Evaluación a gran escala y Base Nacional Común Curricular (BNCC): dimensiones de la política de contención y liberación en Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22633/rpge.v24iesp1.14018

Palabras clave:

Base Curricular Nacional Común, Política de contención y liberación, Evaluación a gran escala.

Resumen

Este artículo tiene como objetivo desarrollar una reflexión sobre la evaluación a gran escala, a partir de la BNCC (2017; 2018), como dimensión de la política de contención y liberación en Brasil. Con este fin, se discute la relación entre la evaluación a gran escala y la BNCC, teniendo en cuenta el discurso de las organizaciones internacionales, que a su vez maximizan la búsqueda estricta de resultados. De esta manera, la BNCC y sus principales partidarios se presentan para explicar la reforma empresarial en educación y la intencionalidad de la evaluación a gran escala presentada en el documento. Por lo tanto, la observación es que la BNCC expresa la contención / restricción del acceso al contenido científico, así como el control y la estandarización dirigidos a evaluaciones a gran escala a través de la política de liberación de los llamados contenidos socioemocionales como guías para el aprendizaje.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Amanda Melchiotti Gonçalves, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Cascavel - PR

Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Educação.

Dhyovana Guerra, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Cascavel - PR

Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Educação.

Roberto Antonio Deitos, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Cascavel - PR

Professor no curso de Pedagogia e no Programa de Pós-Graduação em Educação. Doutor em Educação (UNICAMP).

Citas

ANPED. A proposta de BNCC do ensino médio: alguns pontos para o debate. Nota da Anped, 2018. Disponível em: http://www.anped.org.br/news/nota-anped-proposta-de-bncc-do-ensino-medio-alguns-pontos-para-o-debate. Acesso em: 09 dez. 2019.

BALL, S. J. Educação Global S. A.: novas redes políticas e o imaginário neoliberal. Trad. Janete Bridon. Ponta Grossa: UEPG, 2014.

BANCO MUNDIAL. Competências e empregos: uma agenda para a juventude. Síntese de constatações, conclusões e recomendações de políticas. Washington, DC, 2018a.

BANCO MUNDIAL. Informe sobre el desarrollo mundial 2018: aprender para hacer realidad la promesa de la educación. Cuadernillo del “Panorama general”. Washington, DC: Banco Mundial, 2018b.

BRASIL. Saeb: histórico. Inep, 2020. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/web/guest/educacao-basica/saeb/historico. Acesso em: 18 mar. 2020.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação Infantil e Ensino Fundamental. Versão final. Brasília: MEC, 2017.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ensino Médio. Versão final.

Brasília: MEC, 2018.

COSTA, M. da C. dos S.; FARIAS, M. C. G. de; SOUZA, M. B. de. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a formação de professores no Brasil: retrocessos, precarização do trabalho e desintelectualização docente. Movimento-Revista de Educação, Niterói, ano 6, n. 10, p. 91-120, jan./jun. 2019.

CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979.

DEITOS, R. A. Políticas públicas: aspectos teóricos-ideológicos e socioeconômicos. Acta Scientiarum Education, Maringá, v. 32, n. 2, p. 209-218, 2010.

DOURADO, L. F. Reforma do Estado e as políticas para a educação superior no Brasil nos anos 90. Educação & Sociedade, Campinas, v. 23, n. 80, p. 234-252, set. 2002.

FIGUEIREDO, I. M. Z. Desenvolvimento, globalização e políticas sociais: um exame das determinações contextuais dos projetos de reforma da educação e saúde brasileiras da última década. 2005. 264 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006.

FREITAS, L. C. A reforma empresarial da educação: nova direita, velhas ideias. 1. ed. São Paulo: Expressão popular, 2018.

GONÇALVES, A. M. Os intelectuais orgânicos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC): aspectos teóricos e ideológicos. 2020. 128 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, 2020.

GUERRA, D. Contenção e liberação na política educacional brasileira: tendências predominantes na Política de Educação Infantil e do Ensino Fundamental (2006-2016). 2020. 150 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, 2020.

LIBÂNEO, J. C. O dualismo perverso da escola pública brasileira: escola do conhecimento para os ricos, escola do acolhimento social para os pobres. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 38, n. 1, p. 13-28, 2012.

MARSIGLIA, A. C. G.; PINA, L. D.; MACHADO, V. de O.; LIMA, M. A Base Nacional Comum Curricular: um novo episódio de esvaziamento da escola no Brasil. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, Salvador, v. 9, n. 1, p. 107-121, abr. 2017.

MÉLO, S. C. B.; ARAGÃO, W. H. Política de avaliação em larga escala: “educação para todos” ou exclusão em nome da “qualidade”? Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 21, n. esp. 2, p. 1152-1164, nov. 2017.

MOVIMENTO PELA BASE NACIONAL COMUM CURRIULAR. Dimensões e Desenvolvimento das Competências Gerais da BNCC: center for curriculum redesign. 2018. Disponível em: http://movimentopelabase.org.br/acontece/competenciasgerais-de-bncc/. Acesso em 19 abr. 2018.

OLIVEIRA, D. A.; DUARTE, A. Política educacional como política social: uma nova regulação da pobreza. Perspectiva, Florianópolis, v. 23, n. 02, p. 279-301, jul./dez. 2005.

OLIVEIRA, Q. C. da S.; COELHO, D.; CASTANHA, A. P. Considerações sobre as avaliações em larga escala no Brasil e o papel dos organismos internacionais: eficiência e produtividade x qualidade. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, n. 19, p. 238-255, jul./dez. 2015.

SANTOS, R. A. Teoria do capital humano: uma análise do caso brasileiro. Análise, Porto Alegre, v. 19, n. 2, p. 18-30, jul./dez. 2008.

SAVIANI, D. O plano de desenvolvimento da educação: análise do projeto do MEC. Educ. Soc., Campinas, v. 28, n. esp. 100, p. 1231-1255, out. 2007.

SHIROMA, E. O.; EVANGELISTA, O. Um fantasma ronda o professor: a mística da competência. In: MORAES, M. C. M. de. Iluminismo às avessas: produção de conhecimento e políticas de formação docente. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. p. 81-98.

SCHULTZ, T. W. O capital humano: investimentos em educação e pesquisa. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.

SCHULTZ, T. W. O valor econômico da educação. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.

TORRIGLIA, P. L. Argentina: políticas de ajuste e paradoxos na educação. In: MORAES, M. C. M. de. Iluminismo às avessas: Produção de conhecimento e políticas de formação docente. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. p. 99-128.

VASCONCELOS, C. R. D.; LEAL, I. O. J.; ARAÚJO, J. A. de Q. C. Nexos entre gestão, avaliação e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) em escolas públicas. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 24 n. 1, p. 55-70, jan./abr. 2020.

ZANARDINI, J. B. Ontologia e avaliação da Educação Básica no Brasil (1990-2007). 2008. 208 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2008.

SHIROMA, E. O.; ZANARDINI, I. M. S. Estado e gerenciamento da educação para o desenvolvimento sustentável: recomendações do capital expressas na Agenda 2030. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 24, n. esp. 1, p. 693-714, ago. 2020.

Publicado

31/07/2020

Cómo citar

GONÇALVES, A. M.; GUERRA, D.; DEITOS, R. A. Evaluación a gran escala y Base Nacional Común Curricular (BNCC): dimensiones de la política de contención y liberación en Brasil. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 24, n. esp1, p. 891–908, 2020. DOI: 10.22633/rpge.v24iesp1.14018. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/14018. Acesso em: 17 jul. 2024.