Análise do “normatizar” da crise venezuelana no Brasil e sua relação com a política discursiva da operação acolhida
DOI :
https://doi.org/10.47284/2359-2419.2021.30.3167Mots-clés :
migrações, identidades, forças armadas, fronteiras, operação AcolhidaRésumé
A partir de uma análise político-midiática do recrudescimento do movimento migratório venezuelano em direção ao Brasil principalmente no ano de 2017,o artigo busca investigar a natureza bilateral, concomitante da governança humanitária brasileira relacionada ao cuidado e controle, benevolência e ameaça. Essa dinâmica é reforçada em 2018 com a criação da Operação Acolhida, que será exposta no artigo através da observação de imagens e vídeos oficiais e de um breve e incipiente estudo de campo. Pretende-se questionar como o imaginário de emergência que a mídia e os políticos estavam mobilizando, acaba (re)produzindo através de práticas discursivas, visuais, estéticas da Operação uma visão de alteridade, sobre quem são os brasileiros e quem são os venezuelanos. O artigo utiliza a abordagem pós-estruturalista, focando na construção discursiva de subjetividades e da identidade coletiva da “nação brasileira”, bem como nas consequências políticas de determinados discursos e práticas no tocante à identidade, segurança e mobilidade, tomando como aporte metodológico a análise de discurso. Nesse sentido, investigar estratégias de representação performatizadas pelo Exército brasileiro que transformam o espetáculo ameaçador da “enxurrada, invasão de refugiados “ em um palco compassivo de cuidado, benevolência torna-se central para esse artigo, em como expor a vulnerabilidade migratória vivenciada nesse processo.
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