As ruas ainda em chamas

Cinema e a luta pelo direito à cidade em São Paulo

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.47284/2359-2419.2022.32.345367

Mots-clés :

cinema, política, curta-metragem, direitos humanos, cidades

Résumé

Este artigo tem como objetivo analisar quatro curtas-metragens produzidos na cidade de São Paulo em meados da década de 2010. A partir deles, se segue uma discussão sobre as relações entre os processos de significação de experiências pessoais dos criadores e o momento sócio-histórico que envolvia as produções em sua criação. A metodologia utilizada foi a de análise fílmica (ADAMATTI, 2020), operando em sinergia com sociologia do cinema proposta por Pierre Sorlin (1985). Trata-se de um trabalho que revela os documentários e os filmes ficcionais em seus formatos discursivos, ou seja, como representações artísticas que traduzem preocupações sensíveis á temática urbana e os ecos dos eventos políticos de 2013 na cidade. Seguimos assim no intuito de compreender o engajamento e a criação dos jovens realizadores em temas do pensamento político e social e como isso se manifesta no cinema autoral contemporâneo.

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AQUARIUS. Direção: Kléber Mendonça Filho. [S. l.: Vitrine Filmes], 2016. 1 vídeo.

CONCERVANTES. Direção: Giba Freitas. [S. l.: s. n.], 2016. 1 vídeo (15 min).

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ERA O HOTEL CAMBRIDGE. Direção: Eliana Caffé. [S. l.: Vitrine Filmes], 2017. 1 vídeo (93 min).

LA CHASSE AU LION À L'ARC. Direção: Jean Rouch. [S. l.: s. n.], 1965. 1 vídeo (88 min).

LIMPAM COM FOGO. Direção: Rafael Crespo, Conrado Ferrato e César Vieira. [S. l.]: A.H.F, 2016. 1 vídeo (85 min).

OLDSTOCK. Direção: Demétrio Zanini. [S. l.: s. n.], 2016. 1 vídeo (17 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EWxITuFX34Y&feature=youtu.be. Acesso em: 12 set. 2022.

RAÍZES QUE LEVO. Direção: Bruno Filarde. [S. l.: s. n.], 2016. 1 vídeo

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Publiée

21/10/2022