Interrogativa em humanidades e linguística
a epistemologia da pesquisa
DOI:
https://doi.org/10.29051/el.v7iesp.4.15630Palavras-chave:
Interrogativo, Imagem da linguagem do mundo, Código semiótico, Verbal, Não-verbal, Análise do discurso, Semiótica das construções interrogativasResumo
O artigo discute os fundamentos epistemológicos do estudo do interrogativo em linguística e humanidades. O objetivo do artigo é identificar correlações semióticas entre o pensamento interrogativo e linguístico de falantes nativos de línguas nacionais: russo e francês. A hipótese apresentada afirma que as construções interrogativas servem não apenas para a formação direta de enunciados interrogativos, mas também desempenham uma função secundária de transmitir informações pragmáticas. Vários correlatos semióticos das interrogativas e discursos de vários tipos foram revelados. Um elemento importante das correlações encontradas é a pertença dos discursos não-verbais e verbais ao fenômeno da criatividade interrogativa, em particular, à tradição semiótica francesa. Os resultados da pesquisa realizada podem ser aplicados em pesquisas futuras no campo da correlação sinergética do quadro interrogativo e linguístico do mundo das línguas nacionais.
Downloads
Referências
DE BOER, C. L'évolution des formes de l'interrogation en français // Romania, T 52 n°207, 1926. pp. 307-327. Disponível em: https://www.persee.fr/doc/roma_0035-8029_1926_num_52_207_4258
DE SAUSSURE, F. Kurs obshchei lingvistiki [General linguistics course]. Moscow: Librokom, 2011.
FOMINA, S. S. Osnovnye puti razvitiya voprositelnogo predlozheniya vo frantsuzskom pismenno-literaturnom yazyke v rannenovofrantsuzskii period [The main ways of the development of an interrogative sentence in the French literary language in the early New French period]: abstract of a thesis of the candidate of philological sciences. Moscow: Moscow State Pedagogical University, 2001.
FOULET, L. Comment ont évolué les formes de l'interrogation. Romania, v. 47, n. 186-187, p. 243-348, 1921. Disponível em: https://www.persee.fr/doc/roma_0035-8029_1921_num_47_186_4437
GAK, V. G. Sravnitelnaya tipologiya frantsuzskogo i russkogo yazykov [Comparative typology of the French and Russian languages]. Leningrad: Prosveshchenie, 1977.
GAVRILOVA, G. F.; KOZHINA, E. K. Kommunikativy v sisteme sintaksisa: kommunikativy i predlozheniya [Communicatives in the system of syntax: communicatives and sentences]. In: Aktualnye problemy metodiki prepodavaniya russkogo yazyka kak inostrannogo [Actual problems of methods of teaching Russian as a foreign language]. Rostov-on-Don, 2002.
GOLUBEVA-MONATKINA, N. I. Voprosy i otvety dialogicheskoi rechi: Klassifikatsionnoe issledovanie Izd. 2 [Questions and Answers of Dialogical Speech: Classification Research Ed. 2.]. Moscow: URSS, 2013.
GORTE, M. A. Figury rechi: Terminologicheskii slovar [Figures of speech: Terminological dictionary]. Moscow: ENAS, 2007.
GREVISSE, M.; GOOSSE, A. Le Bon Usage. Grammaire française. Bruxelles: De Boeck Duculot, 2007.
GUILLAUME, G. Printsipy teoreticheskoi lingvistiki [Principles of Theoretical Linguistics]. Moscow: URSS, 2004.
HAVET, F.; THOMASSE, S. Median orders of tournaments: a tool for the second neighborhood problem and Sumner’s conjecture. J. Graph Theory, v. 35, p. 244–256, 2000.
HOFSTEDE, G. Dimensionalizing Cultures: The Hofstede Model in Context. Online Readings in Psychology and Culture, Unit 2, 2011. Disponível em: http://scholarworks.gvsu.edu/orpc/vol2/iss1/8
KRISTEVA, YU. Semiotika. Issledovaniya po semanalizu [Semiotics. Semanalysis Research]. Moscow: Akademicheskii Proekt, 2015. Disponível em: http://www.iprbookshop.ru/36558.html
Russian grammar. Vol. 2. Syntax. Moscow: Science, 1980.
SEDYKH, A. P. Lingvisticheskie osnovy idioetnicheskoi interpretatsii yazykovoi lichnosti [Linguistic foundations of idioethnic interpretation of a linguistic personality]. Voprosy filologii, v. 3, n. 30, p. 31-38, 2009.
SEDYKH, A.P. K voprosu ob idiopoliticheskom diskurse V.V. Putina [On the question of the idiopolitical discourse of V.V. Putin]. Politicheskaya lingvistika, v. 1, n. 55, p. 35-41, 2016.
SEDYKH, A. P.; ALBERT, G. Contribution à l’étude du discours pédagogique professionnel français et de l’identité de l’enseignant. In: Lexicography and communication-2020: collection of materials of the Sixth International Scientific Conference (Belgorod, April 16-17, 2020). Belgorod: Publishing House "Belgorod" NRU "BelSU", 2020.
TER-MINASOVA, S. G. Yazyk i mezhkulturnaya kommunikatsiya [Language and intercultural communication]. Moscow: Slovo, 2000.
VAUGELAS, C.F. de. Remarques sur la langue française, éd. fac simile par J. Streicher, Genève, Slatkine Reprints, 1970.
VINOGRADOV, V. V. Grammar of the Russian language. Moscow: AN SSSR, 1960.
WEIL, H. The Order of Words in the Ancient Languages compared with that of the Modern Languages. Reprinted as Amsterdam Classics in Linguistics, v. 14, 1978.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da Revista EntreLínguas. Os artigos publicados e as referências citadas na Revista EntreLínguas são de inteira responsabilidade de seus autores.
Transferência de direitos autorais – autorização para publicação
Caso o artigo submetido seja aprovado para publicação, já fica acordado que o(s) autor(es) autoriza(m) a UNESP a reproduzi-lo e publicá-lo na EntreLínguas, entendendo-se os termos “reprodução” e “publicação” conforme definição respectivamente dos incisos VI e I do artigo 5° da Lei 9610/98. O artigo poderá ser acessado pela rede mundial de computadores (Internet), sendo permitidas, a título gratuito, a consulta e a reprodução de exemplar do artigo para uso próprio de quem a consulta, desde que haja a citação ao texto consultado. Essa autorização de publicação 328 EntreLínguas, Araraquara, v. 1, n .2, p. 323-328, jul./dez. 2015 não tem limitação de tempo, ficando a UNESP responsável pela manutenção da identificação do(s) autor(es) do artigo. Os artigos publicados e as referências citadas na Revista EntreLínguas são de inteira responsabilidade de seus autores.