Do Facebook® ao Instagram®
adaptando o projeto “adote uma bactéria” sob a perspectiva da teoria da aprendizagem conectivista
DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v29i00.20732Palavras-chave:
Aprendizagem ativa, Adote uma Bactéria, Ensino de microbiologia, Ambientes virtuais de aprendizagem, Mídias sociaisResumo
Em 2013, o projeto “Adote uma Bactéria” foi criado para engajar estudantes em microbiologia por meio de postagens personalizadas no Facebook®. Com mudanças nas preferências de uso de redes sociais, migrou posteriormente para o Instagram®. Este estudo analisa o impacto pedagógico dessa transição entre estudantes de Ciências Biomédicas do ICB-USP matriculados em uma disciplina introdutória de bacteriologia. Como metodologia de aprendizagem ativa, aplicaram-se questionários voluntários e anônimos: antes da disciplina (Q1), após seu término (Q2) e cinco meses depois (Q3), para avaliar conhecimento prévio, adquirido e retido. Os dados coletados ao longo de três anos foram analisados por categorização temática, tabelas de frequência e pelo Índice de Diversidade de Shannon. Os resultados indicaram que o Instagram® promoveu maior aprendizado, evidenciado pelo uso ampliado de terminologia bacteriológica e por valores superiores do Índice de Shannon. Assim, o projeto mantém eficácia em diferentes plataformas digitais, fortalecendo a aprendizagem ativa em microbiologia atualmente.
Downloads
Referências
Al-Bahrani, A., & Patel, D. (2015, 2 de janeiro). Incorporating Twitter, Instagram, and Facebook in economics classrooms. The Journal of Economic Education, 46(1), 56–67.
Alammary, A., Sheard, J., & Carbone, A. (2014). Blended learning in higher education: Three different design approaches. Australasian Journal of Educational Technology, 30(4). https://doi.org/10.14742/ajet.693
Andreassen, C. S., Torsheim, T., Brunborg, G. S., & Pallesen, S. (2012). Development of a Facebook Addiction Scale. Psychological Reports, 110(2), 501–517. https://doi.org/10.2466/02.09.18.PR0.110.2.501-517
Armellini, B. R. C., La Luna, A., Bueris, V., Pinto de Almeida, A., Moraes Tamais, A., Krzyzanowski, F., et al. (2021). Comparison of hybrid learning and remote education in the implementation of the “Adopt a Microorganism” methodology. PLOS ONE, 16(11), e0248906. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0248906
Ausubel, D. P. (1963). The psychology of meaningful verbal learning: An introduction to school learning. Grune & Stratton.
Bacich, L., & Tanzi Neto, A. F. (2015). Ensino híbrido. Penso Editora.
Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Edições.
Barroqueiro, C. H., & Amaral, L. H. (2012). O uso das tecnologias da informação e da comunicação no processo de ensino-aprendizagem dos alunos nativos digitais nas aulas de física e matemática. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 2(2), 123–143.
Bonk, C. J., & Graham, C. R. (2012). The handbook of blended learning: Global perspectives, local designs. John Wiley & Sons.
Botte, D. A. C., et al. (2014). Microbiologia no ensino superior: “Adote uma bactéria”. Microbiol Foco, 23(5), 5–9.
Brady, K. P., Holcomb, L. B., & Smith, B. V. (2010). The use of alternative social networking sites in higher educational settings: A case study of the e-learning benefits of Ning in education. Journal of Interactive Online Learning, 9(2).
Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação. (2018). TIC domicílios 2018. https://www.cetic.br/media/analises/tic_domicilios_2018_coletiva_de_imprensa.pdf
Delors, J., et al. (2000). Educação: Um tesouro a descobrir: Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Cortez.
Downes, S. (2012). Connectivism and connective knowledge: Essays on meaning and learning networks. https://www.oerknowledgecloud.org/archive/Connective_Knowledge-19May2012.pdf
Dunn, L. (2013, January 1). Teaching in higher education: Can social media enhance the learning experience?
Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Paz & Terra.
Goldie, J. G. S. (2016). Connectivism: A knowledge learning theory for the digital age? Medical Teacher, 38(10), 1064–1069. https://doi.org/10.3109/0142159X.2016.1173661
Greenhow, C., & Lewin, C. (2016). Social media and education: Reconceptualizing the boundaries of formal and informal learning. Learning, Media and Technology, 41(1), 6–30. https://doi.org/10.1080/17439884.2015.1064954
Joseph, M. A. (2025). Instagram Reels improve students’ knowledge, motivation, perception, and satisfaction with anatomy and physiology. Anatomical Sciences Education, 16(6), 1187–1196. https://doi.org/10.1002/ase.70039
Karlsen, R., & Enjolras, B. (2016). Styles of social media campaigning and influence in a hybrid political communication system. The International Journal of Press/Politics, 21(3), 338–357. https://doi.org/10.1177/1940161216645335
Kuss, D. J., & Griffiths, M. D. (2015). Social networking sites and addiction: Ten lessons learned. International Journal of Environmental Research and Public Health, 12(3), 1286–1306. https://doi.org/10.3390/ijerph120301286
Liu, M. B., Xu, S. R., He, Y., Deng, G. H., Sheng, H. F., Huang, X. M., et al. (2013). Diverse vaginal microbiomes in reproductive-age women with vulvovaginal candidiasis. PLOS ONE, 8(11), e79812. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0079812
Longhurst, G. J., Stone, D. M., Dulohery, K., Scully, D., Campbell, T., & Smith, C. F. (2020). Strength, weakness, opportunity, threat (SWOT) analysis of the adaptations to anatomical education in the United Kingdom and Republic of Ireland in response to the Covid-19 pandemic. Anatomical Sciences Education, 13(3), 301–311. https://doi.org/10.1002/ase.1967
McCay-Peet, L., & Quan-Haase, A. (2017). What is social media and what questions can social media research help us answer? In The SAGE handbook of social media research methods (pp. 13–26). SAGE Publications.
Morán, J. (2015). Mudando a educação com metodologias ativas. In Coleção Mídias Contemporâneas: Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens (Vol. 2, pp. 15–33).
Nguyen-Kim, H., Bouvier, T., Bouvier, C., Doan-Nhu, H., Nguyen-Ngoc, L., Rochelle-Newall, E., et al. (2014). High occurrence of viruses in the mucus layer of scleractinian corals. Environmental Microbiology Reports, 6(6), 675–682.
Noor, S., Ali, M. N., & Husnine, S. M. (2020). Performance of online classes in Lahore, Pakistan during Covid-19. Performance Improvement, 59(9), 33–42.
Orr, E. S., Sisic, M., Ross, C., Simmering, M. G., Arseneault, J. M., & Orr, R. R. (2009, June). The influence of shyness on the use of Facebook in an undergraduate sample. CyberPsychology & Behavior, 12(3), 337–340.
Piaget, J., Corda, A., & Ceruti, M. (1993). L’epistemologia genetica. G. Laterza.
Piantola, M. A. F., Moreno, A. C. R., Matielo, H. A., Taschner, N. P., Cavalcante, R. C. M., Khan, S., et al. (2018). Adopt a Bacterium – An active and collaborative learning experience in microbiology based on social media. Brazilian Journal of Microbiology, 49(4), 942–948.
Rabello, C. R. L. (2015, September). Interação e aprendizagem em sites de redes sociais: Uma análise a partir das concepções sócio-históricas de Vygotsky e Bakhtin. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, 15(3), 735–760. https://www.scielo.br/j/rbla/a/J9Dx6TbH3NSBY5tzCvCbRNk/?lang=pt&format=pdf
Rodrigues Hoffmann, A., Patterson, A. P., Diesel, A., Lawhon, S. D., Ly, H. J., Stephenson, C. E., et al. (2014). The skin microbiome in healthy and allergic dogs. PLOS ONE, 9(1), e83197. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0083197
Santos, R. A., & Campos, T. C. (2013). Redes sociais na educação: Uso do Facebook no estudo de trigonometria no triângulo retângulo. IFF.
Santini, L., Belmaker, J., Costello, M. J., Pereira, H. M., Rossberg, A. G., Schipper, A. M., et al. (2017). Assessing the suitability of diversity metrics to detect biodiversity change. Biological Conservation, 213, 341–350.
Shannon, C. E., & Weaver, W. (1949). The mathematical theory of communication. University of Illinois Press.
Siemens, G. (2004). Connectivism: A learning theory for the digital age. International Journal of Instructional Technology and Distance Learning, 2. http://www.itdl.org/Journal/Jan_05/article01.htm
Solehudin, R. H., & Darmayanti, R. (2018). Does token economy behaviour modification affect young children’s discipline? Jurnal Caksana: Pendidikan Anak Usia Dini, 1(2), 202–215.
Souza, P. R. de, & Andrade, M. do C. F. de. (2016). Modelos de rotação do ensino híbrido: Estações de trabalho e sala de aula invertida. Revista E-Tech: Tecnologias para Competitividade Industrial, 9(1), 3–16.
Turel, O., Serenko, A., & Giles, P. (2011). Integrating technology addiction and use: An empirical investigation of online auction users. MIS Quarterly, 35(4), 1043–1061.
United Nations Conference on Trade and Development. (2017). Information economy report: Digitalization, trade and development. https://unctad.org/system/files/official-document/ier2017_en.pdf
Vogel, E. A., et al. (2014). Social comparison, social media, and self-esteem. Psychology of Popular Media Culture, 3(4), 206–222.
Vygotsky, L. (1978). Mind in society: The development of higher psychological processes. Harvard University Press.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista on line de Política e Gestão Educacional

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da Revista on line de Política e Gestão Educacional. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial Científica.


