Educação antirracista pelos ativismos dos canais Spartakus Santiago e Papo de Preta
Palavras-chave:
ciberativismo, escola, identidade, lei 10.639/2003, youtubers negrosResumo
O estudo investiga a possibilidade de os canais Spartakus Santiago (2007) e Papo de Preta (2015) se tornarem ambientes formativos para a educação antirracista, com possíveis repercussões no estado de Mato Grosso. Utilizando uma abordagem qualitativa e métodos de pesquisa documental, a investigação emprega a técnica de análise temática, que faz parte do método de análise de conteúdo. Os resultados revelam que esses canais, devido às suas configurações políticas, promovem a aprendizagem e funcionam como ambientes formativos. Isso se deve ao fato de se alinharem com os principais documentos que regem a educação para as relações étnico-raciais no Brasil.
https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.1942801
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