Discutindo sobre estresse e enfrentamento da prematuridade por cuidadores

Auteurs

  • Ana Cristina Barros da Cunha Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Julie Anna Barros Smith Universidade Federal do Rio de Janeiro;
  • Laila Pires Ferreira Akerman Universidade Federal do Rio de Janeiro;
  • Vanessa Oliveira de Souza Universidade Federal do Rio de Janeiro;

DOI :

https://doi.org/10.26673/rtes.v13.n1.jan-jun2017.4.9605

Mots-clés :

Enfrentamento. Estresse. Prematuridade. Cuidadores.

Résumé

Baseado em delineamento descritivo exploratório, nosso objetivo foi discutir sobre o enfrentamento da prematuridade com base na investigação de relações entre estresse materno, estratégias de enfrentamento e variáveis sociodemográficas de mães de crianças entre 0 e 3 anos, atendidas no serviço de follow-up da Maternidade escola da UFRJ. Todas responderam a Escala Modos de Enfrentamento do Problema e o Inventário de Sinais e Sintomas de Stress. Correlações estatísticas significativas não foram encontradas entre as variáveis estudadas; entretanto, 57.2% apresentaram estresse em diferentes níveis. A estratégia de enfrentamento mais prevalente foi o “foco no problema” para mães com e sem sintomas de estresse. Conclui-se que esse tipo de estratégia seria a mais comum no enfrentamento da prematuridade, porque ajuda a mãe na sua preocupação primária com a condição médica do filho.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur

Ana Cristina Barros da Cunha, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Instituto de Psicologia; Maternidade escola, Universidade Federal do Rio de Janeiro; Programa de Pós-graduação em Psicologia, Universidade Federal do Espirito Santo.

Julie Anna Barros Smith, Universidade Federal do Rio de Janeiro;

Instituto de Psicologia; Maternidade escola, Universidade Federal do Rio de Janeiro;

Laila Pires Ferreira Akerman, Universidade Federal do Rio de Janeiro;

Instituto de Psicologia; Maternidade escola, Universidade Federal do Rio de Janeiro;

Vanessa Oliveira de Souza, Universidade Federal do Rio de Janeiro;

Instituto de Psicologia; Maternidade escola, Universidade Federal do Rio de Janeiro;

Références

AGMAN, M.; DRUON, C.; FRICHET, A. (1999). Intervenções psicológicas em neonatologia. In: Wanderley, D. B. (Ed.). Agora eu era o rei: os entraves da prematuridade. Salvador: Ágalma, p. 17-34, 1999.

ALEXANDRE, J. D.; MONTEIRO, L.; BRANCO, I.; FRANCO, C. A prematuridade na perspectiva de mães primíparas e multíparas. Análise do seu estado psicoemocional, autoestima e bonding. Análise Psicológica, Lisboa, set. 2016.

BOWLBY, J. Uma base segura: aplicações clínicas da teoria do apego. Ed. Artes Médicas, Porto Alegre: 1989.

CARTER, E. C.; MCCULLOUHG, E.; CARVER, C. S. The mediating role of monitoring in the association of religion with self-control. Social Psycological and Personality Science, mar. 2012.

DADALTO, E. C. V.; ROSA, E.M. Vivências e Expectativas de Mães com Recém-nascidos Pré-termo Internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Estudos e Pesquisas em Psicologia, Rio de Janeiro, nov, 2015.

DITZEN, B.; HEINRICHS, M. Psychobiology of social support: The social dimension of stress buffering. Restor Neurol Neurosci, 2014.

DOMINGUES, R. M. et al. Process of decision-making regarding the mode of birth in Brazil: from the initial preference of women to the final mode of birth. Cadernos de saúde publica. 2014, 30 Suppl 1: S1–16.

FAVARO, M. S. F.; PERES, R. S.; SANTOS, M. A. S. Avaliação do impacto da prematuridade na saúde mental de puérperas. Psico-USF, Bragança Paulista, 2012.

FEBRASGO. Comissões Nacionais Especializadas Ginecologia e Obstetrícia. Manual de orientação: gestação de alto risco. FEBRASGO, Rio de Janeiro, 2011.

FLECK, A.; PICCININI, C. A. O bebê imaginário e o bebê real no contexto da prematuridade, do nascimento ao 3º mês após a alta. Aletheia, abr. 2013.

GASPARDO, C. M.; MARTINEZ, F. E.; LINHARES, M. B. M. Cuidado ao desenvolvimento: intervenções de proteção ao desenvolvimento inicial de recém-nascidos pré-termo. Revista paulista de pediatria, São Paulo, mar. 2010.

GOODING, J. S; COOPER, L. Z.; BLAINE, A. I.; FRANCK, L. S.; HOWSE, J. L.; BERNS, S. D. Family support and family-centered care in the neonatal intensive care unit: Origins, advances, impact. Seminars in Perinatology, fev. 2011.

HOWSON, C. P; KINNEY, M. V.; LAWN, J. E. Born Too Soon: The Global Action Report on Preterm Birth. WHO, New York, 2 mai, 2012.

HOWSON, C. P; KINNEY, M. V.; MCDOUGALL, L; LAWN, J. E. Born too soon: Preterm birth matters. Reprod Health, 2013.

JUBINVILLE, J.; NEBURN-COOK, C.; HEGADOREN, K.; LACAZE-MASMONTEIL, T. Symptoms of acute stress disorder in mothers of premature infants. Advances in Neonatal Care, ago. 2012.

KOENIG, H. G. Medicine, religion and health: where Science and spirituality meet. Pennsylvania: Templeton Foundation Press, 2008.

KORJA, R.; LATYA, R.; LEHTONEN, L. The effects of preterm birth on mother-infant interaction and attachment during the infant’s first two years. ACTA Obstetricia et Gynecologica Scandinavica, fev. 2012.

LAZARUS, R. S.; FOLKMAN, S. Stress, appraisal and coping. New York: Springer Publishing Company, 1984.

LEAL, M. C.; et al. Provider-Initiated Late Preterm Births in Brazil: Differences between Public and Private Health Services. PLOS ONE 11 (5):2016.

LIPP, M. E. N.; BARGAS, J. A. Estresse e estilo parental materno no transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Psicologia escolar e educacional, 2013.

LIPP, M. E. N. Manual do Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.

MOTTA-LOSS, A. B.; CAPRINI, F. R.; RIGONI, P. V. M. S.; ANDRADE, B. L. S. Estados emocionais e estratégias de enfrentamento de mães de recém-nascidos de risco. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 2015.

MOUSQUER, P. N; LEÃO, L. C. S.; KEPLER, D. F.; PICCININI, C. A.; LOPES, R. C. S. Mãe, cadê o bebê? Repercussões do nascimento prematuro de um irmão. Estudos de Psicologia, out, 2014.

OLIVEIRA, K.; VERONEZ, M.; HIGARASHI, I. H; CORREA, A. M. C. Vivências de familiares no processo de nascimento e internação dos seus filhos em UTI neonatal.Escola Anna Nery, Rio de Janeiro, jan, 2013.

PERLIN, D. A.; OLIVEIRA, S. M.; GOMES, G. C. A criança na unidade de terapia intensiva neonatal: Impacto da primeira visita da mãe. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, set. 2011.

PONTES, G. A. R.; CANTILLINO, A. A influência do nascimento prematuro no vínculo mãe-bebê. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 2014.

RODRIGUES, S. R.; SIQUEIRA, F. J. Suporte familiar e estratégias de enfrentamento de mães com filhos recém-nascidos prematuros internados em unidade de terapia intensiva. Fundação de ensino e pesquisa de Itajubá, 2013.

SANTOS, E. S. L.; KIEVIET, J. F.; ELBURG, R. M.; OOSTERLANN, J. Predictive value of the Bayley Scales of Infant Development on development of very preterm/very low birth weight children: a meta-analysis. Early Human Development, jul. 2013.

SCHETTER, C. D.; TANNER, L. Anxiety, depression and stress in pregnancy: implications for mothers, children, research and practice. Curr Opin Psychiatry, mar. 2012.

SEIDL, E. M. F Enfrentamento, aspectos clínicos e sócio demográficos de pessoas vivendo com HIV/AIDS. Psicologia em Estudo, 2005.

SEIDL, E. M. F.; TRÓCCOLI, B. T.; ZANNON, C. M. L. C. Análise fatorial de uma medida de estratégias de enfrentamento. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 2001.

SHAW, R. .; BERNARD, R. S.; STORFER-ISSER, A.; RHINE, W.; HORWITZ, S. Parental Coping in the Neonatal Intensive Care Unit. J Clin Psychol Med Settings, jun, 2013.

TABILE, P. M. et al. Características dos partos pré-termo em hospital de ensino do interior do Sul do Brasil: análise de 6 anos. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, jul. 2016.

UNICEF BRASIL. Pesquisa para estimar a prevalência de nascimentos pré-termo no Brasil e explorar possíveis causas. Unicef.org, jul. 2013.

VICTORIA, C. G. et al. Saúde de mães e crianças no Brasil: progressos e desafios. Séries saúde no Brasil, 2011.

ZANETTI, T. G.; STUMM, E. M. F.; UBESSI, L. D. Stress and coping in families of patients in an intensive care unit. Revista de pesquisa cuidado é fundamental, 2013.

Téléchargements

Publiée

01/06/2017

Comment citer

CUNHA, A. C. B. da; SMITH, J. A. B.; AKERMAN, L. P. F.; SOUZA, V. O. de. Discutindo sobre estresse e enfrentamento da prematuridade por cuidadores. Temas em Educação e Saúde , Araraquara, v. 13, n. 1, p. 41–58, 2017. DOI: 10.26673/rtes.v13.n1.jan-jun2017.4.9605. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/view/9605. Acesso em: 21 nov. 2024.

Numéro

Rubrique

Artigos - Área da Educação

Articles les plus lus par le même auteur ou la même autrice