Quando a escola é alvo da violência extrema
implicações ético-política-afetivas
DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v29i00.19689Palavras-chave:
Educação, Violência extrema, Formação de professores, Sofrimento ético-político-afetivoResumo
Os ataques de violência extrema contra comunidades escolares é um fenômeno difícil de explicar dada a complexidade dos elementos que os determinam. Prever e controlar esses eventos bárbaros desafiam especialistas de vários campos. A pesquisa analisou as implicações ético-política-afetivas da violência extrema para educadores e educandos em cursos de licenciaturas de uma instituição de ensino superior pública. Trata-se de um estudo exploratório. Os sujeitos foram docentes e discentes de programas de formação de professores. Os instrumentos de coleta de dados foram as entrevistas e os Mapas Afetivos. A pesquisa evidenciou a importância de buscar explicações para o problema da violência extrema indicando que esses eventos são fortemente influenciados pelas redes sociais mobilizando significativa carga afetiva manifesta através de sentimentos de medo, insegurança, dor e vulnerabilidade. Os currículos formativos precisam considerar esse fenômeno. O enfrentamento passa por estratégias de prevenção baseadas no diálogo e no respeito à diversidade.
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