Distinción, digitalización y legitimación
La incorporación de las redes sociales en el campo gastronómico brasileño
DOI:
https://doi.org/10.47284/cdc.v23iesp.1.17488Palabras clave:
Campo gastronómico, Comida digital, Distinción social, Sociología digital, Sociología de la alimentaciónResumen
Este artículo utiliza datos de perfiles digitales de ocho restaurantes de São Paulo y de guías gastronómicas nacionales e internacionales en Facebook, Instagram y Tik Tok, así como artículos y entrevistas en medios de comunicación con chefs y administradores de dichos restaurantes, para investigar las relaciones entre el proceso de naturalización de las redes sociales y la dinámica de distinción social. Basándose en la teoría de Bourdieu, el análisis señala que las disputas por la legitimación en el campo gastronómico son afectadas por la necesidad de responder a la presión de los nuevos hábitos digitalizados de la clientela, ya que esta acción puede ser juzgada como condenable por los agentes consagrados de este campo. A través de la muestra seleccionada, el artículo explora las diversas estrategias que los agentes del campo utilizan para evitar ser caracterizados como "interesados" y para establecer formas legítimas de incorporar las redes sociales en la vida diaria de los restaurantes.
Descargas
Citas
ABBOTS, Emma-Jayne. The Intimacies of Industry: consumer interactions with the “stuff” of celebrity chefs. Food, Culture and Society, v. 18, n. 2, p. 223-43, 2015.
BAYM, Nancy. Personal Connections in the Digital Age. Cambridge/Malden: Polity Press, 2011.
BOURDIEU, Pierre. The Field of Cultural Production. Nova York: Columbia University Press, 1993.
BOURDIEU, Pierre. Prólogo: Flaubert analista de Flaubert – uma leitura de A educação sentimental. In: BOURDIEU, Pierre. As regras da arte: gênese e estrutura do campo literário. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 17-62.
BOURDIEU, Pierre. A produção da crença: uma contribuição para a economia dos bens simbólicos. In: Bourdieu, Pierre. A produção da crença: contribuição para uma economia dos bens simbólicos, 2002. p. 17-112.
BOURDIEU, Pierre. O mercado de bens simbólicos. In: MICELI, Sérgio. (org.). A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2007. p. 99-182.
BUENO, Maria Lúcia. Gastronomia e sociedade de consumo. Tradições culturais brasileiras e estilos de vida na globalização cultural. In: REINHEIMER, Patrícia; SANT’ANNA, Parracho. (org.). Manifestações artísticas e ciências sociais: reflexões sobre arte e cultura material. Rio de Janeiro: Folha Seca, 2013. p. 89-110.
BUENO, Maria Lúcia. De cozinheiro à chef: de artesão a produtor intelectual. Gastronomia, tradições culturais brasileiras e estilos de vida na globalização cultural. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 38., 2014, Caxambú. Anais [...]. Caxambú, MG: [s. n.], 2014.
BUENO, Maria Lúcia. Da gastronomia francesa à gastronomia global: Hibridismos e identidades inventadas. Caderno CRH, v. 29, n. 78, p. 443-462, 2016.
CRUMO, Camila. Para comer com os olhos: os restaurantes paulistanos na era das redes sociais. 2022. Orientadora: Maria Helena Augusto. 2022. 240 f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Sociais, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2022.
DRIESSENS, Olivier. Celebrity capital: redefining celebrity using field theory. Theory and Society, v. 42, n. 5, p. 543-560, 2013.
FANTASIA, Rick. ‘Cooking the books’ of the French gastronomic field. In: SILVA, Elizabeth; WARDE, Alan. (org.). Cultural analysis and Bourdieu’s legacy: settling accounts and developing alternatives. Nova York: Routledge, 2010. p. 28-44.
FERGUSON, Priscilla. A Cultural Field in the Making: Gastronomy in 19th Century France. American Journal of Sociology, v. 104, n. 3, p. 597-641, 1998.
FERGUSON, Priscilla. L’ostentation culinaire. Naissance du champ gastronomique. In: DUBOIS, Jacques; DURAND, Pascal; WINKIN, Yves. (org.). Le symbolique et le social. La réception internationale de la pensée de Pierre Bourdieu. Liége: Presses universitaires de Liège, 2005. p. 93-102.
FISCHER, Claude. America Calling: A Social History of the Telephone to 1940. Berkeley: University of California Press, 1992.
FISCHLER, Claude. A “McDonaldização” dos costumes. In: FLANDRIN, Jeanl-Loui; MONTANARI, Massimo. (org.). História da Alimentação. São Paulo: Estação Liberdade, 2015. p. 647-662.
FOGAÇA, Henrique. Henrique Fogaça: um chef hardcore. São Paulo: Edições Tapioca, 2016.
GLOBALWEBINDEX. GWI Social Summary: January 2014. Londres, 2014. Available at: https://cdn2.hubspot.net/hub/304927/file-462418234-pdf/Content_Marketing/GWI_Social_January_2014_Summary.pdf?submissionGuid=f790bb19-0d98-4796-9a56-84a465d6460b. Accessed in: 21 may 2022.
GUALTIERI, Gillian. Discriminating Palates: Evaluation and Inequality in American Fine Dining. 2018. Orientadoras: Raka Ray e Heather Haveman. 2018. 166 f. Tese (Doutorado) – Graduate Program in Sociology, University of California, Berkeley, 2018.
KOBEZ, Morag. Restaurant reviews aren’t what they used to be: digital disruption and the transformation of the role of the food critic. Communication Research and Practice, v. 4, n. 4, p. 1-16, 2018.
LANE, Christel. The cultivation of taste: Chefs and the Organization of Fine Dining. Nova York: Oxford University Press, 2014.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.
MARVIN, Carolyn. When Old Technologies Were New: Thinking about Electric Communication in the Late Nineteenth Century. Nova York: Oxford University Press, 1998.
MELLET, Kevin et al. A “Democratization” of Markets? Online Consumer Reviews in the Restaurant Industry. Valuation Studies, v. 2, n. 1, p. 5-41, 2014.
MILLER, Daniel et al. Como o mundo mudou as mídias sociais. Londres: UCL Press, 2019.
PANTZAR, Mika. Domestication of Everyday Life Technology: Dynamic Views on the Social Histories of Artifacts. Design Issues, v. 13, n. 3, p. 52-65, 1997.
POULAIN, Jean-Pierre. The sociology of gastronomic decolonization. In: NAIR-VENUGOPAL, Shanta. (org.). The Gaze of the West: Framings of the East. Nova York: Palgrave Macmillan, 2011. p. 218-234.
PREVIATTI, Débora. Chefs à brasileira: o processo de formação de um campo gastronômico (1961-2018). 2019. Orientador: Alexandre Bergamo Idargo. 2019. 411 f. Tese (Doutorado) - Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2019.
RIDENTI, Marcelo. Caleidoscópio da cultura brasileira (1964-2000). In: MICELI, Sérgio; PONTES, Heloisa (org.). Cultura e sociedade: Brasil e Argentina. São Paulo: Ed. Universidade de São Paulo, 2014. p. 21-72.
ROUSSEAU, Signe. Food and Social Media. You Are What You Tweet. Maryland: AltaMira Press, 2012.
SANTOS, Renan; CRUMO, Camila. Quando a religião sobe ao palco: uma análise das contestações católicas à encenação de “Jesus Cristo Superstar”. Ciências Sociais Unisinos, v. 55, n. 2, p. 204-11, 2019.
VAN DIJCK, Joseé. The culture of connectivity: a critical history of social media. Nova York: Oxford University Press, 2013.
VÁSQUEZ, Camilla; CHIK, Alice. “I Am Not a Foodie…”: Culinary Capital in Online Reviews of Michelin Restaurants. Food and Foodways, v. 23, n. 4, p. 231-250, 2015.
WARDE, Alan. The practice of eating. Cambridge: Polity, 2016.
WILSON, Alan. The Use of Mystery Shopping in the Measurement of Service Delivery. The Service Industries Journal, v. 18, n. 3, p. 148-163, 2006.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Cadernos de Campo: Revista de Ciências Sociais
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.