Aterros e desterros na arqueologia da cidade
a dinâmica material de São Paulo entre os séculos XIX e XX
DOI :
https://doi.org/10.47284/2359-2419.2022.33.187207Mots-clés :
arqueologia urbana, cidade-sítio, aterros, territóriosRésumé
Buscamos nesse artigo discutir a dinâmica da desconstrução e refundação material da cidade de São Paulo e analisar suas consequências sobre o espaço paulistano, refletindo como isso afetou as populações habitantes dos antigos territórios negros do século XIX. Para tal tarefa, iremos resgatar a história socioeconômica e da legalidade do ordenamento urbano da cidade, através da análise de textos e estudos historiográficos e de urbanismo. Relacionamos esses dados com as informações sobre os aterros dos cinco sítios arqueológicos mais próximos do núcleo histórico de São Paulo, datados entre os séculos XIX e XX, para compreendermos a dinâmica material da arqueologia da cidade, nos termos definidos pelo arqueólogo Edward Staski (1982). Levantamos essas informações através dos relatórios de pesquisas dos sítios Solar da Marquesa de Santos, Beco do Pinto, Casa n.°1, Praça das Artes e Praça da República, localizados no triângulo histórico de São Paulo e em suas adjacências.
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