Desigualdades de cuidados e suas consequências na saúde mental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47284/cdc.v24iesp.2.18992

Palavras-chave:

Desigualdade, Cuidados, Pós-pandemia, Saúde Mental, Vulnerabilidade

Resumo

A Pandemia do Covid-19 despertou muitas reflexões em pessoas de todas as partes do mundo com respeito à saúde mental. Uma das reflexões é sobre a desigualdade de cuidados. A qualidade de saúde mental que tem uma população está intimamente relacionada com sua qualidade de vida e isto inclui os aspectos econômicos, educacionais e familiares, entre outros. Pesquisas em todo o mundo têm mostrado que determinados setores da sociedade são mais vulneráveis aos problemas mentais que outros e isso se evidencia principalmente nas diferenças socioeconômicas, de gênero e étnicas. As mulheres, as pessoas que se identificam como LGBT+, crianças, adolescentes e principalmente as pessoas de classes sociais mais baixas, são as mais propensas a não poder desenvolver uma adequada qualidade de saúde mental. Isto se deve a distintos fatores políticos e culturais desenvolvidos ao longo dos anos. A inequidade em saúde mental se produz por injustiça social e poderia ser evitada. O presente artigo tem por objetivo compreender como estas desigualdades se produzem e repercutem diretamente na saúde mental, principalmente no período pós-pandemia que estamos vivendo na atualidade com os desafios que temos de agora em diante.

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Biografia do Autor

Aridnaj de Oliveira Lima, Universidad de Buenos Aires

Psicóloga Clínica, doctoranda en Psicología (Universidad Nacional de La Plata - UNLP). Investigadora en el área de Psicopatologías, Epistemología e Historia Conceptual de la Psiquiatría.

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Publicado

28/11/2024