Diplomacia científica e inteligência artificial

ferramentas para cooperação internacional

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.47284/cdc.v25iesp1.19667

Mots-clés :

Inteligência Artificial, Diplomacia Científica, Inovação, Cooperação Internacional, Diplomacia Digital

Résumé

O artigo explora o impacto da inteligência artificial (IA) na diplomacia e sua inserção nos ecossistemas globais de inovação, considerando as tensões entre cooperação e competição, e sugere ferramentas com as quais a Diplomacia Científica pode contribuir para o aprimoramento da cooperação internacional no tema da IA. Para isso, analisa-se o estado da arte dessas relações por meio de reflexões mais amplas, do ponto de vista das Relações Internacionais. Discute-se como a IA está transformando a prática diplomática, otimizando funções tradicionais e criando novas dinâmicas. Destaca-se também que a disputa pelo domínio das tecnologias de IA envolve não apenas a supremacia técnica, mas também os modelos de regulamentação adotados por polos como Estados Unidos, União Europeia e China. O artigo, por fim, introduz a Diplomacia Científica e a Diplomacia da Inovação, ressaltando como essas áreas podem contribuir para a criação de políticas públicas baseadas em evidências, equilibrando inovação e governança.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur

Amâncio Jorge Silva Nunes de Oliveira, Universidade de São Paulo

Universidade de São Paulo, São Paulo – SP – Brasil. Professor Titular do Instituto de Relações Internacionais e Vice-Diretor do Museu Paulista.

Romeu Bonk Mesquita, Universidade de São Paulo

Universidade de São Paulo, São Paulo – SP – Brasil. Pesquisador de pós-doutorado no Instituto de Estudos Avançados. Bolsista do CNPq – Brasil.

Rodrigo Lyra, Universidade de São Paulo

Universidade de São Paulo, São Paulo – SP – Brasil. Pesquisador de pós-doutorado no Instituto de Estudos Avançados. Bolsista do CNPq – Brasil.

Références

ASHBROOK, C. C. From digital diplomacy to data diplomacy. IPS, 2020. Disponível em: https://www.ips-journal.eu/regions/global/from-digital-diplomacy-to-data-diplomacy-3993/, 2020. Acesso em: 16 set. 2024.

BERNAT, S. Dynamics of Innovation Ecosystems: Orchestrating Actors and Interactions in Emerging Economies. IntechOpen, 2024.

BJOLA, D. C. Diplomacy in the Age of Artificial Intelligence. [S.l.]: EDA Working Paper, 2020.

BOYD, A. et al. Data Diplomacy. Science & Diplomacy, 2019. Disponível em: https://www.sciencediplomacy.org/article/2019/data-diplomacy. Acesso em: 16 set. 2024.

BUCH, A. M.; EAGLEMAN, D. M.; GROSENICK, L. Engineering Diplomacy: How AI and Human Augmentation Could Remake the Art of Foreign Relations.Science & Diplomacy, 2022. DOI: 10.1126/scidip.ade6798. Disponível em: https://www.sciencediplomacy.org/perspective/2022/engineering-diplomacy-how-ai-and-human-augmentation-could-remake-art-foreign. Acesso em: 10 mar. 2023.

CENIA. Índice Latinoamericano de Inteligencia Artificial. 2023. Disponível em: https://indicelatam.cl/. Acesso em: 16 set. 2024.

COLGLAZIER, E. W. Science Diplomacy and Future Worlds. Science & Diplomacy, v. 7, n. 3, 2018. Disponível em: http://www.sciencediplomacy.org/editorial/2018/science-diplomacyand-future-worlds. Acesso em: 16 set. 2024.

DIPLOFOUNDATION. Mapping the challenges and opportunities of artificial intelligence for the conduct of diplomacy. 2019. Disponível em: https://www.diplomacy.edu/AI-diplo-report. Acesso em: 16 set. 2024.

FEIJÓO, C. et al. Harnessing artificial intelligence (AI) to increase wellbeing for all: The case for a new technology diplomacy. Telecommunications Policy, v. 44, n. 6, p. 101988, 2020. DOI: 10.1016/j.telpol.2020.101988. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S030859612030080X?via%3Dihub. Acesso em: 17 jan. 2023.

FEINGOLD, S. What is artificial intelligence—and what is it not? 2023. Disponível em: https://www.weforum.org/agenda/2023/03/what-is-artificial-intelligence-and-what-is-it-not-ai-machine-learning/. Acesso em: 10 nov. 2023.

FLINK, T.; SCHREITERER, U. Science diplomacy at the intersection of S&T policies and foreign affairs: toward a typology of national approaches. Science and Public Policy, v. 37, n. 9, p. 665–677, 2010. DOI: 10.3152/030234210X12778118264530. Disponível em: https://academic.oup.com/spp/article-abstract/37/9/665/1651647?redirectedFrom=fulltext. Acesso em: 13 mai. 2023.

FLORIDI, L. Why the AI Hype is Another Tech Bubble. Philosophy & Technology, v. 37, n. 4, p. 128, 2024. DOI: 10.2139/ssrn.4960826. Disponível em: https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=4960826. Acesso em: 10 jan. 2025.

GLUCKMAN, P., TUREKIAN, V., GRIMES, R. W., & KISHI, T. Science diplomacy: A pragmatic perspective from the inside. Science & Diplomacy, v. 6, n. 4, 2020.

INNSCIDSP. São Paulo framework of innovation diplomacy. São Paulo: IRI-USP; IEA-USP; FAPESP, 2019.

KĻAVIŅŠ, D. Diplomacy and Artificial Intelligence in Global Political Competition. In: STAFFORD, D.; RUSS, J. (Eds.), Competition in World Politics. [S.l.]: Global Studies, 2021. Disponível em: https://library.oapen.org/bitstream/handle/20.500.12657/50140/1/9783839457474.pdf#page=214. Acesso em: 16 set. 2024.

MONTGOMERY, K.; COLGLAZIER, E. W. Emerging Technologies and Science Diplomacy. Science & Diplomacy, 2022. DOI: https/10.1126/scidip.ade6810. Disponível em: https://www.sciencediplomacy.org/editorial/2022/emerging-technologies-and-science-diplomacy. Acesso em: 23 mai. 2023.

ROBERTSON, J. Organizational culture and public diplomacy in the digital sphere: The case of South Korea. Asia & the Pacific Policy Studies, v. 5, n. 3, p. 672–682, 2018. DOI: https: 10.1002/app5.256. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/app5.256. Acesso em: 23 jun. 2022.

SILVA, D.; MEIRELES, F. Ciência Política na era do Big Data: automação na coleta de dados digitais. Revista Política Hoje, v. 24, n. 2, p. 87–102, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/politicahoje/article/view/3721. Acesso em: 16 set. 2024.

ROYAL SOCIETY. New frontiers in science diplomacy: Navigating the changing balance of power. RS Policy document 01/10. Science Policy Centre London, 2010.

RUFFINI, P.-B. Science and Diplomacy. Cham: Springer International Publishing, 2017.

DOI: 10.1007/978-3-319-55104-3

RUFFINI, P.-B. Conceptualizing science diplomacy in the practitioner-driven literature: a critical review. Humanities and Social Sciences Communications, v. 7, n. 1, p. 124, 14 out. 2020a. DOI: 10.1057/s41599-020-00609-5. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41599-020-00609-5#citeas. Acesso em: 08 jan. 2023.

RUFFINI, P.-B. Collaboration and Competition: The Twofold Logic of Science Diplomacy. The Hague Journal of Diplomacy, v. 15, n. 3, p. 371–382, 5 ago. 2020b.

TILOVSKA-KECHEDJI, E.; KOLAKOVIC, A. Artificial intelligence influence on diplomacy. Em: Towards a Better Future: Visions of Justice, Equality, and Politic. Anais[...] Faculty of Law - Kicevo, University “St. Kliment Ohridski” - Bitola: 2022. Disponível em: https://eprints.uklo.edu.mk/id/eprint/9362/ Acesso em: 16 set. 2024

TUREKIAN, V. C. et al. The Emergence of Science Diplomacy. In: DAVIS, L. S.; PATMAN, R. G. (Eds.). Science Diplomacy. [S.l.]: World Scientific, 2015. p. 3–24.

DOI: 10.1142/9789814440073_0001. Disponível em: https://www.worldscientific.com/doi/abs/10.1142/9789814440073_0001. Acesso em: 11 set. 2021.

Publiée

12/09/2025