Inteligencia artificial y escritura académica: ¿qué nos reserva el algoritmo GPT-3?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.29051/el.v7i00.15352

Palabras clave:

Inteligencia artificial, Escritura académica, Algoritmo GPT-3

Resumen

El objetivo de este estudio es discutir los posibles impactos de la inteligencia artificial, centrándose en el algoritmo GPT-3, en la redacción académica. Este algoritmo produce contenido basado en el aprendizaje de más de 170 mil millones de parámetros contenidos en la World Wide Web, una enorme base de datos que representa aproximadamente el 0.06% del contenido de Wikipedia. El usuario puede crear, con esta base de datos, oraciones, párrafos, diálogos, imágenes y capítulos de libros, que siguen normas gramaticales estandarizadas, simplemente insertando un comando inicial, como “punto de estudio”. Realizamos una búsqueda bibliográfica tomando como punto de partida el objetivo principal y, luego, definimos el problema, planteamos las citas relevantes, profundizamos la búsqueda y establecimos una relación con las fuentes obtenidas. Los resultados apuntan a la similitud de los textos producidos utilizando el GPT-3 con composiciones humanas, dificultando la identificación de autorías y diferenciando al traer referencias a fuentes utilizadas, lo que nos hace pensar en los aspectos éticos, la creatividad y la propiedad intelectual involucrados.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Paulo Boa Sorte, Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão – SE

Professor Associado do Departamento de Letras Estrangeiras e Professor Permanente do Programa de Pós-graduação em Educação. Doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem (PUC-SP).

Mário André de Freitas Farias, Instituto Federal de Sergipe (IFS), Lagarto – SE

Professor de Sistemas de Informação e Professor Permanente do Mestrado Profissional em Educação Tecnológica. Doutorado em Ciência da Computação (UFBA).

Allessandra Elisabeth dos Santos, Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão – SE

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação. Bolsista CAPES.

Jefferson do Carmo Andrade Santos, Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão – SE

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação.

Jamile Santos dos Santos Rodrigues Dias, Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão – SE

Graduanda em Letras – Português/Inglês. Bolsista de Iniciação Científica COPES/PNAES.

Citas

BENZON, W. GPT-3: Waterloo or rubicon? Here be Dragons. Cognitive and Neuroscience, ago. 2020. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/343444766_GPT-3_Waterloo_or_Rubicon_Here_be_Dragons. Acesso em: 6 out. 2020.

BOA SORTE, P. Remixes e expressão escrita em língua inglesa. In: JORDÃO, C. M.; MARTINEZ, J.; MONTE MÓR, W. (org.). Letramentos em prática na formação inicial de professores de inglês. Campinas: Pontes, 2018.

BOA SORTE, P. English teaching assistants in Brazil: conceptions of subject matter, teaching and learning to teach. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 11, p. 227-237, 2018.

BODEN, M. Inteligência artificial: uma brevíssima introdução. São Paulo: Editora Unesp, 2020.

BOTTENTUIT JR., J. B.; MENEZ, M. R. C. S.; WUNSCH, L. P. Aplicativos móveis para a alfabetização e letramento no contexto do ensino fundamental. Tempos e Espaços em Educação, v. 11, n. 01, p. 37-56, 2018.

BRASIL. Lei n. 9.279, de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativos à propriedade intelectual. Brasília, DF, 15 maio 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9279.htm. Acesso em: 6 out. 2020.

BRASIL. Lei n. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Brasília, DF, 20 fev. 1998. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm. Acesso em: 6 out. 2020.

BROWN, T. B. et al. Language models are few-shot learners. Cornell University Library. 2020. 75 p. Disponível em: https://arxiv.org/pdf/2005.14165v1.pdf. Acesso em: 30 out. 2020.

BURWELL, C. The pedagogical potential of video remix: critical conversations about culture, creativity and copyright. Journal of Adolescent & Adult Literacy, v. 57, n. 3, p. 205-213, nov. 2013.

BUZATO, M. E. K. et al. Remix, mashups, paródia e companhia: por uma taxonomia multidimensional da transtextualidade na cultura digital. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 13, n. 4, p. 1191-1221, 2013.

CASANAVE, C. P. Performing expertise in doctoral dissertations: thoughts on a fundamental dilemma facing doctoral students and their supervisors. Journal of Second Language Writing, v. 43, n. 1, p. 57-62, 2019.

CELANI, M. A. A. Linguística Aplicada e Transdisciplinaridade. In: FREIRE, M. M. Vias para a pesquisa: reflexões e mediações. São Paulo: Cruzeiro do Sul Educacional - Campus Virtual, 2017.

COPE, B.; KALANTZIS, M.; SEARSMITH, D. Artificial intelligence for education: knowledge and its assessment in AI-enabled learning ecologies. Educational Philosophy and Theory, v. 53, n. 12, p. 1229-1245, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1080/00131857.2020.1728732. Acesso em: 11 nov. 2020.

COPE, B.; KALANTZIS, M. Multiliteracies: literacy learning and the design of social futures. London: Routledge, 2000.

CSIKSZENTMIHALYI, M. Teoria do Flow, pesquisa e aplicações. ComCiência, Campinas, n. 161, set. 2014. Disponível em: http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-76542014000700010&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 11 nov. 2020.

DOMINGOS, P. A few useful things to know about machine learning. Communications of the ACM, v. 55, n. 10, p. 78-87, out. 2012.

FERRARI, F.; CECHINEL, C. Introdução a algoritmos e programação. Bagé, RS: Universidade Federal do Pampa, 2008. Disponível em: http://www.cristiancechinel.pro.br/my_files/algorithms/bookhtml/apostila-algoritmos.html. Acesso em: 2 out. 2020.

FLORIDA, R. The rise of the creative class revisited. New York: Basic Books, 2012.

GLAVEANU, V. P. Paradigms in the study of creativity: introducing the perspective of cultural psychology. New Ideas in Psychology, v. 28, n. 1, p. 79-93, abr. 2010. DOI: https://doi.org/10.1016/j.newideapsych.2009.07.007

GLAVEANU, V. P. et al. Advancing creativity theory and research: a social-cultural manifesto. Journal of Creative Behavior, v. 54, n. 3, p. 741-745, 2019. DOI: https://doi.org/10.1002/jocb.395

HUTCHINS, H. M. Outing the imposter: a study exploring imposter phenomenon among higher education faculty. New Horizons in Adult Education & Human Resource Development, v. 27, n. 2, p. 2-12, 2015.

JANKS, H. Reading texts critically. In: JANKS, H. Literacy and power. USA: Routledge, 2010.

JANKS, H. Doing critical literacy: texts and activities for students and teachers. New York: Routledge, 2014.

JENKINS, H. Cultura da convergência. Trad. Susana Alexandria. São Paulo: Aleph, 2009.

JORDAN, M.; MITCHELL, T. Machine learning: trends, perspectives, and prospects. Science, v. 349, p. 255-260, 2020.

KAUFMAN, D.; SANTAELLA, L. O papel dos algoritmos de inteligência artificial nas redes sociais. Revista Famecos, Porto Alegre, v. 27, p. 1-10, jan./dez. 2020.

KNOBEL, M. Imagining beyond the domesticated “new”: creative remixings of literacies, community, and place. An analytic review of the research literature. Literacy Research Association Conference Symposium, dez. 2015.

LECUN, Y.; BENGIO, Y.; HINTON, G. Deep learning. Nature, v. 521, p. 446-444, 27 maio 2015.

MADDEN, S. Introduction: access as praxis for graduate writing. Praxis: Writing Central Journal, v. 14, n. 1, p. 1-8, 2016.

MOITA LOPES, L. P. (org.) Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.

MUTHUKRISHNAN, N. et al. Brief History of Artificial Intelligence. Neuroimaging Clinics of North America, v. 30, n. 4, p. 393-399, nov. 2018. DOI: https://doi.org/10.1016/j.nic.2020.07.004

NEVES-PEREIRA, M. C. Posições conceituais em criatividade. Psicologia em Estudo, v. 23, p. 1-15, ago. 2018. DOI: https://doi.org/10.4025/psicolestud.v23i0.39223

ONU. Organização das Nações Unidas. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Assembleia Geral das Nações Unidas. Paris, 10 dez. 1948.

PAIVA, V. L. M. O. Manual de pesquisa em estudos linguísticos. São Paulo: Parábola, 2019.

PIZZANI, L. et al. A arte da pesquisa bibliográfica na busca do conhecimento. RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, v. 10, n. 2, p. 53-66, 2012. DOI: https://doi.org/10.20396/rdbci.v10i1.1896

RUSSEL, S. J.; NORVIG, P. Artificial Intelligence: a modern approach. New Jersey. Prentice Hall, 2021.

RUSSELL-PINSON, L.; HARRIS, M. L. Anguish and anxiety, stress and strain: Attending to writers’ stress in the dissertation process. Journal of Second Language Writing, v. 43, p. 63-71, 2019.

SEALEY, A.; CARTER, B. Applied Linguistics as social science. London: Continuum, 2004.

SOUZA, M. A. A. Formação de professores de Inglês: buscando caminhos para uma Educação linguística crítica. In: PESSOA, R. R.; SILVESTRE, V. P. V.; MONTE MÓR, W. Perspectivas críticas da Educação linguística no Brasil: trajetórias e práticas de professoras(es) universitárias(os) de Inglês. São Paulo: Pá de Palavra, 2018. p. 163-174.

STEIN, M. Creativity and culture. The Journal of Psychology, v. 36, n. 2, p. 311-22, 1953.

TAULLI, T. Introdução à inteligência artificial: uma abordagem não técnica. 1. ed. São Paulo: Novatec, 2020. 232 p.

THOMPSON, P. Achieving a voice of authority in PhD theses. In: HYLAND, K.; GUINDA, C.S. (Eds.) Stance and voice in written academic genres. UK: Palgrave MacMillan, 2012. p. 119-133.

THÜRLER, D.; SANTOS, J. L. Um debate sobre a escola como tecnologia político-cultural. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 7, n. 12, p. 29-44, out. 2014. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v0i0.2950

TORRANCE, T.F. Revelation, creation and law. The Heythrop Journal, v. 37, p. 273-283, 1996.

TURING, A. Computing machinery and intelligence. Mind, v. LIX, n. 236, p. 433-460, out. 1950, Pages, DOI: https://doi.org/10.1093/mind/LIX.236.433

VINCENT, J. Openai’s latest breakthrough is astonishingly powerful, but still fighting its flaws:the ultimate autocomplete. The Verge, 2020. Disponível em: https://www.theverge.com/21346343/gpt-3-explainer-openai-examples-errors-agi-potential. Acesso em: 5 out. 2020.

VYGOTSKY, L. A construção do pensamento e da linguagem. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

WANG, P. On defining artificial intelligence. Journal of Artificial General Intelligence, v. 10, n. 2, p. 1-37, ago. 2019. DOI: https://doi.org/10.2478/jagi-2019-0002

ZACCHI, V. J. Literacies and digital gaming: negotiating meanings in English language teacher education. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 11, n. 1, p. 153-168, 2018. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v11i01.9831

Publicado

08/10/2021

Cómo citar

BOA SORTE, P.; FARIAS, M. A. de F.; SANTOS, A. E. dos; SANTOS, J. do C. A.; DIAS, J. S. dos S. R. Inteligencia artificial y escritura académica: ¿qué nos reserva el algoritmo GPT-3?. Revista EntreLinguas, Araraquara, v. 7, n. 00, p. e021035, 2021. DOI: 10.29051/el.v7i00.15352. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/entrelinguas/article/view/15352. Acesso em: 6 oct. 2024.

Número

Sección

Artigos