Aproximação à Teta Asustada como uma narrativa cinematográfica intercultural hispânica
DOI:
https://doi.org/10.29051/el.v1i1.8056Palabras clave:
Cinema intercultural hispânico, Narrativa cinematográfica, A Teta Assustada, Deslocamento, Hibridismo,Resumen
O seguinte artigo tem como objetivo principal desenvolver um estudo cinematográfico intercultural hispânico sobre o filme A Teta Assustada, escrito e dirigido pela cineasta peruana Claudia Llosa que foi premiado com o Urso de Ouro no Festival de Cinema de Berlim em 2009. O enredo do filme narra a história de Fausta, uma jovem garota descendente de ameríndios que padece de uma doença rara denominada teta assustada ou síndrome do susto, nome dado a uma suposta enfermidade transmitida pelo medo e sofrimento da mãe para com seu filho por meio do leite materno que atinge às filhas das mulheres que foram violentadas por terroristas ou soldados do exército peruano na década dos anos oitenta, em um momento de instabilidade social e política da história recente do Peru. A ligação do cinema com a sociedade e cultura fez com que surgissem significativas e estreitas relações desde uma perspectiva de um cinema intercultural que, segundo Hudson (2010), tenta traduzir em imagens a experiência de viver entre duas ou mais culturas e sociedades diferentes, que concebem novas formas de pensar e de conhecimento e se pode considerar um cinema compartilhado por pessoas que sofreram o deslocamento e que viveram modos híbridos, assim como é o caso do filme A Teta Assustada.
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