O problema da liberdade subjetiva na comunicação política
DOI:
https://doi.org/10.29051/el.v7iesp.8.16352Palavras-chave:
Liberdade, Comunicação política, Discource, Moral, Hannah Arendt, Roger Berkowitz, Isaiah BerlinResumo
O artigo objetiva estudar a comunicação política como fator de formação da subjetividade. A premissa inicial é a ideia de que as restrições perversas à liberdade estão enraizadas na infosfera, caracterizada pela natureza panóptica do ser humano e pela incerteza ética do uso dos dados pessoais. No mundo moderno, a infraestrutura comunicativa é ameaçada por duas tendências inter-relacionadas e mutuamente complementares: uma reificação sistematicamente condicionada e um declínio cultural (consciência conformista). A libertação do indivíduo das dependências tradicionais acarreta seu afastamento dos marcos morais e acarreta o aumento de sua dependência do sistema. A noção de verdade universal acarreta o perigo de totalitarismo, forçando todos a pensar e agir de acordo com um padrão.
Os autores revelam os fundamentos sociais e éticos da liberdade como valor básico, dão uma descrição fenomenológica da liberdade nas comunicações políticas e determinam as condições do exercício da liberdade na sociedade moderna. O conceito de atividade de Arendt é aplicado para explicar fenômenos de comunicação política.
Downloads
Referências
Arendt, H. (1972). Civil Disobedience. Crises of the Republic. New York: Mariner Books, 51–102.
Berkowitz, R. (2018). Protest and Democracy: Hannah Arendt and the Foundation of Freedom. Stasis, 1, 36–55.
Berlin, I. (1969). Two concepts of liberty. Four Essays On Liberty. Oxford, England: Oxford University Press, 118-172.
Foucault, М. (1971). L’ordre du discours. Paris: Gallimard, 334 p.
Giddens, A. (1984). The constitution of society: Outline of the theory of structuration. Cambridge: Polity Press.
Gramsci, A. (1971). Prison notebooks. London. Lawrence & Wishart.
Habermas, J. (1985). The theory of Communicative action. V. 2. Boston: Beacon Press.
Habermas, J. (1985). The theory of Communicative action. V. 2. Boston: Beacon Press.
Harwood, W. (2018). The Canary in the Gold Mine: Ethics, Privacy, and Big Data Analytics. XII World ISUD Congress: Philosophy in an Age of Crisis. Book of abstracts.
Marcuse, H. (1964). One-Dimensional Man: Studies in the Ideology of Advanced Industrial Society. Boston: Beacon.
Strauss, D.A. (2003). Why Was Lochner Wrong? [Electronic resource]. Article 24. University of Chicago Law Review, 70(1).
Tajsin, E. (2019). Notes on the International Society for Universal Dialogue. Dialogue and Universalism, XXIX(20, 243-252.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da Revista EntreLínguas. Os artigos publicados e as referências citadas na Revista EntreLínguas são de inteira responsabilidade de seus autores.
Transferência de direitos autorais – autorização para publicação
Caso o artigo submetido seja aprovado para publicação, já fica acordado que o(s) autor(es) autoriza(m) a UNESP a reproduzi-lo e publicá-lo na EntreLínguas, entendendo-se os termos “reprodução” e “publicação” conforme definição respectivamente dos incisos VI e I do artigo 5° da Lei 9610/98. O artigo poderá ser acessado pela rede mundial de computadores (Internet), sendo permitidas, a título gratuito, a consulta e a reprodução de exemplar do artigo para uso próprio de quem a consulta, desde que haja a citação ao texto consultado. Essa autorização de publicação 328 EntreLínguas, Araraquara, v. 1, n .2, p. 323-328, jul./dez. 2015 não tem limitação de tempo, ficando a UNESP responsável pela manutenção da identificação do(s) autor(es) do artigo. Os artigos publicados e as referências citadas na Revista EntreLínguas são de inteira responsabilidade de seus autores.