Vigilancia y poder en la sala de clases: las influencias del panóptipo en el ambiente de enseñanza de lengua extranjera

Autores/as

  • Marina Rosa Severian

DOI:

https://doi.org/10.29051/rel.v3.n1.jan-jun.2017.9434

Palabras clave:

Enseñanza de lengua extranjera. Panóptico escolar. Vigilancia. Poder.

Resumen

Considerando generalmente las escuelas como panópticos, al posibilitar, por medio de su arquitectura, la vigilancia de estudiantes y profesores, se presupone que dicho control, presuntamente sin interrupción, pueda desencadenar distintos efectos de poder en las relaciones entre esos sujetos. Con el objetivo de contemplar las influencias de la teoría del panóptico en las salas de clases de lengua extranjera, me respaldo en las teorías de Bentham y de Foucault acerca del concepto de panóptico para discurrir sobre la forma como el poder y la vigilancia pueden estar establecidos en dos escenarios distintos de sala de clases. La estructura de ambos los espacios se constituyen en posibilidades diferentes de salas de clases en la contemporaneidad. A partir de esos escenarios, considero que la estructura física de la sala de clases puede ser un factor determinante para ejercerse de manera más intensa o sutil los efectos de poder por medio de la vigilancia.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

BENTHAM, J. Panopticon or the inspection-house. In: BOWRING, J. (ed.) Works of Jeremy Bentham. Edinburgh: Tait, p. 37-172, 1843.

BRAGA, M. D. W. O discurso sobre o livro didático de inglês: a construção da verdade na sociedade de controle. 2014, 246 f. Trabalho de Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo, 2014.

BULLIO, P. C.; DEL-RÉ, A. A interação na sala de aula de língua estrangeira. Revista Signo, Santa Cruz do Sul, v. 35, n. especial, p. 02-39, jul./dez. 2010.

COSTA, R. Sociedade de controle. São Paulo em Perspectiva, v. 18, n. 1, São Paulo, p. 161-167, jan./mar. 2004.

DELEUZE, G. Post-scriptum sobre as sociedades de controle. In: DELEUZE, G. Conversações. São Paulo: Editora 34, p. 219-226, 1992.

FISCHER, L. Meritocracia. BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. 11 ed. Trad. Carmem C. Varrialle et al. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, vol. 1, p. 747-748, 1998.

FOUCAULT, M. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1987.

FOUCAULT, M. O sujeito e o poder. In: DREYFUS, H.; RABINOW, P. Michel Foucault - uma trajetória filosófica: para além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, p. 231-249, 1995.

GALLAGHER, M. Are schools panoptic? Surveillance & Society, v. 7, n. ¾, p. 262-272, 2010.

HARDT, M.; NEGRI, A. Império. 2ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.

LEFFA, V. J. O professor de línguas estrangeiras: do corpo mole ao corpo dócil. In: FREIRE, M. M.; ABRAHÃO, M. H. V.; BARCELOS, A. M. F. (Org.). Linguística Aplicada e contemporaneidade. São Paulo: ALAB/Pontes, 2005, p. 203-218.

MARQUES, S. C. M. Bentham e a educação: um projeto social. Educação Temática Digital, Campinas, v. 15, n. 1, p. 1-15, jan./abr. 2013.

MASCIA, M. A. A. Investigações discursivas na pós-modernidade: uma análise das relações poder-saber do discurso político educacional de língua estrangeira. Campinas: Mercado de Letras/Fapesp, 2003.

NAREZZI, E. C. O poder em sala de aula: disputas, amenização e sedução. 1998, 131f. Trabalho de Dissertação de Mestrado – Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem, Campinas, 1998.

PANIAGO, M. L. F. S; FERNANDES, E. M. F. O corpo educado: a escola como dispositivo disciplinador na sociedade de controle. Revista Eletrônica de Estudos do Discurso e do Corpo, Vitória da Conquista, v. 4, n. 2, p. 68-77, 2013.

PRATA, M. R. S. A produção da subjetividade e as relações de poder na escola: uma reflexão sobre a sociedade disciplinar na configuração social da atualidade. Revista Brasileira de Educação, n. 28, p. 108-115, jan./abr. 2005.

POGREBINSCHI, T. Foucault, para além do poder disciplinar e do biopoder. Revista Lua Nova, n. 63, p. 179-201, 2004.

SEVERIAN, M. R. Relações de poder em uma escola pautada nas singularidades: olhares sobre as práticas de língua estrangeira. 2016, 253 f. Trabalho de Dissertação de Mestrado – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências e Letras, Araraquara, 2016.

STEADMAN, P. Samuel Bentham’s Panopticon. Journal of Bentham Studies, v. 14, p. 1-30, 2012.

VEIGA-NETO, A. Espaços, tempos e disciplinas: as crianças ainda devem ir à escola? In: CANDAU, V. M. (Org.). Linguagens, espaços e tempos no ensinar e aprender. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2001. p. 9-20.

Publicado

25/11/2017

Cómo citar

SEVERIAN, M. R. Vigilancia y poder en la sala de clases: las influencias del panóptipo en el ambiente de enseñanza de lengua extranjera. Revista EntreLinguas, Araraquara, p. 75–94, 2017. DOI: 10.29051/rel.v3.n1.jan-jun.2017.9434. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/entrelinguas/article/view/9434. Acesso em: 18 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos