Fragmentos
Sobre (im)posibles formas de pensar la política queer
DOI:
https://doi.org/10.30715/doxa.v24iesp.1.18175Palabras clave:
Política queer, Políticas antigénero, Políticas educativasResumen
A partir de la composición de pequeñas escenas que recuerdan episodios recientes que retratan las disputas en torno a cuestiones de género y sexualidad en el ámbito de las políticas públicas en Brasil, intento reflexionar sobre las (im)posibilidades de hablar de políticas queer. ¿No sería utópico hablar de políticas queer en una sociedad anclada en una cultura cisheteropatriarcal y colonial? Si, por un lado, las escenas nos muestran que se ha producido una intensificación y fortalecimiento de los grupos y organizaciones anti-género, que vienen actuando dentro y fuera de las instituciones para impedir avances relacionados con las políticas de género, también exponen el nivel de (des)compromiso de los gobiernos de izquierda con estas mismas agendas. Como espejos rotos, estas escenas nos ayudan a entender este escenario y imaginar, como sugiere la pensadora Jota Mombaça, otros mundos posibles a partir de la ruptura, desde la politización de las heridas.
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