A Escola de Salamanca e sua teoria quantitativa da moeda

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47284/2359-2419.2021.31.263292

Palavras-chave:

escola de Salamanca, teoria quantitativa da moeda

Resumo

A presente pesquisa buscou mostrar que existiu uma tradição intelectual, a Escola de Salamanca, que, inserida num contexto histórico de consolidação dos Estados Nacionais Modernos e de grande desenvolvimento comercial mundial, produziu um número significativo de obras voltadas para explicação das atividades comerciais e financeiras. Contemporâneos às políticas econômicas mercantilistas, os autores salmantinos, dentre outras contribuições, se destacaram pelo desenvolvimento da teoria quantitativa da moeda que, na prática, significou uma compreensão monetária antagônica ao bulionismo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Suelem Halim Nardo de Carvalho, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá – PR - Brasil.

Professora Assistente da Universidade Estadual de Maringá (DHI). Atualmente ministra as disciplinas de História Moderna e História Contemporânea. Mestre em História (Área de concentração: Política, movimentos populacionais e sociais) pelo Programa de Pós-graduação em História da Universidade Estadual de Maringá (2009). Pós-graduada em História Econômica (Área de concentração: História e Contemporaneidade) pela Universidade Estadual de Maringá (2008). Graduada em História pela Universidade Estadual de Maringá (2006).

Karla Maria da Silva, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá – PR - Brasil.

Graduada em História pela Universidade Estadual de Maringá (2002) e Mestre em História e Política pela Universidade Estadual Paulista/Assis (2007). Doutora em História e Sociedade, linha História e Política, também pela UNESP/Assis (2011). Foi bolsista CNPQ e Capes durante os cursos de mestrado e doutorado, respectivamente. Tem experiência docente na área de História no Ensino Fundamental e Médio. É Professora Adjunta na Universidade Estadual de Maringá (UEM), onde ministra disciplinas de História do Brasil Colonial e Imperial, e Estágio Curricular Supervisionado, e ainda desenvolve projetos de pesquisa. Seus estudos têm ênfase em História do Brasil - tema de suas publicações.

Referências

ARCE, G. Del mercantilismo a los clásicos: una introducción a las ideas económicas. Montevideo: Universidad de la República, 2013.

AZPILCUETA, M. de. Comentario resolutorio de cambios. Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas, 1965.

BARRIENTOS, J. G. Repertorio de moral económica (1526-1670): La Escuela de Salamanca y su proyección. Pamplona: Eunsa, 2011. (Coleccion de Pensamiento Medieval y Renascentista, n. 124).

BELDA PLANS, J. Hacia una noción crítica de la “Escola da Salamanca”. Scripta Theologica, Pamplona, n. 31, p. 367-411, 1999.

BERMEJO, I. J. ¿Escuela de Salamanca y Pensamiento hispánico?: Ante una propuesta. Salmanticensis, Salamanca: v.59, p. 83-114, 2012.

CHAFUEN, A. Economía y ética, Raíces cristianas de La economía de libre mercado. Madrid: Rialp, 1986.

CULLETON, A. O que é a escolástica e a Escola de Salamanca. Revista do Instituto Humanitas Unisinos, São Leopoldo, ano X, n. 342, 2010.

DEYON, P. O mercantilismo. São Paulo: Perspectiva, 1985.

DOBB, M. A evolução do capitalismo. São Paulo: Abril Cultural, 1983.

GÓMEZ CAMACHO, F. Origen y desarrollo de la ciencia económica: Del precio justo al precio de equilibrio. Cuadernos de Economía, Madrid, v.13, p. 477-489, 1985.

GREGG, S. For god and profit: how banking and finance can serve the common good. New York: The Crossroad Publishing Company, 2016.

GRICE-HUTCHINSON, M. El concepto de la Escuela de Salamanca: sus orígenes y su desarrollo. Revista de Historia Económica, año VII, n. 2, supl., p. 21-26, Primavera-Verano 1989.

GRICE-HUTCHINSON, M. The School of Salamanca. Oxford: Clarendon Press, 1952.

FALCON, F. J. C. Mercantilismo e transição. São Paulo: Brasiliense, 1996.

FONT DE VILLANUEVA, C. La racionalidad económica en la Escuela de Salamanca: Francisco de Vitória y Luis de Molina. In: SCHWARTZ, P. (coord.). Variaciones sobre la historia del pensamiento económico mediterráneo. Almería: Fundación Cajamar, 2006. p. 153-163. (Colección Mediterráneo Económico, v.9).

FUENTES, J. L. P. El pensamiento económico de la Escuela de Salamanca. Santa Cruz de Tenerife: Fundación Canaria Orotava de Historia de la Ciencia, 2017.

FUERTES, J. V. La Escuela de Salamanca y José Larraz. La Ilustración liberal, Madrid, n.11, p. 91-95, 2002.

HUGON, P. História das doutrinas econômicas. São Paulo: Atlas, 1980.

MARIANA, J. de. Tratado y discurso sobre la moneda de vellón. Madrid: Instituto de Estudios Fiscales, 1987.

MARTÍN MARTÍN, V. La escuela clásica (V): la teoría monetaria: De la filosofía griega a las controversias del siglo XIX. In: PERDICES DE BLAS, L. (ed.). Historia del pensamiento Económico. Madrid: Editorial Síntesis, 2012. p. 231-262.

MERCADO, T. de. Suma de Tratos y Contratos. Madri: Nacional, 1975.

PENA GONZÁLEZ, M. A. Aproximación histórica al concepto "Escuela de Salamanca". Salamanca: Universidad Pontificia de Salamanca, 2008.

PENA GONZÁLEZ, M. A. Aproximación histórica al concepto "Escuela de Salamanca". Salmanticensis, Salamanca, v.52, n.1, p. 69-119, 2005.

PERDICES DE BLAS, L. (ed.). Historia del pensamiento económico. Madrid: Editorial Síntesis, 2003.

QUESNAY, F. Economia. São Paulo: Ática, 1984.

REEDER, J. El pensamiento económico de los escolásticos. In: PERDICES DE BLAS, L. (ed.). Historia del pensamiento económico. Madrid: Editorial Síntesis, 2003. p. 21-41.

RIVAS, L. G. El comercio con América y los orígenes del pensamiento económico: La Escuela de Salamanca en Europa. In: PEREIRA, I. (coord.). Actas de la V Reunión Científica de la Asociación Española de la Historia Moderna. Cádiz: Servicio de publicaciones de la Universidad de Cádiz: Asociación Española de Historia Moderna, 1999. p.139-147. Tomo I: Felipe II y su tiempo.

ROOVER, R. de. Scholastic Economics: Survival and Lasting Influence from the Sixteenth Century to Adam Smith. Quarterly Journal of Economics, Cary, v. 69, n. 2, 1995.

SANDRONI, P. (org.). Dicionário de economia. São Paulo: Ed. Best Seller, 1989.

SARANYANA, J-I. A Filosofia Medieval: das origens patrísticas à escolástica barroca. Tradução de Fernando Salles. São Paulo: Instituto Brasileiro de Filosofia e Ciência ‘Raimundo Lúlio’ (Ramon Llull), 2006.

SILVA, K.V. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2006.

SMITH, A. A Riqueza das Nações: Investigação Sobre sua Natureza e suas Causas. São Paulo: Nova Cultural, 1996. v.1.

VILAR, P. Oro y moneda en la historia: 1450-1920. Barcelona: Ariel, 1982.

VOZMEDIANO, J. L. A. Thomas Mun y el tesoro de Inglaterra, o los orígenes intelectuales de la expansión comercial inglesa. In: HERNÁNDEZ, A. J. R. (ed.). Comercio, ejército y finanzas en una época en transición (Siglos XVII-XVIII). Valladolid: Castilla Ediciones, 2017. p.385-402.

ZORROZA, M. I. Hacia una delimitación de la Escuela de Salamanca. Revista Empresa y Humanismo, Pamplona, v. 16, n. 1, p. 53-72, 2013.

Downloads

Publicado

04/03/2022