Reinserção social, drogadição e a população carcerária feminina do sistema fechado no Distrito Federal

Autores

  • Nair Meneses dos Santos Assistente social, educadora e terapeuta comunitária do Mismec – DF – Brasil.
  • Helenice Bastos Terapeuta comunitária do Mismec – DF – Brasil. 70790140 – Presídio Feminino do Distrito Federal – PFDF

DOI:

https://doi.org/10.26673/tes.v9i0.9588

Palavras-chave:

Terapia comunitária Integrativa, Privação de Liberdade, Reinserção Social,

Resumo

Este trabalho descreve as experiências nas rodas de Terapia Comunitária Integrativa (TCI) no Sistema Fechado da Penitenciária Feminina do DF. Observou-se que nenhum trabalho semelhante era realizado com a população do sistema fechado no DF. Surgiu então o interesse de realizar com essa população rodas de TCI. Sabe-se que muitos crimes são motivados pelo uso de drogas. Esse vínculo indivíduo x droganão é rompido com a prisão. Lá, não é oferecido tratamento e isto proporciona a prática de novos crimes, quando as pessoas são postas em liberdade. As relações são conflituosas, os vínculos são frágeis e muitas preferem ficar no anonimato. As Rodas tiveram como foco principal: formar espaço de acolhimento e escuta respeitosa; partilha dos caminhos já trilhados por outras presas com problemas semelhantes; resgate da autoestima e espera de dias melhores. O método foi o resgate de cantigas de roda e dinâmicas de grupo. As mulheres em situação de privação de liberdade que participaram da TCI e das oficinas de artesanato, conquistaram espaço para exposição dos seus trabalhos em feiras, tiveram autoestima elevada, criaram vínculos entre elas e despertaram para a autonomia e a solidariedade, melhorando suas condições de voltar ao convívio social.

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Publicado

23/03/2017

Como Citar

SANTOS, N. M. dos; BASTOS, H. Reinserção social, drogadição e a população carcerária feminina do sistema fechado no Distrito Federal. Temas em Educação e Saúde , Araraquara, v. 9, 2017. DOI: 10.26673/tes.v9i0.9588. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/view/9588. Acesso em: 28 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos - Área da Educação