O acúmulo de saberes à educação do pensamento
DOI:
https://doi.org/10.21723/riaee.v4i2.2775Resumo
O presente artigo consiste numa reflexão sobre a extrema valorização atualmente atribuída ao acúmulo de saberes enquanto aquisição de informações, em detrimento de uma educação que priorize a autonomia do pensar e, consequentemente, da emancipação. Pretende-se, portanto, discutir os meios pelos quais este acúmulo se constitui uma exigência e, ao mesmo tempo, uma imposição, influenciando negativamente a ação de pensar dos indivíduos na sociedade contemporânea. Pretende-se também apresentar possíveis caminhos que levem à superação desta problemática e permita atingir um pensar genuíno e emancipador. Para realizar tal intento, recorre-se aos textos dos teóricos frankfurtianos – sobretudo Theodor W. Adorno – e aos de Walter O. Kohan (2005), filósofo da atualidade que aborda as principais idéias dos também filósofos Lipman e Deleuze. Reflete também sobre as maneiras pelas quais a educação poderia articular no processo de irrupção de um pensar autônomo, sem distanciar essa autonomia de um processo reflexivo, crítico e criativo. Conclui-se, ao final, que a educação para o pensar só será possível a partir do reconhecimento das conseqüências da mera valorização do acúmulo de saberes e de como se poderia proporcionar a autonomia do pensamento.Downloads
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