Apropriação tecnológica de professores de Português Língua Estrangeira em tempos pandêmicos: uma reflexão sobre formação
DOI:
https://doi.org/10.29051/el.v7i00.15516Palavras-chave:
Apropriação, TICE, Português língua estrangeira, Formação de professoresResumo
O isolamento social decretado durante o período pandêmico do Sars-Cov19 trouxe à tona questões indeléveis ao campo da Educação. O presente artigo visa tecer reflexões sobre a formação de professores de Português Língua Estrangeira e sua iminente relação com as Tecnologias Digitais de Informação, Comunicação e Expressão (TICE). Tratamos da questão da apropriação à luz do lócus de enunciação e de preceitos da cibercultura, uma vez que essas bases teóricas fornecem insumos densos referente aos processos de ensino-aprendizagem inovadores. Durante um ano, observamos a práxis e processos de desenho pedagógicos que culminaram na produção desse artigo, o qual tece reflexões e provocações sobre questões inerentes à formação, desenvolvimento e capacitação de professores quanto a apropriação, uso e aplicação das TICE em suas práticas cotidianas.
Downloads
Referências
ALMEIDA, M. E. B.; VALENTE, J. A. Tecnologias e currículo: trajetórias convergentes ou divergentes. São Paulo: Paulus, 2011. v. 1.
BEHERENS, M. A. Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In: MORAN, J. M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.
BHABHA, H. K. O local da cultura. Belo Horizonte. Editora UFMG, 1998.
BONILLA, M. H.; PRETTO, N. L. Política educativa e cultura digital: entre práticas escolares e práticas sociais. Perspectiva, Florianópolis, v. 33, n. 2, p. 499-521, maio/ago. 2015. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/36433/31292. Acesso em: 3 mar. 2017.
CUBAN, L.; KIRKPATRICK, H.; PECK, C. High access and low use of technologies in high school classrooms: Explaining an apparent paradox. American Educational Research Journal, v. 38, n. 4, p. 813-834, 2001.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995. v. 1.
DOURISH, P. The appropriation of interactive technologies: Some lessons from placeless documents. Computer Supported Cooperative Work (CSCW), v. 12, n. 4, p. 465-490, 2003. Disponível em: https://link.springer.com/content/pdf/10.1023/A:1026149119426.pdf. Acesso em: 3 jan. 2018.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. São Paulo, SP: Paz e Terra, 1996.
GROSFOGUEL, R. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, p. 25-49, 2016.
KENSKI, V. M. A urgência de propostas inovadoras para a formação de professores para todos os níveis de ensino. Revista Diálogo Educacional, v. 15, n. 45, p. 423-441, jul. 2015. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/1963. Acesso em: 12 jul. 2016.
KENSKI, V. M. Educação e Tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas: Papirus, 2008.
LATOUR, B. Reagregando o social: uma introdução à teoria do AtorRede. Salvador: Ed. UFBA, 2012.
LEMOS, A. Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2002.
LÉVY, P. Cibercultura. Trad. Carlos I. da Costa. São Paulo: Ed. 34, 1999.
LÉVY, Pierre. Inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. Tradução: L. Rouanet. São Paulo: Loyola, 1998.
MOL, A. Ontological Politics. A Word and Some Questions. In: LAW, J.; HASSARD, J. (org.). Actor network theory and after. Oxford: Blackwell Publishing, 2002.
MORAES, M. C. O paradigma educacional emergente: implicações na formação do professor e nas práticas pedagógicas. Em aberto, v. 16, n. 70, 1996. Disponível em: http://rbep.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/viewFile/2081/2050. Acesso em: 27 ago. 2016.
MORAN, J. M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Campinas, SP: Papirus Editora, 2007.
MORAN, J. M. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA, C. A.; MORALES, O. E. T. (org.). Coleção Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. PG: Foca Foto-PROEX/UEPG, 2015. v. II. Disponível em: http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran. Acesso em: 23 out. 2015.
PANIAGUA, A.; ISTANCE, D. Teachers as designers of learning environments: The Importance of Innovative Pedagogies. Educational Research and Innovation. OECD Publishingl, France, 2018. ISBN: 9789264085374. DOI: http://dx.doi.org/10.1787/9789264085374-en
PRENSKY, M. H. Digital wisdom and homo sapiens digital: deconstructing digital natives: In: Young people, technology and the new literacies. New York: Routledge, 2012. p. 15-29.
SHARPLES, M. et al. Innovating pedagogy. In: Open University innovation report 5. Milton Keynes: The Open University. 2016. Disponível em: https://iet.open.ac.uk/file/innovating_pedagogy_2016.pdf. Acesso em: 6 jun. 2018.
SHOR, I. What is Critical Literacy? Journal of Pedagogy, Pluralism, and Practice, v. 1: n. 4, 1999.
SIBILIA, P. Redes ou paredes: a escola em tempos de dispersão. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.
VALENTE, J. A. As tecnologias e as verdadeiras inovações na educação. In: ALMEIDA, M.E. B.; DIAS, P.; SILVA, B. D. Cenários educativos de inovação na sociedade digital. São Paulo: Loyola, 2013.
WALSH, C. Pensamiento crítico y matriz (de)colonial. Reflexiones latinoamericanas. Quito: Universidad Andina Simón Bolívar, Abya Yala, 2005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da Revista EntreLínguas. Os artigos publicados e as referências citadas na Revista EntreLínguas são de inteira responsabilidade de seus autores.
Transferência de direitos autorais – autorização para publicação
Caso o artigo submetido seja aprovado para publicação, já fica acordado que o(s) autor(es) autoriza(m) a UNESP a reproduzi-lo e publicá-lo na EntreLínguas, entendendo-se os termos “reprodução” e “publicação” conforme definição respectivamente dos incisos VI e I do artigo 5° da Lei 9610/98. O artigo poderá ser acessado pela rede mundial de computadores (Internet), sendo permitidas, a título gratuito, a consulta e a reprodução de exemplar do artigo para uso próprio de quem a consulta, desde que haja a citação ao texto consultado. Essa autorização de publicação 328 EntreLínguas, Araraquara, v. 1, n .2, p. 323-328, jul./dez. 2015 não tem limitação de tempo, ficando a UNESP responsável pela manutenção da identificação do(s) autor(es) do artigo. Os artigos publicados e as referências citadas na Revista EntreLínguas são de inteira responsabilidade de seus autores.