Entre naturalizaciones y desasosiegos: educando para tolerar el intolerable?
DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v22.nesp1.2018.10794Palabras clave:
Educación superior. Autoetnografía. Relaciones académicas.Resumen
Tres escenas escritas a partir de vivencias en una universidad pública, ubicada en un lugar muy, muy lejos de nosotros. Con la atención orientada a lo cotidiano y a las relaciones académicas desarrolladas, este texto busca cuestionar, provocar y incitar reflexiones acerca de lo que producimos en la universidad como estudiantes, profesores y técnicos. Nos acostumbramos a participar de universidades que investigan y analizan ... los demás. Pero damos poca atención a lo que hacemos, al modo como lo hacemos y lo que nuestras actitudes suscitan, estimulan y producen. Apoyado en referenciales teóricos ligados a la micropolítica y a la subjetividad, este texto utiliza la autoetnografía como método. Con narrativas autoetnográficas interrogo en qué medida las relaciones académicas - comprendidas como procesos de subjetivación - pueden contribuir a la naturalización de situaciones que amenazan la salud y ponen en peligro las vidas de docentes, estudiantes, técnicos, funcionários y demás participantes de la Academia. ¿Qué ya naturalizamos y ni siquiera cuestionamos? ¿Qué estimulamos con nuestras actitudes y relaciones? ¿Qué modos de gestionar la universidad construimos? ¿Qué estimulan estos modos de gestionar la educación superior? ¿Estamos educando para que se tolere lo intolerable?
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