Simbolos identitários agenciados nas classes de PLH para ‘brasileirinhos’

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29051/el.v7iesp.6.15437

Resumo

Este artigo é uma versão modificada e reduzida de um dos capítulos de minha tese de doutorado. Apresento aqui reflexões acerca dos símbolos nacionais utilizados por iniciativas, formadas por brasileiras e brasileiros no exterior, que se propõem a manter e/ou ensinar o Português como Língua de Herança para seus filhos e outras crianças com pai ou mãe brasileira, com o objetivo de despertar nas crianças um “sentimento de pertencimento” de também serem brasileiros. Para a investigação, foi utilizada uma metodologia qualitativa que triangulou diferentes aproximações, em que se permitiu mediar a comunicação entre a investigadora e seus interlocutores. A partir do trabalho etnográfico e observação participante, apresento aqui como os símbolos de uma “brasilidade imaginada” são trazidos para o contexto de manutenção e ensino de PLH. Mostro como este universo simbólico aparece nas propostas e práticas pedagógicas das iniciativas, como também as preocupações que sustentam as metodologias e escolhas didáticas para este contexto especifico de ensino.

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Biografia do Autor

Taís Cristina Samora de Figueiredo, GEPPIP/UFS

Doutora em Antropologia Social e Cultural, pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisa “Processos Identitários e Poder” (GEPPIP) na Universidade Federal de Sergipe (UFS) – Aracaju.

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Publicado

28/12/2021

Como Citar

SAMORA DE FIGUEIREDO, T. C. Simbolos identitários agenciados nas classes de PLH para ‘brasileirinhos’. Revista EntreLinguas, Araraquara, v. 7, n. esp.6, p. e021147, 2021. DOI: 10.29051/el.v7iesp.6.15437. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/entrelinguas/article/view/15437. Acesso em: 16 abr. 2024.