Classes sociais, consumo e violência simbólica

Autores

  • Rebeca Rebollo de Campos Mestranda em Ciências Sociais – UNESP – Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Letras – Pós-Graduação em Ciências Sociais. Araraquara – SP - Brasil. 14800-901

Palavras-chave:

Consumo, Classes, Conflitos, Violência simbólica, Internet,

Resumo

Este artigo trabalha o conceito de violência simbólica de Pierre Bourdieu no contexto de mudanças sociais e econômicas brasileiras. A violência simbólica tem na escola a principal instituição de reprodução social, mas ela pode ser percebida em outras instâncias, como a família, religião; e neste artigo, será trabalhada principalmente em seu contexto econômico, através do consumo. Com o aumento real do salário mínimo acima da inflação durante o governo Lula, aumento do número de empregos formais e ampliação do crédito, uma parcela maior da população passou a ter acesso a bens e serviços que antes lhes eram restritos. O consumo de aparelhos eletrônicos, carros, casas, roupas de grife e viagens causou incomodo nas classes mais altas, afetando a maneira como os conflitos e disputas por espaços físicos bem como disputas no campo simbólico ocorrem. O desprezo e a luta das classes mais abastadas para se distinguir dos novos consumidores assume formas e estratégias cada vez mais declaradas. A internet e as redes sociais são ferramentas importantes neste artigo, pois é através delas que serão avaliados casos de violência simbólica entre classes distintas, serão selecionados casos de violência e intolerância através do consumo e acesso de bens e serviços.

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Publicado

14/10/2015

Edição

Seção

Artigos