A representatividade do salto alto

Autores

  • Renan Martins da Conceição Attab Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara – SP https://orcid.org/0000-0001-9059-1331
  • Priscila da Silva Fernandes Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara – SP

DOI:

https://doi.org/10.22633/rpge.v24iesp3.14277

Palavras-chave:

Salto Alto, Fetiche, Poder.

Resumo

Esse trabalho tem por objetivo compreender como o salto alto esteve presente por tanto tempo no processo evolutivo sociocultural, abordando as consequências que esse tipo de calçado produzia, principalmente no ambiente de trabalho, desmitificando o poder de fascinação que ele provoca nas mulheres e compreender a questão do fetiche masculino com relação a esse objeto. Como metodologia, foi realizada uma pesquisa na qual se analisou fatos históricos, blogs e artigos científicos para o desenvolvimento teórico. Como resultado, obteve-se que o uso do salto alto no cotidiano pode ser muito prejudicial à coluna e às pernas da mulher e que o uso desse calçado é fruto de uma cultura machista, fundamentada no fetichismo do imaginário masculino.

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Biografia do Autor

Renan Martins da Conceição Attab, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara – SP

Mestrando no Programa de Pós-graduação em Educação Sexual.

Priscila da Silva Fernandes, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara – SP

Mestranda no Programa de Pós-graduação em Educação Sexual.

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Publicado

28/12/2020

Como Citar

ATTAB, R. M. da C.; FERNANDES, P. da S. A representatividade do salto alto. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 24, n. esp3, p. 1793–1808, 2020. DOI: 10.22633/rpge.v24iesp3.14277. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/14277. Acesso em: 20 abr. 2024.