La psicopatologización de la vida contemporánea: ¿quien hace los diagnósticos?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30715/rbpe.v20.n1.2018.11309

Palabras clave:

Psicopatología, Sufrimiento psíquico, Salud mental, Diagnóstico.

Resumen

Este trabajo discute algunos aspectos del uso de las clasificaciones diagnósticas en salud mental, como el modelo nosográfico vigente en el CID-10 y DSM-5. Se destaca la práctica clínica, en la que la estandarización y la normatización del sufrimiento psíquico reemplazan al estudio del caso clínico. Las clasificaciones diagnósticas parten del principio de que todos los tipos de malestar pueden ser codificados y diagnosticados, induciendo a una funcionalización normativa del sufrimiento humano. Así, se transforman comportamientos y problemas inherentes  a la existencia común en patologías médicas y se restringe posibilidades de producir sentidos para ciertos modos de sufrimiento. Se concluye indicando la necesidad de que ese modelo diagnóstico reintegre algunos elementos vivenciales a la práctica clínica en salud mental, teniendo en cuenta los riesgos de la creciente reducción de los procesos de enfermedad a sus síntomas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Josiane Cristina Bocchi, Universidade Estadual Paulista (UNESP) – Campus de Bauru. Professora Assistente Doutora do Departamento de Psicologia.

Faculdade de Ciências - Universidade Estadual Paulista (UNESP) – Campus de Bauru. Professora Assistente Doutora do Departamento de Psicologia. É membro permanente do GT de Filosofia da Psicanálise da ANPOF. Tem experiência profissional em psicologia da saúde e psicoterapia psicanalítica. Dentre suas principais áreas de interesse estão psicopatologia, psicanálise e filosofia da psicanálise. Atualmente, pesquisa as relações entre sujeito, imagem e corpo

Citas

AMARANTE, P. D. C. Saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais – DSM-5. 5 ed. Trad. Maria Inês Corrêa Nascimento et al. Porto Alegre: Artmed, 2014.

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais: texto revisado – DSM-IV-TR. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.

BION, W. R. Estudos psicanalíticos revisados (Second Thoughts). Série Analytica. 3 ed Trad. Wellington M. de Melo Dantas. Rio de Janeiro: Imago, 1994. (Texto original publicado em 1967)

BLEGER, J. Psico-higiene e psicologia institucional. 2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.

BOCCHI, J. C. A toca do coelho da semiologia psiquiátrica: o problema das classificações dentro da classificação. In: CAMPOS, E. B. V.; MOUAMMAR, C. C. E. (Orgs.) Psicanálise e questões da contemporaneidade. Curitiba: Editora CRV e Cultura Acadêmica Editora, 2014. (Coleção REVER, vol. II, Psicanálise Unesp).

DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

DUNKER, C. I. L.; KYRILLOS NETO, F. Curar a Homossexualidade? A psicopatologia prática do DSM no Brasil. Rev. Mal-Estar Subj., Fortaleza, v. 10, n. 2, jun. 2010.

DUNKER, C. I. L. Mal-estar, sofrimento e sintoma: uma psicopatologia do Brasil entre muros. São Paulo: Boitempo, (2015).

EHRENBERG, A. O sujeito cerebral. Psicologia Clínica, Rio de Janeiro, v. 21, n. 1, p. 187-213, 2009.

HORWITZ, A. V.; WAKEFIELD, J. C. A tristeza perdida. São Paulo: Summus, 2010.

LISPECTOR, C. A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. (Texto original publicado em 1964).

ASSIS, M. de. O Alienista. Contos. Seleção, introdução, notas e questionários de Francisco Achcar. São Paulo: CERED – Objetivo, 1993. (Texto original publicado em 1882).

MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. Trad. Carlos Alberto Ribeiro de Moura. 4 ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. (Texto original publicado em 1945)

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Classificação dos transtornos mentais e do comportamento da CID-10: descrições clínicas e critérios diagnósticos. Organização Mundial de Saúde (OMS). Porto Alegre: Artmed, 1993.

ROGERS, C. R. Tornar-se pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 1991. (Texto original publicado em 1961).

SAFATLE, V. O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016.

TEIXEIRA, M. A. R. Das neuroses de transferência às neuroses narcísicas: contribuições aos fundamentos da teoria freudiana da melancolia. 2012. 393 f. Tese (Doutorado em Psicologia). Faculdade de Ciências e Letras de Assis – UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” e à Universidade Paris Denis Diderot – Paris 7. Assis, 2012.

ZUARDI, A. W.; LOUREIRO, S. R. Semiologia psiquiátrica. Medicina, Ribeirão Preto, 29: 44-53, jan./mar. 1996.

Publicado

16/01/2018

Cómo citar

BOCCHI, J. C. La psicopatologización de la vida contemporánea: ¿quien hace los diagnósticos?. DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educação, Araraquara, v. 20, n. 1, p. 97–109, 2018. DOI: 10.30715/rbpe.v20.n1.2018.11309. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/11309. Acesso em: 18 jul. 2024.