Mulheres rurais e empoderamento feminino
Vivências de estágio em espaços não escolares
DOI:
https://doi.org/10.30715/doxa.v24iesp.1.18177Palavras-chave:
Empoderamento feminino, Ruralidades feministas, Equidade de gêneroResumo
O presente estudo tem como objetivo refletir a importância do empoderamento feminino para a potencialização e o fortalecimento, sobretudo, individual, social e econômico das mulheres. Nessa perspectiva, foi desenvolvida uma pesquisa de caráter qualitativo com a utilização das narrativas autobiográficas, a partir das atividades desenvolvidas no estágio em espaços não escolares. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados: a observação e o diário de bordo. Sendo assim, a pesquisa foi realizada no perímetro rural do município de Campo Formoso - Bahia. E, no tocante às colaboradoras da pesquisa, foram um grupo de mulheres que residem em Limoeiro. Para o aprofundamento teórico, busquei fundamentação nos/as seguintes autores/as: Minayo (2004), Souza (2006), Davis (2016), Gohn (2007, 2010), Hooks (2018), Tiburi (2018), Louro (1997), Pimenta e Lima (2004) dentre outros/as. O estudo sinalizou que as discussões acerca dessa temática precisam permear todos os espaços e cenários possíveis, uma vez que se tratam de questões que envolvem o bem-estar e a qualidade de vida, sobretudo, das mulheres.
Downloads
Referências
BARREIRO, I. M. F.; GEBRAN, R. A. Práticas de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Avercamp, 2006.
BATLIWALA, S. The meaning of women’s empowerment: new concepts from action. In: SEN, G.; GERMAIN, A.; CHEN, L. C. (eds.). Population policies reconsidered: health, empowerment and rights. Boston: Harvard University Press, 1994.
BIROLI, F. Gênero e desigualdades: os limites da democracia no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018.
BRANDÃO, C. R. O que é educação? São Paulo: Paz e Terra, 2013.
CONTE, I. I. Retalhos de História das Mulheres Camponesas. Revista Semina, v. 8, n. 2, 2009.
DAVIS, A. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
DUBAR, C. Para uma teoria sociológica da identidade: Em A socialização. Porto: Porto Editora, 1997.
FALKEMBACH, E. M. F. Diário de campo: um instrumento de reflexão. Contexto e educação, n. 7, 1987. Disponível em: http://www.unirio.br/cchs/ess/Members/silvana.marinho/disciplina-instrumentos-e-tecnicas-de-intervencao/unid-2-instrumentos-de-conhecimento-intervencao-e-registro/texto-7-falkembach-elza-maria-fonseca-diario-de-campo-um-instrumento-de-reflexao-in-contexto-e-educacao-no-7-jui-inijui-1987/at_download/file. Acesso em: 17 out. 2022.
FARIA, N. Economia feminista e agenda de lutas das mulheres no meio rural. In: BUTTO, A. (org.). Estatísticas Rurais e a Economia Feminista: um olhar sobre o trabalho das mulheres. Brasília, DF: MDA, 2009.
FARIA, N.; NOBRE, M. (org.). Gênero e desigualdade. São Paulo: SOF, 1997.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 56. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014.
GADOTTI, M. A questão da educação formal/não-formal. In: DROIT À L ́EDUCATION: SOLUTION À TOUS LES PROBLÈMES OU PROBLÈME SANS SOLUTION? 2005, Sion. Anais [...]. Sion: Institut international des droits de l’enfant, 2005.
GOHN, M. G. Educação não-formal e cultura política. São Paulo: Cortez, 2007.
GOHN, M. G. Educação não formal e o educador social: atuação no desenvolvimento de projetos sociais. São Paulo: Cortez, 2010.
HOOKS, B. O feminismo é para todo mundo: Políticas arrebatadoras. 1. ed. Rio de Janeiro: Rosa tempos, 2018.
LERNER, G. A Criação do Patriarcado: História da opressão das mulheres pelos homens. São Paulo: Cultrix, 2019.
LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e Pedagogos: para que? São Paulo: Cortez, 2010.
LIMA, M. S. L. Reflexões sobre o estágio/ prática de ensino na formação de professores. Rev. Diálogo Educ., v. 8, n. 23, p. 195-205, jan./abr. 2008. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?pid=S1981-416x2008000100012&script=sci_abstract. Acesso em: 17 out. 2022.
LIMA, M. S. L. Estágio e aprendizagem da profissão docente. Brasília, DF: Líder Livro, 2012.
LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós-estruturalista. Rio de Janeiro: Vozes, 1997.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MINAYO, M. C. S. Pesquisa social, teoria, método e criatividade. 24. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
MINAYO, M. C. S. Técnicas de pesquisa: entrevista como técnica privilegiada de comunicação. In: MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12. ed. São Paulo: Hucitec, 2010.
OLIVEIRA, R. D. Elogio da diferença: o feminino emergente. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1999.
PERROT, M. Os excluídos da história: operários, mulheres e prisioneiros. Tradução: Denise Bottman. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
PERROT, M. Minha história de Mulheres. São Paulo: Contexto, 2007.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.
PIMENTA, S. G. O Estágio na Formação do Professor: unidade teoria e prática? 11. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
RIOS, P. P. S. Estágio docente em espaços não escolares: narrativas de formação no curso de pedagogia. Revista Debates em Educação, v. 12, n. esp. 2, p. 213-231, 2020. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/ojs2-somente-consulta/index.php/debateseducacao/article/view/10213/pdf. Acesso em: 13 mar. 2023.
RIOS, P. P. S. O estranho que habita em mim: subjetivações de gênero na educação. Curitiba, PR: CRV, 2022.
SCOTT, J. História das mulheres. In: BURKE, P. (org.). A Escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, 1992.
SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 1, n. 2, p. 71-99, jul./dez. 1995. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721. Acesso em: 18 jun. 2022.
SOUZA, E. C. S. (org.). Autobiografias, Histórias de vida e Formação: pesquisa e ensino. Porto Alegre, RS: EDIPUCRS; Salvador, BA: EDUNEB, 2006.
TIBURI, M. Feminismo em comum: para todas, todes e todos. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educação
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da Doxa. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial.