A terapia comunitária entre a morte, o morrer e o processo de luto
DOI:
https://doi.org/10.26673/tes.v8i0.9569Palavras-chave:
Morte, Morte social, Luto, Terapia comunitária,Resumo
A morte, de acordo com o senso comum, é a única certeza que temos na vida, entretanto, é ainda difícil para as pessoas falarem, estudarem ou pesquisarem a respeito dela, ou seja, continua sendo considerada um tabu em várias sociedades, podendo causar impactos emocionais diversos. Iremos considerá-la sob dois aspectos: a morte social vivenciada por todos os que não desempenham um papel ativo na sociedade e que desenvolvem sentimentos de anonimato e exclusão, e a morte física frente às suas diversas concepções e determinantes. Entendemos o processo de luto como um conjunto de reações que segue uma perda significativa, surge sempre que termina uma forma de vida ou relacionamento e apresenta diversas fases. Este artigo apresenta a importância de trazermos esse tema em debate, pois não temos como abordar a vida sem considerar a morte, o morrer e o luto no processo de ciclo vital. Na nossa experiência, seja como terapeutas comunitárias, formadoras ou pesquisadoras, pudemos perceber que este é um tema recorrente nas rodas de TC e nossas inquietações surgiram dos questionamentos do quanto estamos preparados para lidar com ele, pois ainda é grande o número de pessoas que demonstram atitudes de negação ou evitação quando o assunto é morte. Nosso objetivo é resgatar características próprias de nossa cultura, que podem nos auxiliar no enfrentamento dessa questão tendo como meta não apenas explicá-la ou entendê-la, mas ajudar as pessoas a enfrentá-la de modo saudável e menos traumático.Downloads
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