O que esperam de nós? Das expectativas indivudualizantes às práticas ético-políticas em psicologia escolar e educacional
DOI :
https://doi.org/10.30715/doxa.v21i1.12048Mots-clés :
Psicologia escolar e educacional, Intervenção socioeducacional, Bons encontros.Résumé
O presente artigo foi desenvolvido a partir de uma experiência prática em Estágio Básico, vinculada ao componente curricular “Planejamento e Intervenções Socioeducacionais”, em um curso de Psicologia. A intervenção, resultado do estudo teórico e metodológico sobre a produção de “bons encontros” (NOVIKOFF; CAVALCANTI, 2015) no que se refere à percepção do Eu e do Outro, ocorreu favorecendo os processos comunicacionais e de autopercepção em um grupo do 4º Ano do Ensino Fundamental de uma Escola Pública. Discutimos neste artigo as expectitivas do trabalho dos psicólogos nas escolas, comumente associado a uma cultura institucional individualizadora, e os desafios da instauração de uma modalidade de atuação profissional tramada por princípios ético-estético-político. Concluímos que o que se espera dos psicólogos na escola é a (re)produção de intervenções clínico-terapêutucas, voltadas para o ajuste, adaptação e normatização das crianças e seus processos de aprendizagem.
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