Ensino da língua inglesa para surdos desde uma perspectiva de práticas translíngues: motivações e interesses

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29051/rel.unesp.v4.n2.2018.11619

Palavras-chave:

Estudantes surdos, Inglês língua estrangeira, Práticas translíngues, Língua de sinais, Nível morfossintático

Resumo

O artigo a seguir teve como objetivo analisar os processos linguísticos e de assimilação que facilitaram a aprendizagem das estruturas básicas do inglês escrito em estudantes surdos. A pesquisa se enquadrou na metodologia denominada Investigación Acción Participativa (FALS BORDA, 1987), e foi desenvolvida com uma mostra correspondente a seis alunos surdos de ensino meio, falantes da língua de sinais, em uma instituição pública de Armênia, na Colômbia. Os dados foram coletados em 20 intervenções durante um semestre acadêmico, por intermédio de gravações de vídeo e entrevistas. As aulas foram feitas tomando como referência o nível morfossintático gramatical do inglês, correspondente ao nível A1 do Marco Comum Europeu, e focalizadas na perspectiva metodológica de práticas translíngues (CANAGARAJAH, 2013; GARCÍA; WEI, 2014). As conclusões deste trabalho mostraram que não só se relacionam aspectos cognitivos ao processo de aprendizagem, senão que este envolve necessidades, usos, relações e adaptações aos novos conhecimentos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jorge Armando Becerra-Calero, Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT)

estudante de doutorado em linguística na Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT. Possui dois mestrados, um em Literatura Espanhola e Hispano-americana pela Universitat de Barcelona - UB na Espanha, e outro em Letras pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS, área de concentração: Língua, nesse último, bolsista da Organização de Estados Americanos e o Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras - 2015. Licenciado em Línguas Modernas Inglês ? Francês pela Universidad del Quindío na Colômbia, e Intérprete de Língua de Sinais. Nos últimos dez anos foi intérprete para surdos, professor virtual, pesquisador e assessor na secretaria de educação de Armênia, Colômbia, na Universidad del Quindío, na Universidad ECCI, no Instituto Nacional para Surdos INSOR Ministério da Educação da Colômbia e no Núcleo de Ensino de LÍNGUAS NEL da UEMS, respectivamente.

Referências

BAQUERO, S. ¿Cómo narran los escolares limitados auditivos colombianos? Portal de revistas UN, Bogotá, n. 16, p. 30-97, 2003.

BENVENISTE, É. Problemas de Lingüística Geral. Tradução de Maria da Glória Novak e Luiza Neri. San Pablo: Ed. Nacional; Ed. da Universidade de São Paulo, 1976.

CHILITO, J. The Influence of CSL on Spanish (proyecto de grado). Armenia: Universidad del Quindío, 2010.

CONSEJO DE EUROPA. Marco común europeo de referencia para las lenguas. Madrid: Ministerio de Educación, Cultura y Deporte, Subdirección General de Cooperación Internacional, para la edición impresa en español, 2002.

GARCÍA, O; WEI, L. Translanguaging: Language, Bilingualism and Education. Hampshire: Palgrave Macmillan, 2014.

OVIEDO, A. Apuntes para una gramática de la lengua de señas colombiana. Cali: Universidad del Valle / INSOR, 2001.

OVIEDO, A. (2006). La vida y la obra de Juan Pablo Bonet (1573‐1633). Cultura Sorda. Disponible en: <http://www.cultura-sorda.org/juan-pablo-bonet/> Acceso el: 16 julio 2017.

Downloads

Publicado

01/07/2018

Como Citar

BECERRA-CALERO, J. A.; ROJAS-ISAZA, A. M. Ensino da língua inglesa para surdos desde uma perspectiva de práticas translíngues: motivações e interesses. Revista EntreLinguas, Araraquara, v. 4, n. 2, p. 205–217, 2018. DOI: 10.29051/rel.unesp.v4.n2.2018.11619. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/entrelinguas/article/view/11619. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos