Educação antirracista pelos ativismos dos canais Spartakus Santiago e Papo de Preta

Autores

Palavras-chave:

Ciberativismo. Escola. Identidade. Lei 10.639/2003. Youtubers negros

Resumo

O estudo investiga a possibilidade de os canais Spartakus Santiago (2007) e Papo de Preta (2015) se tornarem ambientes formativos para a educação antirracista, com possíveis repercussões no estado de Mato Grosso. Utilizando uma abordagem qualitativa e métodos de pesquisa documental, a investigação emprega a técnica de análise temática, que faz parte do método de análise de conteúdo. Os resultados revelam que esses canais, devido às suas configurações políticas, promovem a aprendizagem e funcionam como ambientes formativos. Isso se deve ao fato de se alinharem com os principais documentos que regem a educação para as relações étnico-raciais no Brasil.

https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.1942801

 

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Biografia do Autor

Simonia Souza do Nascimento, Secretaria de Estado e Educação (SEDUC-MT), Porto dos Gaúchos, MT, Brasil

SEDUC-MT: Professora, Secretaria de Estado e Educação, E.E. Escola José Cleto Giehl, Porto dos Gaúchos – MT – Brasil.

Paulo Alberto dos Santos Vieira, Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Programa de Pós-graduação em Educação, Cáceres, MT, Brasil

IFMT: Assistente social, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, Campus Juína-MT, Brasil.

Alessandra Ferreira Mota, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), Campus Juína, MT, Brasil

UNEMAT: Professor, Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus Cáceres, Programa de Pós-graduação em Educação , Cáceres-MT, Brasil.

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Publicado

30/12/2024

Como Citar

NASCIMENTO, S. S. do; VIEIRA, P. A. dos S.; MOTA, A. F. Educação antirracista pelos ativismos dos canais Spartakus Santiago e Papo de Preta. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. esp.3, p. e19428, 2024. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/19428. Acesso em: 14 jan. 2025.