Terapia Comunitária Integrativa: uma prática mobilizadora de autocuidado e educação emocional e saúde integral para estudantes do curso de medicina

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26673/tes.v16iesp.1.14321

Palavras-chave:

Medicina, Terapia comunitária integrativa, Práticas integrativas e complementares, Cuidado humanizado.

Resumo

O profissional da medicina, vive muitas adaptações durante o percurso de sua formação e após ela. Essas adaptações podem interferir na qualidade de vida e consequentemente na organização de seu processo de trabalho. Perceber as emoções, ajuda na mobilização para criar recursos internos e buscar estratégias de autocuidado. Este estudo, relata a experiência da utilização de uma Prática Integrativa e Complementar; a Terapia Comunitária Integrativa (TCI), criada pelo médico psiquiatra Adalberto Barreto, trata-se de um instrumento de Intervenção Complementar do Ministério da Saúde, utilizada como uma ação coletiva terapêutica, exercida por terapeutas comunitários. Esta técnica tem como objetivo, proporcionar espaços de acolhimento e partilha da vida, onde é possível falar das dores, dos problemas e das potencialidades dos indivíduos e das comunidades. Esse relato de experiência, apresentou um projeto de intervenção terapêutica ofertada para estudantes do primeiro ao sexto ano de um curso de medicina do município de São Paulo. A conclusão da proposta, culminou em resultados positivos no alcance da melhoria da qualidade de saúde integral, mental e emocional deste público.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Doralice Otaviano, Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina – Hospital São Paulo SPDM/HSP, São Paulo – SP

Psicóloga no programa Recomeço Família e Coordenadora do curso de Terapia Comunitária no Instituto Afinando Vidas. Doutora em Terapia Familiar pela International Corporate University (I.C.U./CAIFCOM).

Jurema Valkiria Otaviano, Instituto Afinando Vidas, São Paulo – SP

Terapeuta Comunitária. Mestrado em Bioética (USC).

Jussara Otaviano, Universidade Anhembi Morumbi (UAM), São Paulo – SP

Docente do Departamento de Ciências da Saúde. Mestrado em Educação (UNIBAN).

Neusa Oliveira, Instituto Afinando Vidas, São Paulo – SP

Assistente social e Psicóloga Terapeuta de Família e Terapeuta Comunitária.

Referências

ALMEIDA, H. P. Repercussão do Isolamento social na incidência de transtorno do estresse pós traumático. 2020. Monografia (Trabalho de Conclusão do Curso de Medicina) – Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, 2020.

ALMEIDA-BRASIL, C. C. et al. Qualidade de vida e características associadas: aplicação do WHOQOL-BREF no contexto da Atenção Primária à Saúde. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 5, p. 1705-1716, maio 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017002501705&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 4 set. 2020.

BARRETO A. P. Terapia comunitária: passo a passo. 5. ed. Fortaleza: LCR, 2019.

BARRETO, A. et al. Integrative Community Therapy in the Time of the New Coronavirus Pandemic in Brazil and Latin America. World Soc Psychiatry, v. 2, n. 2, p. 103-105, 2020. Disponível em: http://www.worldsocpsychiatry.org/temp/WorldSocPsychiatry22103-7349955_202459.pdf. Acesso em: 28 set. 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. 4. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 72 p., 2008. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_humanizaSUS.pdf. Acesso em: 4 set. 2020.

COELHO, M. O.; JORGE, M. S. B. Tecnologia das relações como dispositivo do atendimento humanizado na atenção básica à saúde na perspectiva do acesso, do acolhimento e do vínculo. Ciência & Saúde Coletiva, v. 14, supl. 1, p. 1523-1531, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/csc/v14s1/a26v14s1.pdf. Acesso em: 15 ago. 2020.

FEODRIPPE, L. A. et al. Qualidade de vida de estudantes de Medicina: uma revisão. Rev. bras. educ. med., v. 37, n. 3, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbem/v37n3/14.pdf. Acesso em: 30 jun. 2020.

FREIRE, N. Dossiê Paulo Freire: O Legado Global. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 35, 2019.

GOLEMAN, D. et al. O foco triplo: uma nova abordagem para a educação. 1. ed. São Paulo: Objetiva, 2015.

MEYER, C. et al. Qualidade de vida e estresse ocupacional em estudantes de medicina. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 36, n. 4, p. 489-498, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbem/v36n4/07. Acesso em: 30 jun. 2020.

PINCELLI, A. Geração Z e suas respostas comportamentais e emotivas nas redes sociais e virtuais. Orientadora: Adriane Beatriz de Souza Serapião. 2017. 204 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Humano e Tecnologias) – Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP, 2017. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/151376/mussio_rap_me_rcla.pdf?sequence=3&isAllowed=y.Acesso em: 30 jun. 2020.

SANTOS, J. L. G. et al. Risco e vulnerabilidade nas Práticas dos Profissionais de Saúde. Rev. Gaúcha Enfermagem, v. 33, n. 2, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-14472012000200028. Acesso em: 30 jun. 2020.

TESSER D. C.; SOUSA, I. M. C. de; NASCIMENTO, M. C. do. Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde brasileira. Saúde debate [online], v .42, n. spe. 1, p.174-188, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/sdeb/v42nspe1/0103-1104-sdeb-42-spe01-0174.pdf. Acesso em: 30 jun. 2020.

VIOTTO, I. A. T. et al. As compreensões do humano para Skinner, Piaget, Vygotsky e Wallon: Pequena Introdução às Teorias e suas Implicações na Escola. Psic. da Ed., São Paulo, v. 29, p. 27-55, 2009. Disponível em: http://pablo.deassis.net.br/wp-content/uploads/As-compreens%C3%B5es-do-humano-para-Skinner-Piaget-Vygotski-e-Wallon.pdf. Acesso em: 30 jun. 2020.

Publicado

21/10/2020

Como Citar

OTAVIANO, D.; OTAVIANO, J. V.; OTAVIANO, J.; OLIVEIRA, N. Terapia Comunitária Integrativa: uma prática mobilizadora de autocuidado e educação emocional e saúde integral para estudantes do curso de medicina. Temas em Educação e Saúde , Araraquara, v. 16, n. esp.1, p. 422–431, 2020. DOI: 10.26673/tes.v16iesp.1.14321. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/view/14321. Acesso em: 28 mar. 2024.