A representatividade do salto alto

Autores

  • Renan Martins da Conceição Attab Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara – SP https://orcid.org/0000-0001-9059-1331
  • Priscila da Silva Fernandes Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara – SP

DOI:

https://doi.org/10.22633/rpge.v24iesp3.14277

Palavras-chave:

Salto Alto, Fetiche, Poder.

Resumo

Esse trabalho tem por objetivo compreender como o salto alto esteve presente por tanto tempo no processo evolutivo sociocultural, abordando as consequências que esse tipo de calçado produzia, principalmente no ambiente de trabalho, desmitificando o poder de fascinação que ele provoca nas mulheres e compreender a questão do fetiche masculino com relação a esse objeto. Como metodologia, foi realizada uma pesquisa na qual se analisou fatos históricos, blogs e artigos científicos para o desenvolvimento teórico. Como resultado, obteve-se que o uso do salto alto no cotidiano pode ser muito prejudicial à coluna e às pernas da mulher e que o uso desse calçado é fruto de uma cultura machista, fundamentada no fetichismo do imaginário masculino.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Renan Martins da Conceição Attab, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara – SP

Mestrando no Programa de Pós-graduação em Educação Sexual.

Priscila da Silva Fernandes, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara – SP

Mestranda no Programa de Pós-graduação em Educação Sexual.

Referências

BARREIROS, I. Pé de lótus mulheres chinesas fraturavam os próprios pés para conseguirem casar. UOL Aventuras da História, 23 ago. 2019. Disponível em: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-pe-de-lotus-quando-mulheres-chinesas-fraturavam-os-proprios-pes-para-casar.phtml Acesso em: 12 jun. 2020.

BOTTERO. Salto alto: conheça a história do sapato queridinho das mulheres. Blog Bottero, 1 jun. 2018. Disponível em: https://bottero.net/blog/dicas/historia-sapatos-salto-alto/. Acesso em: 15 jun. 2020.

BRANCHINE JOSEFINA, V. O discurso do salto alto. Brasília, DF: Centro universitário de Brasília, maio 2006. Disponível em: https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/123456789/1836/2/20277557.pdf. Acesso em: 14 jun. 2020.

BUSATO, C. Visões do consumo: um diálogo com o mundo. Prosa UNIDERP, v. 1, n. 1, p. 161-172, set. 2001.

BRITO ALMEIDA, G. Uma análise acerca da hegemonia dos sapatos de saltos altos ao longo da história. In: 9º Colóquio: moda fortaleza. 2013. Disponível em:

https://silo.tips/download/uma-analise-acerca-da-hegemonia-dos-sapatos-de-saltos-altos-ao-longo-da-historia Acesso em: 10 jun. 2020

CUNHA, K. Desmestificando o salto alto no trabalho. Blog do uniforme inteligente, 26 abr. 2018. Disponível em: http://blog.styl.com.br/2018/04/26/desmistificando-o-salto-alto-no-trabalho/. Acesso em: 10 jun. 2020.

DEBORD, G. A sociedade do espetáculo: comentários sobre a sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2000.

ESTEVÃO MARIA, I. Salto alto: as curiosidades em torno da peça símbolo da feminilidade. Blog Metrópoles, 28 ago. 2018. Disponível em: https://www.metropoles.com/colunas-blogs/ilca-maria-estevao/salto-alto-historia-curiosidades. Acesso em: 06 jun. 2020.

FOUCAULT, M. A ordem do discurso. 12. ed. São Paulo: Loyola, 2005.

FREUD, S. Um caso de histeria, três ensaios sobre a teoria da sexualidade e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 200. v. VII. p. 1901-1905.

FREUD, S. Fetichismo: [1927]. In: Escritos sobre a psicologia do inconsciente. Fetichismo (1927). Rio de Janeiro: Imago, 2007. v. III. p. 1923-1940.

GONZAGA, L. M. O salto alto na história. Blog Márcia Peltier. Disponível em: http://www.marciapeltier.com.br/o-salto-alto-na-historia/#:~:text=Nobres%20aderiram%20em%20massa%20ao,caminhar%20no%20cal%C3%A7amento%20de%20pedras. Acesso em: 5 jun. 2020

HANCOCK, R. J. Porque os homens deixaram de usar saia, salto alto e peruca. El País, 2 jan. 2018. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/25/cultura/1516881949_162680.html

Acesso em: 05 jun. 2020.

KAETSU TERCI, S.; LANCHI HANCKE, C. A.; PEPECE COUTINHO, M. O. O significado do uso salto alto no ambiente de trabalho. RAIMED – Revista de Administração IMED, v. 5, n. 3, p. 269-276, set./dez. 2015.

LACAN, J. O seminário: livro 4, a relação de objeto. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1995.

MARRETO, J. Quem inventou o salto alto? Área da Mulher, 16 abr. 2018. Disponível em: https://areademulher.r7.com/curiosidades/quem-inventou-o-salto-alto/. Acesso em: 6 jun. 2020.

MYLIUS, M. S. É preciso conhecer um calçado. Tecnicouro, n.1, p. 10-18, jan. 1998.

ORLANDI, E. P. As formas do silêncio: no movimento dos sentidos. Campinas: Editora da UNICAMP, 1992.

OUROFINO, A. G. O fetiche na fotografia de moda e a representação feminina: editoriais da revista vogue brasil de 2007 a 2011. Revista Linhas, Florianópolis, v. 16, n. 32, p. 221-245, set./dez. 2015. Disponível em: https://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/view/1984723816322015221. Acesso em: 14 jun. 2020.

PINTO, M. J. Comunicacão e discurso. 2. ed. São Paulo: Hacker Editores, 2002.

RBS. Consumidores exigentes e tecnologias avançadas ditam as regras do sapato do futuro. Grupo RBS-RS 2013. Disponível em: http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/variedades-sc/19,0,2861401,Consumidores-exigentes-e-tecnologias-avancadas-ditam-as-regras-do-sapato-do-futuro.html. Acesso em: 16 jun. 2020.

RAMOS, K. F. A. Sedução e desejo: representações da mulher nos anúncios de perfumes femininos. Orientadora: Susana Madeira Dobal Jordan. 2006. 144 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2006.

RIBEIRO, P. R. M.; MONTEIRO, S. A. S. Avanços e retrocessos da educação sexual no Brasil: apontamentos a partir da eleição presidencial de 2018. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, p. 1254-1264, jun., 2019. ISSN 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v14iesp.2.12701

SELLERS, T. Introdução. In: KRAFFT-EBING, R. V. Psychopathia sexualis: as histórias de caso. Trad. Claudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

STEELE, V. Fetiche: moda, sexo & poder. Trad. Alexandre Abranches Jordão. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

TADEU, P. Uma feminista pode usar salto? Diário de Notícias, 14 nov. 2017. Disponível em: https://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/pedro-tadeu/uma-feminista-pode-usar-saltos-altos-8914754.html. Acesso em: 6 jun. 2020.

Publicado

28/12/2020

Como Citar

ATTAB, R. M. da C.; FERNANDES, P. da S. A representatividade do salto alto. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 24, n. esp3, p. 1793–1808, 2020. DOI: 10.22633/rpge.v24iesp3.14277. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/14277. Acesso em: 4 out. 2024.