr. 2020.
TIBURI, M. Diadorim: biopolítica e gênero na metafísica do Sertão. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v.21, n.1, p.191-207, maio 2013c. Disponível em: https:// periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2013000100010. Acesso em: 01 maio 2020.
TIBURI, M. Ofélia morta – do discurso à imagem. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v.18, n.2, p.301, jan. 2010.
TIBURI, M.; DIAS, A. Sociedade fissurada: para pensar as drogas e a banalidade do vício. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2012.
TÜRCKE, C. Erregte Gesellschaft: Philosophie der Sensation. Munchen: C.H. Beck. 2002.
TÜRCKE, C. Sociedade excitada: filosofia da sensação. Campinas: Ed. da Unicamp, 2010.
VELOSO, C. W. Pourquoi la “Poétique” d’Aristote ? Diagogè. M. Rashed
(préface). Paris: Vrin, 2018. (Histoire des doctrines de l’Antiquité classique, 50).
WARBURG, A. Histórias de fantasmas para gente grande: escritos, esboços e conferências. Org. Leopoldo Wizbort; Trad. Lenin Bárbara. São Paulo: Cia. das Letras, 2017.
WARBURG, A. Le rituel du serpente : art & anthropologie. Paris: Ed. Macula, 2003.




