O materialismo histórico como ciência revolucionária
Florestan Fernandes e o marxismo no pós-Revolução Burguesa no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.47284/2359-2419.2022.32.4366Palavras-chave:
Florestan Fernandes, Marxismo, Ciência RevolucionáriaResumo
O objetivo do presente artigo é analisar o marxismo de Florestan Fernandes a partir de 1975 com a publicação de A Revolução Burguesa no Brasil. No contexto de seu embate com a ditadura civil-militar, a partir da década de 1970, Fernandes passa a produzir de forma sistemática trabalhos de análise política. Em uma reconstrução teórico-revolucionária da formação social brasileira, faz emergir um pensador que, a partir de então, se dedica também a tematizar aspectos internos da teoria marxiana e marxista. Além disso, Fernandes passa a se interessar pelos dilemas e pela produção intelectual latino-americana, exemplificado pela descoberta e difusão da obra de José Carlos Mariátegui. Nesse período, destacam-se as obras: Circuito fechado de 1976; Da Guerrilha ao Socialismo: a revolução cubana de 1979; Brasil em Compasso de Espera de 1980; O que é Revolução de 1982. Nesta perspectiva, a partir da análise desses escritos, pretendemos examinar como o “velho Florestan” concebe e assimila a tradição oriunda de Marx.
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