Intervenção com famílias cujos filhos são surdocegos
DOI :
https://doi.org/10.30715/rbpe.v19.n1.2017.10816Mots-clés :
Educação especial. Surdocegueira. Comunicação. Mediação.Résumé
A família é o agente mediador primário entre o indivíduo e as demais unidades da sociedade. Sofre interferência nos casos da presença de uma alteração no desenvolvimento do filho. O presente estudo teve como objetivo implementar e avaliar um programa de intervenção que fornecesse oportunidades crescentes de desenvolvimento de novas competências nos pais, em relação às possibilidades e as técnicas de comunicação mais viáveis com suas filhas surdocegas. Participaram duas famílias que possuem filhas surdocegas (identificadas como 9F e 7F), pré-lingüísticas, ambas com surdez profunda bilateral associadas à baixa visão monocular. A coleta de dados ocorreu 106 encontros com as famílias, distribuídos em formas de atividades distintas: avaliação inicial, reuniões, aulas abertas, troca de informações, visitas às residências e avaliação final. O aspecto mais destacado pelas famílias foram o desenvolvimento e ampliação dos recursos de comunicação. Este fato promoveu mudanças positivas e importantes no comportamento das filhas. Provavelmente, o progresso e as conquistas obtidas pelos participantes só se tornaram viáveis em função dos contatos constantes estabelecidos entre a escola e o contexto familiar.
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