Processos responsivos no desenho, implementação e avaliação de programas na área da melhoria da qualidade da convivência escolar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.3.16960

Palavras-chave:

Responsividade, Convivência, Programas, Políticas públicas

Resumo

Responsividade significa, de forma intencional, criar condições para continuamente escanear e analisar situações e processos, escutar expectativas, opiniões e necessidades das pessoas que recebem ou implementam um programa e, da maneira mais aberta, ágil e potente possível, reagir, modificar ações, incluir novos atores, convidar à participação e construir coletivamente um programa melhor para todos e para cada contexto. O objetivo desse artigo é discutir contribuições do processo responsivo em programas complexos, assim como descrever tipos e níveis de responsividade como os utilizados no programa “A Convivência Ética na Escola”, facilitando a transposição para programas de mais larga escala e políticas públicas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cesar Augusto Amaral Nunes, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas – SP – Brasil

Pesquisador associado no Grupo “Ética, Democracia e Diversidade” do Instituto de Estudos Avançados. Doutorado em Física Teórica. Pós-doutorado (USP).

Telma Pileggi Vinha, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas – SP – Brasil

Professora da Faculdade de Educação e coordenadora do Grupo “Ética, Democracia e Diversidade” do Instituto de Estudos Avançados. Doutorado em Educação.

Soraia Berini Campos, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara – SP – Brasil

Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Mora (GEPEM). Mestranda em Educação.

Referências

ALARCÃO, I. Reflexão crítica sobre o pensamento de D. Schön e os programas de formação de professores. Revista da Faculdade de Educação, São Paulo, v. 22, n. 2, p. 11–42, 1996. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rfe/article/view/33577. Acesso em: 15 fev. 2020.

ANDREWS, M.; PRITCHETT, L.; WOOLCOCK, M. Building State Capability: Evidence, Analysis, Action. Oxford: Oxford University Press, 2017. Disponível em: https://library.oapen.org/handle/20.500.12657/31857. Acesso em: 21 dez. 2020.

BRYSON, J. M. et al. Leading Social Transformations: Creating Public Value and Advancing the Common Good. Journal of Change Management, v. 21, n. 2, p. 180–202, 2021. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/14697017.2021.1917492. Acesso em: 09 jul. 2020.

CAMPOS, S. B. A responsividade no Programa “A Convivência Ética na Escola”: um olhar para a transformação. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2020.

DELORS, J. Learning: The Treasure within. Paris: Unesco, 1998.

ELMORE, R. F. Getting to Scale with Good Educational Practice. Harvard Educational Review, v. 66, n. 1, p. 1–27, 1996. Disponível em: https://meridian.allenpress.com/her/article-abstract/66/1/1/31675/Getting-to-Scale-with-Good-Educational-Practice. Acesso em: 23 jul. 2020.

FISHMAN, B. et al. Design-based implementation research: An emerging model for transforming the relationship of research and practice. National Society of the Study of Educaiton, v. 112, n. 2, p. 136–156, 2013. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/016146811311501415. Acesso em: 13 ago. 2020.

HABERMAS, J. Consciência moral e agir comunicativo. 2 ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.

INDEPENDENT GROUP EVALUATION. The World Bank Group Outcome Orientation at the Country LevelThe World Bank Group Outcome Orientation at the Country Level. Nova Hampshire: World Bank, 2020.

LIPSKY, M. Street-level bureaucracy: Dilemmas of the individual in public services. Russell New York: Sage Foundation, 2010.

MATLAND, R. E. Synthesizing the Implementation Literature: The Ambiguity-Conflict Model of Policy Implementation. Journal of Public Administration Research and Theory, v. 5, n. 2, p. 145–174, 1995. Disponível em: https://academic.oup.com/jpart/article-abstract/5/2/145/880350?login=false. Acesso em: 09 maio 2021.

MAZZUCATO, M. Mission-oriented innovation policies: Challenges and opportunities. Industrial and Corporate Change, v. 27, n. 5, p. 803–815, 2018. Disponível em: https://academic.oup.com/icc/article/27/5/803/5127692?login=true. Acesso em: 13 abr. 2020.

MORIN, E. Ensinar a viver: Manifesto para mudar a educação. Porto Alegre: Meridional/ Sulina, 2015.

NUNES, C. A. A.; VINHA, T. P. Large scale principle-based transformations with embedded knowledge building processes. Singapore: Knowledge Building Summer Institute, 2016.

PATTON, M. Q. Developmental evaluation: Applying complexity concepts to enhance innovation and use. New York: Guilford Publications, 2010.

PERKINS, D. What is Understanding? In: WISKE, M. S. Teaching for Understanding. Linking Research with Practice. The Jossey-Bass Education Series, 1998.

PELLIZZONI, L. The myth of the best argument: Power, deliberation and reason. The British Journal of Sociology, v. 52, n. 1, p. 59–86, 2001. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1080/00071310020023037. Acesso em: 09 fev. 2021.

REIMERS, F. M. Educating Students to Improve the World. Singapore: SpringerBriefs in Education, 2020. Disponível em: https://library.oapen.org/handle/20.500.12657/37361. Acesso em: 16 set. 2021.

RITTEL, H. W. J.; WEBBER, M. M. Dilemmas in a general theory of planning. Policy Sciences, v. 4, n. 2, p. 155–169, 1973. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/bf01405730. Acesso em: 16 out. 2021.

SELMAN, R. L. Level of Social Perspective Taking and the Development of Empathy in Children: Speculations from a Social‐Cognitive Viewpoint. Journal of Moral Education, v. 5, n. 1, p. 35–43, 2006. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/0305724750050105. Acesso em: 09 nov. 2021.

SINEK, S. The infinite game. Londres: Penguin, 2019.

SNOWDEN, D. J.; BOONE, M. E. A Leader’s Framework for Decision Making. Cambridge: Harvard Business School Publishing, 2007. Disponível em: https://www.systemswisdom.com/sites/default/files/Snowdon-and-Boone-A-Leader's-Framework-for-Decision-Making_0.pdf. Acesso em: 22 jun. 2021.

SNOWDEN, D.; GREENBERG, R.; BERTSCH, B. Cynefin weaving sense-making into the fabric of our world. Singapure: Cognitive Edge Pte, 2020.

SØRENSEN, E.; TORFING, J. Radical and disruptive answers to downstream problems in collaborative governance? Public Management Review, v. 23, n. 11, p. 1–22, 2021. Disponível em: 15 nov. 2021.

STAKE, R. E. Standards-Based & Responsive Evaluation. Thousand Oaks: Sage Publicarions, 2004.

STUFFLEBEAM, D. Evaluation Models. New Directions for Evaluation, v. 2001, n. 89, p. 7–98, 2001. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1002/ev.3. Acesso em: 23 jun. 2021.

UNESCO. Reimagining our futures together: A new social contract for education. Paris: UNESCO, 2021.

VINHA, T. P. et al. Da escola para a vida em sociedade: O valor da convivência democrática. Americana: Adonis, 2017.

VINHA, T. P. et al. Avaliação responsiva em transformações profundas: O caso do programa Jovem de Futuro. São Paulo: Instituto Unibanco, 2020.

VINHA, T. P. et al. A educação para o desenvolvimento da autonomia e a militarização das escolas públicas: Uma análise da psicologia moral. In: ABRAMOVAY, M.; FIGUEIREDO, E.; SILVA, A. P.; SALES, M. V. (org.). Reflexões sobre convivências e violências nas escolas. 1. ed. Brasília, DF: FLACSO, 2021a.

VINHA, T. P. et al. Sustentabilidade em programas educacionais: Elementos para sua construção. São Paulo: Instituto Unibanco, 2021b.

VINHA, T. P.; NUNES, C. A. A.; TOGNETTA, L. R. P. Convivência ética: Um programa de transformação em escolas públicas. In: ASSIS, O. Z. M. (org.). A educação do século XXI à luz do construtivismo piagetiano. Campinas: FE/Unicamp, 2018.

Publicado

01/07/2022

Como Citar

AMARAL NUNES, C. . A. .; VINHA, T. P. .; CAMPOS, S. B. Processos responsivos no desenho, implementação e avaliação de programas na área da melhoria da qualidade da convivência escolar. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp.3, p. e022099, 2022. DOI: 10.22633/rpge.v26iesp.3.16960. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/16960. Acesso em: 19 abr. 2024.